Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página


  • Estudantes do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília (IFB) prepararam a exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural, em homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sob orientação dos professores, os alunos montaram o cenário de um quarto do Brasília Palace, o primeiro hotel da capital federal e a segunda obra a ser inaugurada na cidade, a partir de projeto idealizado por Oscar Niemeyer e com duas obras do artista plástico Athos Bulcão.

    O Brasília Palace foi inaugurado em 1958, durante a construção da capital no governo Juscelino Kubitschek. O hotel foi consumido por um incêndio que resultou em seu fechamento em 1978. Após 28 anos, em 2006, o local foi restaurado e voltou a funcionar. Para resgatar um pouco dessa história da capital brasileira, o professor do curso técnico de móveis do IFB, Fred Udson, explica que os estudantes foram convidados a reproduzir alguns móveis da época.

    “O que está exposto é uma célula, uma unidade, que a gente pretende trazer à tona com o mobiliário do antigo Brasília Palace que pegou fogo. A responsabilidade dos alunos foi o restauro de uma das camas, um criado mudo, uma poltrona e uma penteadeira, além da montagem do cenário”, afirma o educador.

    A estudante Rosângela Santos conta que a restauração demorou dois meses para ficar pronta. “Os móveis estavam bastante danificados, quebrados, com cupins; alguns a gente quase deu como perdido, mas conseguiu eliminar os cupins restaurar as peças. Eu fico emocionada porque resgata a nossa história. São móveis esquecidos, mas quando a gente pega uma peça dessa que tem história, que consegue restaurar e devolver nesse estado, é gratificante”, destaca.

    O superintendente do Iphan no Distrito Federal, Carlos Madson, comenta que a exposição tem o objetivo de fazer com que as pessoas façam uma reflexão sobre o patrimônio cultural de uma cidade jovem como Brasília. “A intenção é refletir sobre a composição do patrimônio cultural de uma cidade de apenas 60 anos. Que cidade é essa? Que cultura é essa? Que patrimônio é esse que está se constituindo em uma cidade tão jovem? O que nós percebemos é que este patrimônio vem trazido, como não poderia ser diferente, de todos os recantos do país.”

    Neste ano, os alunos do curso técnico de móveis do Instituto Federal de Brasília já restauraram peças assinadas para o Palácio do Itamaraty, a Presidência da República e o Ministério da Cultura.

    A exposição O Brasil em Brasília, mosaicos do patrimônio cultural está aberta desde o último dia 1º, no Museu da República, em Brasília. Funciona de terça a domingo, das 9h às 18h30, até o dia 22 de outubro. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Nesta segunda-feira, 13, alunos do curso técnico em produção moveleira do Instituto Federal de Brasília (IFB) fizeram a devolução de móveis do Palácio Itamaraty restaurados por eles. A ação é resultado de um acordo firmado entre o instituto e o Ministério das Relações Exteriores, para restauração do mobiliário que compõe o acervo do órgão.

    O projeto piloto consistiu na restauração de mesas assinadas pelos designers Sérgio Rodrigues e Bernardo Figueiredo. Esta primeira etapa visa compor uma exposição a ser realizada em comemoração aos 50 anos do Palácio Itamaraty, celebrado em 14 de março.

    O secretário-executivo da comissão RE50, responsável pelas atividades comemorativas ao cinquentenário do Palácio Itamaraty, Heitor Granafei, explica que um dos objetivos das comemorações era fazer pesquisa sobre o projeto do palácio e aprimorar a preservação de seu acervo. “A maior parte das peças do palácio, especialmente o mobiliário, foi fabricada especificamente para ele. Muitas são modelos que nunca foram comercializados”, garante.

    Segundo Granafei, a escolha do Instituto Federal de Brasília para realizar as restaurações levou em conta a experiência da instituição nessa área. Além de ofertar um curso de mobiliário, desde 2016 a instituição possui um acordo de cooperação com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para restaurar o mobiliário moderno de Brasília.

    “O IFB tem essa experiência de restauro de móveis e já tinha esse contato com o Iphan, então, nós achamos que a melhor coisa era aproveitar essa expertise que ele já possuía em benefício de um patrimônio que é do cidadão brasileiro e que nós queremos preservar de uma maneira cada vez melhor”, justificou.

    A avaliação do secretário-executivo sobre o trabalho dos alunos do campus de Samambaia do IFB é muito positiva. “O resultado dessa primeira experiência foi excelente”, celebrou. “Nós temos peças dessas em estado original com as quais podemos comparar as peças restauradas, e podemos ver que o resultado ficou no mesmo nível do estado original das peças”.

    Curso –A coordenadora do curso de mobiliário no IFB, Fernanda Freitas de Torres, explica que durante as aulas os alunos aprendem desde a criação e interpretação de um desenho até a produção e designação do móvel. “Ele aprende todo o processo da cadeia produtiva moveleira, do início do desenho até a entrega do móvel para o cliente”, diz.

    A inserção no mercado de trabalhado é variada. Segundo Fernanda, após a conclusão do curso os alunos podem trabalhar em escritórios de arquitetura, de decoração de interiores, fábricas de móveis, marcenarias, lojas de móveis planejados, ou mesmo no empreendedorismo. “Muitos conseguem abrir seu próprio negócio”.

    Fernanda conta que a partir do acordo com o Iphan, a turma já fez alguns projetos em Brasília, como a restauração do mobiliário da biblioteca do Ministério do Meio Ambiente. “A visibilidade desse projeto é que nos deu a oportunidade de fechar essa parceria com o Ministério das Relações Exteriores”, comemora. O projeto envolve 15 pessoas entre alunos, professores e o restaurador, o instrutor Raimundo Nonato Miranda da Costa.

    Professor da disciplina de restauração do IFB de Samambaia, Raimundo explica que o intuito do curso é fazer com que os alunos façam restaurações de qualidade dentro do módulo. “Eles começam desde o processo de lixamento, observando toda a madeira de modo a trabalhar com os produtos adequados para cada móvel”.

    A estudante Rosangela Carvalho dos Santos, que participou da restauração dos móveis do Palácio Itamaraty, falou da alegria em fazer parte do projeto. “Foi uma experiência única”, definiu. “E ainda foi uma grande surpresa, porque começar restaurando móveis com peças assinadas por personalidades como Sergio Rodrigues e Bernardo Figueiredo foi maravilhoso”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na manhã deste sábado, 22, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a liberação de R$ 264 mil para as obras de restauro e reparação da unidade do Derby da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife. O custo total da obra, iniciada em 2015, é de, aproximadamente, R$ 5 milhões. Desse valor, R$ 2,5 milhões já foram liberados.

    Após a reforma, a unidade vai voltar a operar os equipamentos culturais, como o Cineteatro José Carlos Cavalcanti Borges, o auditório, a Galeria Vicente do Rego Monteiro e a Biblioteca Nilo Pereira. Também serão restauradas as salas Aloísio Magalhães, João Cardoso Ayres e Edmundo Morais (Escola do Governo), e o jardim interno, que passará a funcionar como um espaço de convivência e integração.

    Obras começaram em 2015 e o custo total da reforma será de, aproximadamente, R$ 5 milhões (Foto Rafael Carvalho/MEC)

    Durante a solenidade, Mendonça Filho falou da satisfação em acompanhar a expansão da Fundaj do ponto de vista de espaço físico e melhora das condições dos ambientes de trabalho. “Eu assumi o Ministério da Educação em uma condição onde só na rede de educação vinculada à pasta havia 700 obras paralisadas em todo o país”, disse.

    “As obras de expansão e melhoras nesse prédio da Fundaj estavam andando num ritmo muito lento e, ao chegar, deixei claro a minha disposição em avançar em tudo o que tivesse de ações em execução dentro da fundação”, complementou Mendonça Filho. “Nós estamos trabalhando e vamos continuar sempre lutando para transformar a realidade da educação do nosso país, que é algo vital para que possamos construir um país decente.”

    Ministro Mendonça Filho visita as obras do Edifício Ulysses Pernambucano, na unidade do Derby da Fundaj (Foto Rafael Carvalho/MEC)

    O presidente da Fundaj, Luiz Otavio Cavalcanti, agradeceu o apoio de Mendonça Filho ao que ele considera “uma das melhores manifestações dos fazeres culturais de Pernambuco”. “Nós esperamos que até o final deste ano tenhamos a oportunidade de entregar ao povo pernambucano uma das melhores chances de dar continuidade à construção de sua cultura”, disse. “Continuamos a fazer o trabalho que vem sendo feito, desde o início, em favor da cultura, da memória e da educação de Pernambuco.”

    Orçamento – O orçamento da Fundaj cresceu dez por cento durante a gestão do ministro Mendonça Filho, passando de R$ 25,8 milhões em 2016 para R$ 28,9 milhões em 2017. O ministro comemora. “Pernambuco é um dos estados mais expressivos do ponto de vista educacional e cultural. Boa parte do berço da formação da nacionalidade brasileira está aqui no nosso território. Por isso, a questão de recursos é um assunto que eu faço questão de cuidar diretamente como ministro”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social 

Fim do conteúdo da página