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  • Maceió — O Ministério da Educação vai liberar todos os recursos necessários para a reconstrução das escolas estaduais e municipais em Alagoas. A garantia foi dada nesta sexta-feira, 9, pelo secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes. Ele esteve no estado para vistoriar as áreas atingidas pelas enchentes de junho e reuniu-se com o governador Teotônio Villela, com o secretário estadual de educação, Rogério Teófilo, prefeitos e secretários municipais de educação.

    As estimativas preliminares indicam a necessidade de recursos de R$ 34 milhões para as escolas estaduais e de R$ 44 milhões para as municipais. O MEC aguarda a finalização dos levantamentos para a edição de medida provisória que libere os recursos. O dinheiro será repassado de forma direta para conta específica da secretaria da educação estadual, sem a exigência de documentação prévia, para acelerar o procedimento. “A transferência direta encurta os prazos”, explica Paim.

    Na quinta-feira, 8, o secretário-executivo do MEC sobrevoou as áreas atingidas e percorreu as ruas do município de Murici, onde viu escolas, casas e creches destruídas. Entre as escolas atingidas está a Juvenal Lopes Ferreira, que tinha mil alunos.

    Levantamento do governo estadual aponta cinco escolas destruídas e outras 12 que exigem reformas. Mais de dez mil alunos estão sem local para frequentar as aulas. Entre reconstrução e reforma, necessitam de recursos 105 escolas municipais, que atendem 42.185 alunos. Quatro municípios alagoanos já decretaram estado de emergência e outros 15, de calamidade.

    Medidas — Entre as medidas anunciadas estão a criação de comitê de gestão para as obras de reconstrução das escolas, formado por integrantes das secretarias estadual e municipais de educação; da Universidade Federal de Alagoas; do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas; do Ministério Público e de outros órgãos.

    Audiência pública marcada para o dia 16 definirá o modelo de construção a ser usado na recuperação das escolas. Técnicos do MEC estudam um método modulado, semelhante ao das unidades de pronto atendimento (Upas) do Ministério da Saúde. “A audiência pública é importante para dar transparência ao processo e definir o método mais rápido e com menor custo para as reformas”, explica Paim.

    Além do critério de menor tempo e menor custo, outras especificações, como a durabilidade, estarão em debate. Os municípios ficarão responsáveis por definir os terrenos para a reconstrução, em locais diferentes daqueles atingidos, para evitar novos alagamentos.

    Rodrigo Dindo
  • A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e 25 municípios do estado vão receber R$ 123,5 milhões para reconstrução de escolas públicas e compra de mobiliário e equipamentos de unidades de ensino afetadas pelas chuvas de abril. Serão contempladas as cidades que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública.

    O repasse foi autorizado pela Resolução nº 19 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicada nesta quinta-feira, 15, no Diário Oficial da União. A resolução detalha como devem ser aplicados os recursos — não podem ser usados, por exemplo, para pagamento de professores e demais profissionais da educação.

    A prestação de contas deve ser encaminhada pelos gestores do estado e dos municípios atendidos ao conselho fluminense do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) até 31 de junho de 2011. Após o recebimento da documentação, o conselho terá um mês para analisar a prestação de contas e enviar parecer conclusivo ao FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Confira os valores repassados

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