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  • A Rede de Evidências Educacionais tem como objetivo institucionalizar o diálogo e colaboração entre o Ministério da Educação e instituições e pesquisadores sobre o uso de evidência e inovação para melhorar a educação pública brasileira. A Rede é coordenada pela recém-criada Assessoria Estratégica de Evidências do MEC, que tem entre suas atividades apoiar avaliações de impacto dos programas do MEC, desenvolver pilotos de inovação e realizar cursos e capacitações.

    “Estamos fazendo tudo isso para que o aluno e o professor sejam beneficiados”, explica a assessora de Evidências do gabinete do ministro, Manoela Vilela Araújo. “Queremos levar as evidências sobre o que funciona em educação aos estados e municípios, de modo que não fiquem restritas no MEC. Toda a discussão sobre evidência tem como foco melhorar a qualidade do aprendizado do aluno, ajudar o professor a preparar sua aula. Tem o foco bem específico na pessoa que está lá na ponta”.

    Para o economista Ricardo Paes de Barros, professor catedrático do Instituto Ayrton Senna no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), ter um esforço fiscal é sempre importante. “O que temos que reconhecer, e que essa iniciativa do MEC deixa claro, é que o esforço fiscal é o ponto de partida, não o de chegada”, resume. “Ninguém alcança resultado educacional simplesmente porque está gastando. Se isso fosse verdade, o Brasil já teria resultados educacionais fantásticos.”

    Na avaliação de Ricardo, tão ou mais importante do que gastar mais é gastar bem. “Para você gastar bem, é preciso ter certeza que está gastando com a ação certa, com o desenho certo e atendendo àquelas pessoas que mais precisam. Para você acertar, gastar mais com os melhores programas, ajustar o desenho, chegar às pessoas que mais precisam, você precisa de evidências. O MEC caminha na direção de mostrar como se faz uma política pública com base em evidências. Esse é um exemplo para outros setores sociais brasileiros e para os vários estados brasileiros.”

    Bons exemplos – A Rede de Evidências é composta pelos maiores especialistas do Brasil, além de instituições governamentais e do terceiro setor. O projeto acompanha os programas do MEC, mas também busca bons exemplos da educação, tanto no Brasil quanto outros países. “Temos olhado para pesquisas sérias e robustas”, aponta Manoela Vilela. “Conseguimos saber se algo deu certo naquelas condições e, caso seja implementado no Brasil, também tem chance de dar certo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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