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  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, convidou o professor norte-americano Salman Khan para desenvolver pesquisas educacionais e materiais pedagógicos específicos para serem usados no processo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.


    O programa, lançado em novembro do ano passado, é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao final do terceiro ano do ensino fundamental.

     

    Em passagem pelo Brasil, o professor norte-americano esteve nesta quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto com a presidenta e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Mais cedo, Khan participou de seminário sobre educação digital no MEC.

     

    Segundo o ministro, Dilma mostrou interesse na plataforma desenvolvida por Khan. Ela acredita que o processo de educação no país precisa dar um salto de qualidade e que, para isso, é preciso explorar novas tecnologias.

     

    Com mais de 6 milhões de acessos mensais pela internet, a Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente no Portal do Professor do Ministério da Educação.

     

    O ministro afirmou ainda que o MEC pretende difundir cada vez mais o material da Khan Academy para auxiliar os alunos e professores no ensino médio. “Vamos procurar desenvolver essa experiência dentro do nosso processo de educação integral”, disse. “Atualmente, mais de 30 mil escolas oferecem ensino integral. Vamos pôr esse material à disposição para que os professores que se interessarem possam usar na educação de tempo integral.”

     

    As regras do pacto foram estabelecidas pela Portaria nº 867, de 4 de julho de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 5 de julho, seção 1, páginas 22 e 23.


    Paula Filizola

     

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  • Para Salman Khan, a tecnologia não substitui o professor, mas tem função complementar: “As experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos” (foto: Letícia Verdi/MEC)Em seminário realizado na manhã desta quarta-feira, 16, no Ministério da Educação, o professor norte-americano Salman Khan disse ser necessário rever o funcionamento do sistema educacional. De acordo com Khan, o sistema tradicional de ensino baseia-se em reunir crianças da mesma idade e fazê-las aprender no mesmo ritmo. A mudança deve estar na forma de ensino.

    “Precisamos rever como o sistema educacional funciona”, disse. “As provas identificam o grau de domínio do estudante sobre um conteúdo, mas logo se passa para o próximo tópico, sem cobrir as lacunas deixadas no anterior.” O professor salienta que, dessa forma, chega um momento em que o estudante passa a não entender novos conteúdos.

    Fundador da Khan Academy, organização sem fins lucrativos com mais de 3,8 mil videoaulas gratuitas postadas na internet, Salman Khan foi recebido pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante e participou, no MEC, de seminário sobre educação digital. Para o professor, que tem três graduações pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School, a tecnologia não assume papel de substituição de professor, mas uma função complementar na sala de aula. “Pode parecer paradoxal, mas as experiências com a tecnologia permitem que os professores tenham mais tempo para atender a individualidade dos alunos”, afirmou.

    Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente no Portal do Professor do Ministério da Educação.

    Mercadante defende a adoção da metodologia de Salman Khan pelas escolas públicas de tempo integral: “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças” (foto: João Neto/MEC)Tablets— De acordo com Mercadante, o conteúdo de matemática, física, química e biologia traduzido para o português será liberado a professores da rede pública por meio de tablets e, às escolas, nos laboratórios de informática. As aulas estão disponíveis na internet para os estudantes.

    Para o ministro, a metodologia apresentada por Khan pode ser assimilada pelas escolas em tempo integral do programa Mais Educação. “Podemos usar essa experiência no contraturno, permitindo o reforço pedagógico, o aprendizado individualizado, e avançar no processo de formação das crianças”, afirmou.

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre inclusão de conteúdo digital e tablets

    Diego Rocha
  • Responsável por um dos mais democráticos e revolucionários métodos de educação digital, o professor Salman Khan participa de seminário nesta quarta-feira, 16, às 11 horas, no auditório do Ministério da Educação. O especialista norte-americano é fundador da Khan Academy, fundação sem fins lucrativos que já colocou mais de 3,8 mil videoaulas na internet. O convite para Khan vir ao Brasil partiu do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que também participa do evento.

    Salman Khan, 36 anos, tem três graduações pelo conceituado Massachusetts Institute of Technology (MIT) e MBA (master of business administration) pela Harvard Business School. Antes de fundar a Khan Academy, o professor trabalhou em empresas de tecnologia no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), e atuou como analista no mercado financeiro.

    Com mais de 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy surgiu das lições que Salman dava à sobrinha que tinha dificuldades em matemática. Os resultados da tutoria foram tão bons que outros parentes passaram a requisitar as aulas de Khan. Para superar o problema com os horários, ele passou a filmar as aulas e a liberá-las pela internet.

    A Khan Academy oferece videoaulas de ciências como matemática, física, química e biologia, além de tópicos de humanidades, como história e história da arte, ciências da computação e economia. Os vídeos, traduzidos em dez idiomas, entre eles o português, estão disponíveis gratuitamente no Portal do Professor do Ministério da Educação.

    Parceira e financiadora, a Fundação Lemann trabalha na tradução da ferramenta pedagógica da Khan Academy. São vídeos, exercícios e uma árvore do conhecimento para estimular o estudante.

    Em sua passagem pelo país, Khan lança ainda o livro Um Mundo, uma Escola, no qual fala da visão de escola do futuro, que abraça a tecnologia para oferecer educação gratuita de padrão internacional e acessível, universal e democrática. Ele defende a participação ativa dos estudantes e a valorização da responsabilidade individual, comportamento algumas vezes desencorajado pelo modelo atual, marcado por aulas expositivas, com pouca participação dos alunos.

    Assessoria de Comunicação Social
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