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  • De forma inédita, a educação infantil será avaliada a partir de 2019, por meio do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Esta e outras mudanças significativas no Saeb, que não passava por uma revisão desde 2001, foram anunciadas pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta quinta-feira, 28, durante coletiva de imprensa, em Brasília. Com a inclusão da educação infantil, o Saeb passa a avaliar todo o percurso regular da educação básica.

    Rossieli Soares enfatizou que os alunos da educação infantil não farão testes e que esta etapa será acompanhada por meio de questionários aplicados a dirigentes, diretores e professores, bem como pela coleta de dados de infraestrutura, fluxo e formação de professores a partir do Censo Escolar.

    “Aumentamos o acesso e não conseguimos olhar para os fatores de qualidade de qual educação está sendo entregue nas creches e na educação infantil”, apontou o Ministro.

    Segundo o ministro, entre os marcos legais para as mudanças do Saeb está a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação infantil e do ensino fundamental homologada em dezembro de 2017, que apresentou prazos para que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revise suas matrizes.

    Conforme anunciado pelo MEC em outubro de 2017, quando foram divulgados os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) de 2016, os estudantes do segundo ano do ensino fundamental serão avaliados como nova etapa de referência para a alfabetização, adequando-se à BNCC. A Base antecipou a meta de alfabetização do país para a faixa etária de sete anos, idade em que a criança está matriculada no segundo ano. “Teremos em 2019, pela primeira vez, a aplicação da prova da alfabetização ao final do segundo ano, pegando mais de 70% das crianças com oito anos e alinhado com a BNCC”, explicou Rossieli Soares.

    Ao lado da presidente do Inep, Maria Ines Fini, o ministro Rossieli Soares anunciou reformulações no Saeb, que teve sua última revisão em 2001 (Foto: Mariana Leal/MEC)Já as siglas ANA, Prova Brasil, entre outras, deixam de existir e todas as avaliações passam a ser identificadas pelo nome Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de instrumentos envolvidos. As aplicações se concentrarão nos anos ímpares e a divulgação dos resultados, nos anos pares. Um dos destaques é a afirmação de dimensões da qualidade educacional que extrapolam a aferição de proficiências em testes cognitivos.

    Dentro do atual modelo, o Saeb avalia os estudantes em língua portuguesa e matemática. A partir de 2019, os estudantes do nono ano passarão por questões de ciências da natureza e ciências humanas. “É importante para a qualidade da educação começarmos a olhar outras áreas, para além de língua portuguesa e matemática”, destacou. “A inclusão de ciências da natureza e ciências humanas propicia a ampliação da área de reformulação assim que a BNCC do ensino médio estiver pronta”.

    Presente à coletiva, Maria Inês Fini, presidente do Inep, autarquia vinculada ao MEC, destacou a importância de compartilhar essas evidências para criar políticas públicas direcionadas à educação no país. “Há atribuições que são do governo federal”, lembrou. “Ao elaborar essas avaliações, o Saeb cria os indicadores e as evidências e essa responsabilidade é compartilhada. O governo federal tem o dever de interpretar esses resultados e apresentá-los de maneira bem fidedigna para as nossas redes de ensino. Essa articulação dos três poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário] tem condições de dar força para a melhoria da qualidade da educação.”

    Próximos passos – O MEC quer aplicar, como projeto piloto, testes do Saeb por meio eletrônico já em 2019. A intenção é que alguns alunos façam a prova nos dois formatos: por escrito e digital. As avaliações do Saeb são facultativas para as escolas particulares, mas o governo federal espera ampliar e contar com uma participação cada vez maior das instituições privadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 21, de audiência pública a convite da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados. Aos parlamentares presentes, o ministro apresentou os principais desafios do ensino médio, além de iniciativas que o Ministério da Educação vem desenvolvendo para garantir maior permanência dos estudantes nesta etapa.

    Para Mercadante, o ensino médio é uma fase que necessita de maior atenção. Entre as ações em debate para a reformulação do ensino médio estão: um redesenho curricular para que as disciplinas sejam mais integradas entre si; maior investimento em escolas em tempo integral; ampliação do ensino médio profissional, e bolsas de estudo e pesquisa para estimular jovens com vocação em ciência em licenciatura.

     

    O ministro também comentou um programa para estimular a ida de professores ao interior do país, principalmente municípios no Nordeste e Norte que apresentam carência de profissionais. “É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb, baixo IDH e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, salientou Mercadante, referindo-se aos índices de desenvolvimento da educação básica e desenvolvimento humano. No entanto, o ministro ressaltou que esta e outras iniciativas ainda estão sendo debatidas com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), já que 86% dos alunos são da rede estadual.

     

    Criada em maio do ano passado, a comissão especial para debater a reformulação do ensino médio pretende apresentar até o final deste ano uma proposta de alteração da legislação atual sobre essa etapa. Para isso, o grupo pretende ouvir todos os segmentos da educação em audiências públicas na Câmara, além de debater o assunto nos estados.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação feita pelo ministro

     

     

     

     


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