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  • O Plano Nacional de Formação de Professores conta agora com um guia, que contém respostas para as perguntas mais frequentes. Elaborado pela Diretoria de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o guia é formado por uma parte voltada para os professores e outra para os sistemas de educação, com um total de 43 respostas. Questões como a quantidade de vagas nos cursos ou municípios que participam do plano são encontradas no documento.


    A meta do plano, lançado em 28 de maio deste ano, é formar, até 2012, 330 mil professores que hoje dão aulas sem ter licenciatura ou lecionam em áreas diferentes daquela em que tenham formação. Estão envolvidas na oferta de cursos 82 instituições de educação superior públicas (54 federais e 28 estaduais) e 14 comunitárias e confessionais.


    Os cursos serão oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) — alguns começam neste segundo semestre. Do total de vagas, 52% são oferecidas em cursos presenciais e 48%, a distância.


    O plano consolida a política nacional de formação de professores instituída pelo Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro deste ano, que prevê regime de colaboração entre União, estados e municípios na elaboração de plano estratégico de formação inicial para os profissionais que atuam em escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007.


    O guia, com os documentos destinados a professores e sistemas está disponível na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Para o ministro Mercadante, a tecnologia estará cada vez mais presente nas salas de aula e a parceria com o ITA trará benefícios às escolas (Foto: divulgação/Prefeitura de São José dos Campos)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia de assinatura de convênio entre a prefeitura de São José dos Campos (SP) e o Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São Paulo, nesta sexta-feira, 13. A parceria prevê a capacitação de gestores e professores da rede municipal em novas tecnologias e pode apontar um caminho para um projeto nacional nessa área.

    “Há uma necessidade de começar a experiência digital pelo professor para que ele possa liderar esse processo em sala de aula”, afirmou o ministro. As crianças têm um domínio na área digital muito superior ao dos professores e o objetivo do convênio entre a prefeitura e o ITA é qualificar mestres e gestores para reduzir essa distância.

    Mercadante acredita que a parceria com o ITA vai ajudar a rede municipal a preparar melhor seus professores e diretores. Antes da solenidade de assinatura, ocorrida no auditório Francisco Antônio Lacaz Netto, no ITA, o ministro visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Álvares Gonçalves, de São José dos Campos, que adotou o modelo interativo.

    “É a escola do futuro. Cada vez mais teremos tecnologia em sala de aula”, observou Mercadante. Os alunos usam tablets em aulas interativas, acrescentou.

    O aumento de matrículas nas áreas de física, química, biologia e matemática é outra preocupação do Ministério da Educação. Segundo Mercadante, esse número dobrou nos últimos dez anos: saiu de 6% para 12%. Mas ele defende o estímulo desde o ensino médio para que os alunos se interessem mais por esses campos. “A vocação do brasileiro é a área de humanas, mas precisamos de gente em exatas. Você não constrói um país sem engenheiros.”

    Mercadante propõe que seja elaborado um projeto nacional de formação para o Brasil. “Se o país quer participar da sociedade do conhecimento o nosso desafio é o tecnológico”. Ele acredita que esse é o caminho e que a parceria entre ITA e a Prefeitura de São José dos Campos pode contribuir nessa tarefa. 

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Conciliar trabalho e estudo, vencer distâncias e superar a falta de recursos são desafios enfrentados pela maioria dos 660 professores de escolas rurais do Pará que estão fazendo o curso de licenciatura em educação no campo. O curso é ministrado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, em 12 municípios.

    Vera Figueiredo, professora do instituto, que coordena a licenciatura, relata as dificuldades que esses educadores têm a vencer para estudar. A distância entre o local de trabalho e o polo onde acontece o curso é um problema significativo no Pará, porque a maioria dos deslocamentos é por via fluvial.

    Existem também dificuldades primárias, como não ter dinheiro para comprar caderno e caneta e pagar a passagem de ônibus ou barco, até a má vontade de algumas secretarias municipais de educação para liberá-los a fim de que façam as aulas presenciais, relata a coordenadora. Como a formação é em serviço, outro desafio é passar quatro anos sem férias.

    O modelo da licenciatura em educação no campo compreende fases presenciais que acontecem no período das férias escolares, num polo que congrega vários municípios, além de etapas de estudos e pesquisas que são feitas no restante do ano letivo.

    Na avaliação de Vera Figueiredo, professores que estão no exercício do magistério há dez, 15 anos ou mais, apenas com formação de nível médio, ingressaram na licenciatura com vontade de subir um degrau e não medem esforços para aproveitar essa oportunidade. “A nossa meta”, diz Vera, “é evasão zero e reprovação zero”.

    Um professor que fica doente durante o período em que faz a parte presencial do curso, por exemplo, não perde aquela etapa. Segundo a coordenadora, os colegas da mesma localidade e o instituto se unem para passar os conteúdos e as demais tarefas. “Juntos buscamos soluções.”

    Pelo estado – O Instituto Federal do Pará tem hoje 12 turmas de educadores rurais em cursos de licenciatura. No conjunto, os 660 professores se dividem em turmas de 50 ou 60 alunos, que fazem as aulas presenciais nos polos nos meses de julho a 15 de agosto e de janeiro a 15 de fevereiro de cada ano.

    Cada polo atende cursistas de cinco a seis municípios que ficam no entorno. Atualmente, o instituto tem turmas em Abaetetuba, Altamira, Bragança, Castanhal, Conceição do Araguaia, Marabá, Portel (na Ilha de Marajó), Redenção, São Sebastião da Boa Vista, Santarém, Tomé-Açu e Tucuruí.

    Para ministrar a licenciatura, o instituto construiu parcerias com os municípios e dividiu as tarefas com eles. Cabe ao instituto fazer a formação, criar e oferecer materiais didáticos e pedagógicos, designar professores efetivos dos seus quadros para as aulas, a tutoria e a orientação de atividades e pesquisas na comunidade, certificar os concluintes. É responsabilidade das prefeituras liberar os educadores para as aulas presenciais e oferecer a infraestrutura física do polo.

    O curso no Pará tem 3.360 horas e duração de quatro anos. A licenciatura é multidisciplinar com abordagem em quatro áreas: linguagens e códigos, em que o aluno adquire formação para trabalhar em português, literatura e artes; ciências da natureza e matemática, que capacita para lecionar matemática, química, física e biologia; ciências humanas e sociais, para trabalhar com filosofia, sociologia, história, geografia; ciências agrárias. Professores com essa licenciatura estão habilitados a trabalhar com as séries finais do ensino fundamental e no ensino médio nas escolas rurais.

    Rede– O Instituto Federal do Pará é uma das 32 instituições públicas de ensino superior que aderiram ao Procampo, programa do Ministério da Educação que qualifica professores sem licenciatura que trabalham em escolas rurais. Universidades e institutos recebem recursos do MEC para fazer a formação.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores de língua inglesa da rede pública de ensino brasileira poderão ter capacitação intensiva nos Estados Unidos. A iniciativa é parte do novo programa de certificação lançado nesta quinta-feira, 12. O programa, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, tem inscrições até 27 de setembro.

    Entre os objetivos do novo programa Certificação nos EUA de professores de língua inglesa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública de educação, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países.

    Durante a cerimônia de lançamento e assinatura do termo que celebra a cooperação, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, destacou a bem estabelecida parceria com os EUA. “Trata-se de mais um passo na cooperação muito eficiente que possuímos com os Estados Unidos. Desta vez, um primeiro passo nesse segmento bastante próprio que é o ensino de línguas”, observou.

    A consultora para assuntos de educação da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Adele Ruppe, enfatizou as semelhanças entre os dois países. “O Brasil e os Estados Unidos têm muito em comum, ambos reconhecem a importância da educação para o desenvolvimento dos povos. Sendo o ensino de línguas a melhor maneira de conhecer outras culturas e aproximar nações”, afirmou.

    O programa – O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento.

    Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.

    Este é o primeiro projeto de cooperação internacional estabelecido pela Capes voltado aos profissionais da educação básica. Desde 2007, a Capes ampliou suas atividades e passou a ser responsável não apenas pela pós-graduação stricto sensu, mas pela formação de recursos humanos qualificados para a educação básica.

    Dúvidas e pedidos de informações podem ser encaminhados pelos telefones (61) 2022-6664 ou 6564 ou para os endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A previsão é de que o resultado do programa seja divulgado em novembro.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

    Acesse o edital.
  • Os 526 professores selecionados pelo Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI) vão fazer a formação de 13 de janeiro a 21 de fevereiro de 2014, em diversas universidades norte-americanas. Esses professores de inglês são efetivos em redes públicas da educação básica de 25 das 27 unidades da Federação. Apenas o Acre e Roraima não enviarão educadores para o intercâmbio.

    A capacitação pelo PDPI compreende três modalidades de cursos: desenvolvimento de metodologias, dirigido a professores com conhecimentos avançados na língua inglesa; cursos de aprimoramento em inglês, nos níveis intermediários I e II, para educadores que necessitem melhorar habilidades específicas na língua. Nas três modalidades o curso é intensivo, tem duração de seis semanas, e abrange atividades acadêmicas e culturais.

     

    Essa ação do governo federal, que está sob a responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pretende valorizar os profissionais das redes públicas da educação básica e fortalecer o domínio das habilidades linguísticas – compreender, falar, ler e escrever em inglês – entre outros objetivos.

     

    O Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos integra outras iniciativas do Ministério da Educação que valorizam o magistério público, como os mestrados profissionais criados para qualificar educadores em cada área do conhecimento. Já estão em vigência os mestrados profissionais em matemática, letras e física.

     

    Calendário – O Edital nº 39/2013, que trata do PDPI, traz o calendário das atividades, que compreende desde a inscrição do professor, até os dias de embarque para os Estados Unidos e de retorno ao Brasil. Os próximos prazos a que os 526 educadores selecionados devem ficar atentos são: até 30 de novembro, enviar cópia do passaporte; de 6 a 10 de janeiro de 2014, participar da orientação da pré-partida e concessão do visto de entrada nos Estados Unidos; de 9 a 12 de janeiro de 2014, período de embarque; de 13 de janeiro a 21 de fevereiro, desenvolvimento das atividades nas universidades; de 21 a 23 de fevereiro, retorno ao Brasil.

     

    Para a viagem, o professor terá custeados os itens: passagens aéreas para deslocamentos dentro do Brasil e do Brasil aos Estados Unidos, ida e volta; seguro saúde; alojamento no campus da universidade onde o professor vai estudar; alimentação, taxas escolares, materiais didáticos e ajuda de custos no valor de 500 dólares norte-americanos.


    Ionice Lorenzoni

     

    Confira a relação dos professores selecionados e as unidades da Federação onde trabalham

     

     

     

     

     

     

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.

    Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.

    Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.

    A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.

    O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.

    Pacote - Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.

    Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.

    Ana Guimarães

    Leia também: Educadoras recebem homenagem de Dilma no Palácio do Planalto

  • Instituições de educação superior públicas podem apresentar projetos de qualificação de professores das redes estaduais e municipais que vão trabalhar no programa Projovem Campo Saberes da Terra. O prazo vai até 9 de outubro.


    A Resolução nº 46/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, 25 (seção 1, página 11), oferece às instituições R$ 5,7 mil por cursista a ser qualificado. O tempo de formação deve ser de dois anos — o mesmo do curso dos agricultores no programa Projovem Campo — e somar 3,6 mil horas. No Projovem Campo, agricultores de 18 a 29 anos cursam o ensino fundamental combinado com atividades pedagógicas e formação profissional em agricultura familiar.


    O diretor de educação para a diversidade do Ministério da Educação, Armênio Schmidt, explica que o Projovem Campo é uma ação do governo federal desenvolvida em parceria com as 27 unidades da Federação e universidades públicas. Os estados indicam os professores para os cursos de formação e matriculam os agricultores. As universidades se encarregam da formação. Este ano, os 26 estados e o Distrito Federal podem matricular, no conjunto, 24 mil jovens com ensino fundamental incompleto.


    As verbas para as instituições de educação superior serão repassadas em duas parcelas. A primeira, de 30% do valor global da proposta, logo após a aprovação do projeto; a segunda, seis meses depois. Para participar, as universidades federais devem apresentar termos de cooperação ao MEC. Às instituições estaduais e municipais caberá apresentar projetos específicos na área.


    Despesas com alimentação e hospedagem dos cursistas durante a formação, material de consumo e didático-pedagógico, passagens e despesas de locomoção estão entre os itens que podem ser pagos com as verbas repassadas pelo MEC.


    As propostas de formação de professores devem ser enviadas pelos Correios para Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Coordenação-Geral de Educação do Campo. Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 200. CEP 70.047-900, Brasília, DF. O projeto-base do programa estará disponível na página eletrônica da Secad.


    A íntegra da Resolução nº 46/2009 pode ser consultada na página eletrônica do FNDE.

    Ionice Lorenzoni

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