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  • O Ministério da Educação esclarece alguns pontos exibidos no domingo, 23, pela reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, sobre a situação do ensino de medicina no Brasil:

    1. O curso de medicina da faculdade Fama, em Mineiros (GO), que foi destaque no programa, não obteve a autorização do MEC. Sua abertura foi determinada por ordem judicial. O MEC já recorreu da decisão para derrubar a liminar em vigor.

    2. O MEC tem compromisso com a qualidade na oferta dos cursos e vagas de medicina. As atuais políticas visam à melhor distribuição das vagas em cursos de todo o país, com critérios mais rigorosos para abertura e aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação. Assim, os jovens brasileiros terão maior oportunidade de ingressar em um curso de medicina, e o país formará os médicos que a população precisa.

    3. Para isso, serão aplicadas avaliações bienais no 2º, 4º e 6º anos. Atualmente, a nota mínima para abertura de cursos de medicina é 4 (em uma escala de 1 a 5).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em portaria publicada nesta segunda-feira, 4, o Ministério da Educação estabelece critérios e padrão decisório para os pedidos de autorização dos cursos de graduação em medicina protocolados até 31 de janeiro último. Entre os procedimentos necessários, o MEC levará em consideração, principalmente, a demanda social por médicos em cada unidade da Federação, com base em dados atualizados anualmente pelo Ministério da Saúde.

    O cálculo da quantidade de médicos por habitante ajudará também a definir o número máximo de vagas nos cursos de medicina de cada uma das instituições de educação superior integrantes do sistema federal de ensino. O MEC também observará a infraestrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes e disponíveis no município de oferta do curso. Serão levados em conta, entre outros itens, o número de leitos disponíveis por aluno — deve ser maior ou igual a cinco; o número de alunos por equipe de atenção básica maior ou igual a três; existência de leitos de urgência e pronto-socorro.

     

    A portaria também determina que a avaliação do MEC para concessão da autorização depende da existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (clínica médica; cirurgia; ginecologia-obstetrícia; pediatria; medicina de família e comunidade).

     

    As instituições de educação superior também serão avaliadas com base no conceito dimensão de infraestrutura, em avaliação in loco realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Para que as instituições sejam consideradas no processo de abertura de curso, é preciso ter no mínimo conceito três no índice geral de cursos (IGC).

     

    A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC optou por sistematizar os critérios de deferimento de cursos de medicina para garantir mais transparência aos processos. A legislação prevê que o Conselho Nacional de Saúde, em parecer, manifeste-se sobre a abertura do curso. A partir de agora, porém, os procedimentos serão normatizados por meio de portaria do MEC.

     

    A Portaria Normativa nº 2, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 4 (seção 1, página 22), estabelece procedimentos para os processos que aguardam decisão da Seres no sistema e-MEC. Oportunamente, será editada norma específica sobre a política regulatória para autorização de funcionamento dos cursos de graduação em medicina em instituições do sistema federal de ensino.


    Paula Filizola

     

     

     

  • Henrique Sartori, da Seres, explica que o sistema de atendimento é mais proveitoso tanto para as instituições quanto para o serviço público (foto: Mariana Leal/MEC)Em uma ação inédita, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação vai prestar atendimento presencial às instituições públicas, comunitárias e privadas de educação superior em todo o país. A atividade, batizada de Seres em Ação, terá início durante o 10º Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular (CBESP), em Gramado (RS). Os servidores da secretaria estarão in loco no evento para prestar atendimento referente a assuntos de interesses das instituições, como atos de credenciamento de instituições, autorização e reconhecimento de cursos.

    O objetivo é democratizar o contato das instituições com a secretaria, dar mais transparência e aproximar a Seres do setor regulado, de forma a sanar as diferentes demandas e desafios. Instituições públicas, privadas, comunitárias, confessionais e outras credenciadas no sistema federal de ensino podem participar da iniciativa. Entidades do setor, como a Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) já foram informadas sobre a ação.

    De acordo com o titular da Seres, Henrique Sartori, poderão ser resolvidos desde problemas cadastrais até questões que envolvam funcionamento de cursos, por exemplo. “Estamos levando equipe de técnicos para tentar solucionar o maior número de problemas na ponta, sendo mais proveitoso tanto para as instituições como para o serviço público, além de permitir a troca de experiências e o diálogo entre o MEC e as instituições”, explica.

    Durante o CBESP, no qual a ação será iniciada, os atendimentos devem ser agendados com representantes das diretorias de Política Regulatória, Supervisão e Regulação da secretaria. O congresso, a ser realizado entre os próximos dias 25 e 27, é promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular. São esperados cerca de 500 participantes, média computada nas edições anteriores.

    O evento também será transmitido ao vivo pela internet e deverá alcançar cerca de 2 mil internautas de todas as regiões do país, além de cidades dos Estados Unidos, Canadá, Europa e da América Latina.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Mercadante promete rigor na fiscalização das instituições de ensino: “Esse rigor vai ser aplicado para todos. Queremos ampliar as vagas, mas com cursos de qualidade” (foto: Letícia Verdi/MEC)A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 8, a relação de 38 cursos de 21 instituições de educação superior que tiveram resultados insatisfatórios no conceito preliminar de curso (CPC) referente à avaliação de 2011. As instituições de ensino serão punidas e perderão autonomia para criar vagas.

    Elas ainda precisam firmar protocolo de compromisso com o MEC, com apresentação de planos de melhoria para cumprimento em até 60 dias.  As exigências estão relacionadas a corpo docente e infraestrutura, como contratação de professores e reforma de laboratórios e bibliotecas.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, garantiu também nesta terça-feira, que o MEC vai agir com rigor ao fiscalizar as 21 instituições, que apresentaram resultado insatisfatório pela primeira vez. “Está faltando qualidade”, destacou. “Qualidade significa corpo docente, qualidade do corpo docente, mestre, doutores, professores com dedicação em tempo integral.”

    Segundo Mercadante, o mesmo rigor será usado tanto com instituições particulares quanto públicas. “Das 11 instituições federais — universidades e institutos que são de responsabilidade do MEC — que apresentaram plano de melhoria, só quatro foram aceitos”, ressaltou. “Esse rigor vai ser aplicado para todos. Queremos ampliar as vagas, mas com cursos de qualidade.”

    O CPC avalia o rendimento dos alunos, a infraestrutura da instituição e o corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes tem peso de 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa em 15%; a dedicação integral, 7,5% e o número de doutores, também 7,5%.

    Em 18 de dezembro último, o MEC já tinha anunciado medidas de regulação e supervisão contra cursos e instituições com resultados insatisfatórios. O despacho da Seres com a relação do cursos e instituições que apresentaram rendimento insatisfatório foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 8, seção 1, páginas 6 e 7.

    Paula Filizola
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quinta-feira, 5, a suspensão de ingresso de novos alunos em 270 cursos de graduação do país. A medida já vale para os atuais processos seletivos. A lista completa das instituições será publicada nesta sexta-feira, 6, no Diário Oficial da União. Durante entrevista, em Brasília, o ministro apresentou as medidas de regulação e supervisão tomadas com base nos indicadores de qualidade do ensino superior referentes a 2012 — conceito preliminar de curso (CPC) e índice geral de cursos (IGC).

    Em uma escala até 5, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios. Instituições de ensino e cursos ficam sujeitos a medidas de regulação e supervisão. “Nossa obrigação é assegurar qualidade aos estudantes”, disse Mercadante. “Precisamos continuar expandindo, mas com qualidade. Não tem negociação, os critérios são rigorosos.”

    Os 270 cursos com CPC insatisfatório em 2009 e 2012 representam um corte de 44.069 vagas de administração, ciências contábeis, direito, comunicação social e demais cursos nas áreas de humanidades. Do total de cursos, 152 (24.828 vagas) apresentaram tendência positiva, com melhora contínua de no mínimo dois décimos em 2009 e 2012. Outros 118 (19.241 vagas) tiveram tendência negativa, sem avanço nos indicadores.

    Compromisso — Além da medida cautelar de suspensão de ingresso, os cursos com CPC 1 ou 2 terão de firmar protocolo de compromisso, com plano de melhorias detalhado e medidas a serem tomadas em curto e médio prazo. Em 60 dias, os cursos mal avaliados devem passar por reestruturação no corpo docente. Ou seja, investir em dedicação integral e titulação dos profissionais. Em 180 dias, por readequação da infraestrutura e do projeto pedagógico. O plano de melhoria será acompanhado por comissão de avaliação, que fará relatórios periódicos. Caso se verifique o não cumprimento das medidas, será instaurado processo administrativo, que pode resultar no fechamento do curso.

    Em 2012, foram avaliados 8.184 cursos — sistemas federal, estaduais e municipais, tanto públicos quanto privados — nas áreas de ciências aplicadas, ciências humanas e áreas afins, além dos eixos tecnológicos de gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Desse total, 5.888 integram o sistema federal — instituições federais e particulares. Obtiveram CPC satisfatório 4.616 cursos — 4.255 em instituições particulares e 361 nas federais. Tiveram conceito insatisfatório outros 728 de instituições particulares e 33 das federais.

    No ano passado, o MEC anunciou a suspensão de ingressos em 200 cursos de graduação, dos quais 112 com tendência positiva e 88, negativa. Dos cursos com tendência positiva, 46 foram liberados para reabrir o ingresso após rigorosa avaliação do MEC, baseada no plano de melhorias apresentados.

    IGC — Com base na avaliação de 2.008 instituições federais e particulares, o MEC constatou que 1.461 instituições tiveram IGC satisfatório — 1.371 particulares e 90 federais. Para outras 342 particulares e duas federais, o índice foi insatisfatório.

    Das instituições avaliadas com IGC abaixo do aceitável, 60 apresentaram resultados negativos reincidentes. A elas serão aplicadas medidas cautelares de suspensão de todos os processos de regulação de entrada (autorização, novos câmpus e novos polos) e de recredenciamento; de vedação da abertura de novos processos; de suspensão das prerrogativas de autonomia e de limitação de ingresso, com congelamento de vagas a partir dos dados do Censo de 2012.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confiraa apresentação do ministro

    Ouça aexplanação do ministro

    Confira alista dos cursos que tiveram suspensão de ingresso

    Matéria republicada com correções.

  • O ministério da Educação decidiu instaurar processo administrativo para aplicação de medidas contra duas instituições mantidas pela Galileo Administração de Recursos Educacionais S/A. A Universidade Gama Filho (UGF) e o Centro Universitário da Cidade (Univercidade) descumpriram termos de saneamento de deficiências (TSDs) firmados pela mantenedora com o Ministério da Educação.

    De acordo com portaria da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, publicada nesta sexta-feira, 13, além do processo administrativo, as duas instituições estão sujeitas a medidas cautelares de suspensão de ingresso de alunos, por vestibular ou transferência, nos cursos de graduação e de pós-graduação. Além disso, ficam suspensos os processos regulatórios e eventuais novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Outra medida é a restrição à participação de ambas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Com a instauração do processo administrativo, as duas instituições têm o prazo de 15 dias para a apresentação de defesa e de 30 dias para recorrer das medidas cautelares impostas.

    A Portaria da Seres nº 672/2013, que instaura o processo administrativo contra duas instituições, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 13.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Responsável por 90% do total das matrículas da educação superior no país, a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) deve ser mais proativa para antecipar a solução de problemas. A opinião é do novo secretário, Maurício Elizeu Romão, economista de formação, consultor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    “Temos vários mecanismos que detectam problemas nas instituições, no trato com os alunos e nos currículos, mas gostaríamos de atuar de forma mais preventiva e um pouco menos reativa, depois que os fatos acontecem.” Maurício Romão falou para o programa Educação no Ar, da TV MEC, que é transmitido também na NBR. A intenção dele é dar continuidade ao que está em desenvolvimento, sem deixar os ajustes necessários de lado.

    Segundo o último censo, entre 2013 e 2014, a oferta de vagas na educação superior, pública e privada, aumentou em 25%, chegando quase a 8 milhões. Esse crescimento vem cumprindo o papel social de inserção dos jovens na universidade e de interiorização do ensino, como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE).

    Dos 90% de matrículas, cerca de 75% dos alunos frequentam instituições privadas, percentual que aumentou bastante nos últimos 10 anos, e aproximadamente 66% de todos os cursos oferecidos também já fazem parte das graduações dessas instituições. Atento aos riscos desse crescimento em relação à qualidade da educação superior brasileira, Romão afirma que o MEC buscará a parceria de instituições como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para ajudar na construção de novos indicadores de fiscalização. “Nossa preocupação é com os alunos, com as grades curriculares e com as instituições como um todo. Queremos aprimorar as normas e agilizar alguns procedimentos”, defende o novo secretário.

    Segundo Romão, ainda estamos longe do cumprimento da meta 12 do PNE, onde se espera que, em 2024, 33% da população jovem, de 18 a 24 anos, esteja matriculada nas universidades públicas e privadas e ou instituições de ensino superior. “Precisamos nos mobilizar para chegar a esses percentuais e cumprir a meta, mas não de forma solta sem os refinamentos necessários, para garantir que a qualidade de ensino seja preservada”, defende.

    Outra área da educação superior em expansão é o ensino a distância, que em um determinado momento do exercício curricular tem certa carga horária presencial. Mauricio Romão ressalta que essa modalidade atende a alunos que, por morar distantes de um polo educacional, ou as vezes porque trabalham, não conseguem se deslocar e assistir à atividade presencial.

    Criada em 2011, a Seres é responsável pela regulação e supervisão das instituições de ensino superior públicas e privadas. Também acompanha e fiscaliza os cursos de graduação, licenciatura, tecnológico e de pós-graduação, nas modalidades presencial ou a distância. A secretaria é responsável ainda pela Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação (Cebas-Educação).

    Médicos – Melhorar o atendimento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) é o principal objetivo do Programa Mais Médicos. Naturalmente com essa demanda houve também a necessidade de ampliar o número de vagas nos cursos de medicina, na residência médica e no aprimoramento da formação médica no Brasil. Tarefas do Ministério da Educação.

    Nesse cenário, a Seres é também responsável pela criação e fiscalização dos novos cursos de medicina no país. Para o secretário Mauricio Romão, as normas são boas, mas considerando os diferentes interesses envolvidos é importante que os critérios de fiscalização sejam bem rígidos. “Para operar uma faculdade de medicina é preciso ter um hospital com condições de dar a prática de que o aluno vai precisar. Porque senão você termina formando médicos de baixa qualidade, sem condições de desenvolver as funções básicas da profissão”, afirma.

    Conheça a lei que criou o PNE

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

    Assista:

  • O Ministério da Educação determinou nesta segunda-feira, 25, a instauração de processo de supervisão e aplicação de medidas cautelares a 47 instituições de educação superior que têm ato regulatório institucional vencido há três anos ou mais e que, cumulativamente, não prestaram informações ao Censo da Educação Superior 2012.

     

    As medidas, tomadas pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC valem até que as instituições forneçam os documentos necessários e cumpram as determinações estabelecidas para a regularização.

     

    Foram instauradas medidas cautelares:

    • De suspensão de todos os processos de regulação em tramitação no MEC referentes a autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e de aditamentos ao ato de credenciamento ou recredenciamento das instituições

    • De proibição da abertura de novos processos regulatórios

    • De suspensão de ingresso de estudantes em todos os cursos de graduação e sequenciais durante o período de vigência da medida cautelar, por meio de processos seletivos para admissão em vagas iniciais, de transferência ou de qualquer outra forma de ingresso, inclusive em cursos de pós-graduação lato sensu

    • De suspensão de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), bem como de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e de restrição à participação no Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)

     

    Para que possam funcionar conforme a lei, é indispensável que as instituições de educação superior tenham a outorga do MEC, obtida com a expedição de atos regulatórios publicados no Diário Oficial da União. Os atos regulatórios têm prazos limitados e precisam ser revisados periodicamente. Também é obrigação legal das instituições prestar informações anuais ao Censo, sob pena de aplicação de penalidades cabíveis.

     

    O despacho da Seres que determina a instauração de processo de supervisão e aplicação das medidas cautelares foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 25, seção 1, página 27.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Os processos de regulação da educação superior terão início em 1º de março próximo (arte: ACS/MEC)O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira, 5, o calendário de 2016 do e-MEC, sistema eletrônico de gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal. Os processos têm início no dia 1º de março e as instituições devem ficar atentas, uma vez que o sistema não permitirá o protocolo de processos regulatórios fora do período designado para cada ato autorizativo.

    Pelo e-MEC as instituições e mantenedoras podem fazer os processos necessários para autorização de curso, reconhecimento de curso e credenciamento de instituições de ensino, nas modalidades presencial e a distância. Nos processos regulatórios de caráter obrigatório, por sua vez, as mantenedoras que não fizerem o protocolo nos períodos fixados na portaria incorrem em irregularidade administrativa.

    O protocolo de pedidos de credenciamento institucional por novas mantenedoras fica condicionado à solicitação de primeiro acesso ao Sistema e-MEC até quinze dias antes da abertura do respectivo período de protocolo.

    Direito – Para os cursos de direito, o sistema e-MEC será aberto para protocolo de pedidos de autorização de cursos 45 dias após a homologação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso. Já os pedidos de aumento de vagas devem ser protocolados nos prazos previstos na portaria.

    Acesse a Portaria Normativa nº 1/2016

    Assessoria de Comunicação Social

    MEC divulga calendário no sistema e-MEC para instituições de educação superior

     

     

  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação adiou para 10 de novembro próximo a divulgação do resultado final da chamada pública para seleção de propostas de funcionamento de cursos de medicina. O novo prazo consta de retificação publicada nesta sexta-feira, 23.

    O edital de chamamento público convoca mantenedoras de instituições de educação superior do sistema federal de ensino a apresentar propostas de autorização para abertura de cursos de medicina nos municípios selecionados com base no Edital da Seres nº 3, de 22 de outubro de 2013.

    O adiamento decorre de decisão judicial (nº 001721-07.2015.4.01.4103), em ação ajuizada pela União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental (Unnesa). A Justiça determinou a reabertura do prazo para apresentação de recurso por parte da entidade impetrante.

    O Edital da Seres n° 6/2015, que determina a retificação do resultado da chamada pública, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação decidiu instaurar processo administrativo e suspender a autonomia universitária da Universidade Iguaçu (Unig), do Rio de Janeiro. Com a suspensão, em medida cautelar, a instituição está impedida de fazer registro de diplomas. A medida foi adotada com base em indícios de irregularidades no registro de diplomas pela instituição, uma das que estão sob investigação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

    De acordo com o titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Maurício Romão, os alunos que concluíram cursos ou estudam em entidade credenciada pelo MEC citada no relatório da CPI devem ficar tranquilos. “Vamos avaliar cada caso e identificar medidas que venham a garantir os direitos desses estudantes”, afirmou.

    Outra medida aplicada foi a interrupção do processo de recredenciamento da Unig até a conclusão do processo administrativo. Além disso, a Associação de Ensino Superior de Nova Iguaçu, mantenedora da Unig, tem prazo de 15 dias para afastar o corpo diretivo da instituição e nomear um interventor, cujo nome deve ser encaminhado ao MEC também no prazo de 15 dias. A universidade deve ainda apresentar, no mesmo prazo, balanço financeiro dos últimos cinco anos, com indicação da entrada de recursos oriundos do registro dos diplomas.

    Comissão — A Unig é uma das instituições citadas no relatório final da CPI da Assembleia Legislativa de Pernambuco para investigar a oferta irregular de educação superior. Após a conclusão dos trabalhos, em junho último, os deputados pediram o indiciamento de 20 pessoas e recomendaram ao Ministério Público Federal medidas judiciais e extrajudiciais contra as instituições.

    A CPI pediu ao MPF que acione a Justiça contra 17 instituições, credenciadas ou não pelo MEC: Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (Fadire), Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), Uninacional, Faculdade Santo Augusto (Faisa), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto Educacional de Desenvolvimento Cultural e Pesquisa em Desenvolvimento Humano (Ieduc), Instituto de Ensino Superior de Americana (Iesa), Centro de Ensino Pesquisa e Inovação (Cenpi), Instituto Educacional Ruymar Gomes (Ierg), Instituto de Desenvolvimento Educacional Brasileiro (Ideb), Instituto Superior de Educação de Floresta (Isef), Faculdade Ecoar (Faeco), Instituto de Optometria de Pernambuco (IOP), Faculdade de Saúde de Pernambuco (Fasup), Anne Sullivan University, Instituto Belchior e Faculdade Anchieta de Recife.

    O MEC conduz também investigações sobre as demais entidades credenciadas citadas no relatório da CPI. Quanto às não credenciadas, há estudos sobre medidas para responsabilização civil e penal.

    A decisão do MEC em relação à Unig consta da Portaria da Seres nº 738/2016, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

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