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    O Ministério da Educação vai estrear dois recursos de segurança no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. Um deles é a prova personalizada com nome e número de inscrição do participante. O outro recurso são detectores de ponto eletrônico, novidade apresentada nesta quarta-feira, 27, durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, em São Paulo.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância da adoção de novos procedimentos de segurança. "Nosso objetivo é combater os pontos eletrônicos que, infelizmente, ainda são usados em exames de grande expressão como o Enem", afirmou. O ministro reforçou, ainda, os ganhos com as mudanças adotadas no Enem após consulta pública. "Se fizermos um paralelo, dificilmente encontraremos algo da magnitude e do significado do Enem. Estamos pensando no conforto dos participantes e isso representa um ganho extraordinário", afirmou.

    O encontro também marcou o início da expedição das provas do Enem. O Ministério da Educação, o Ministério da Defesa e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) assinaram a ordem de serviço. No total, 13,5 milhões de provas serão distribuídas para todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. O transporte será feito pela ECT, com escolta das Polícias Militar e Rodoviária Federal. Após a autorização, o primeiro carregamento de provas saiu em direção aos pontos de armazenagem no interior do país.

    A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, apresentou as características dos atendimentos específicos e especializados, e dos recursos de acessibilidade oferecidos. Além das mudanças da aplicação da prova em dois domingos consecutivos e da prova personalizada, uma das principais novidades do Enem 2017 é a Videoprova Traduzida em Libras, para participantes surdos ou com deficiência auditiva. "As equipes técnicas do Inep se empenharam em articular novas maneiras de trabalhar, necessárias com as inovações do Enem 2017, sem que fosse necessária qualquer verba extra", ressaltou Maria Inês.

    O ministro Mendonça Filho destacou que o objetivo é combater os pontos eletrônicos, “que ainda são usados em exames de grande expressão como o Enem" (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    A solenidade também contou com a participação do representante do Ministério da Defesa, Capitão de Mar e Guerra Hiran Pantaleão de Mello Alves; o comandante da Segunda Divisão do Exército, general Eduardo Diniz; o representante do diretor geral do Departamento de Polícia Federal, Franco Perazzoni; o vice-presidente da Empresa de Correios e Telégrafos, José Furian Filho; o vice-presidente de Operações da ECT, Miguel Martinho dos Santos Junior; o representante da gráfica RR Donnelley, Amilton Garrau; o líder do Consórcio Aplicador, Álvaro Henrique Monteiro de Freitas; o representante da Fundação Getúlio Vargas, Sidney Gonzales; e o Comandante do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, Julio Cesar Toledo de Sousa. Coordenadores estaduais do Enem 2017, da aplicação e da segurança também participaram da reunião de alinhamento.

    Ponto eletrônico – O novo recurso de segurança do Enem é um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de detectar a emissão de sinais em radiofrequência de WiFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

    O recurso será usado para localizar e identificar, com precisão e sem a necessidade de busca pessoal, participante que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. A adoção dessa nova tecnologia reforça a estratégia de segurança do Enem, que já utiliza detectores de metais para a fiscalização e identificação de aparelhos eletrônicos. Os detectores são usados desde 2014 de forma amostral e estão presentes em todas as 13.620 coordenações de aplicação do Enem 2017.

    O uso dos detectores de metal, e agora dos detectores de pontos eletrônicos, fazem parte de uma estratégia de prevenção e repressão a fraudes adotada pelo Inep sob orientação da Polícia Federal (PF). Segundo o delegado Franco Perazzoni, a Polícia Federal está investindo mais em uma inteligência de repressão às fraudes praticadas em certames. "Existem, hoje, pontos eletrônicos quase imperceptíveis. À medida que o crime organizado aumenta, vamos também inserir novas soluções de segurança. Estamos planejando essa aplicação há mais de um ano e tudo que a Polícia Federal tem proposto vem sendo acatado pelo MEC e Inep", garantiu.

    Segurança – O estudo e viabilização de novos e mais eficientes recursos a cada edição de seus exames faz parte da Política de Segurança do Inep. Ao longo da história do Enem, já foram adotadas medidas de sucesso como o rastreamento dos malotes de provas por sistema de GPS, permitindo identificar no caso de violação de malotes, o local em que tal situação ocorreu; a utilização de aparelhos de detecção de ondas de rádio e GSM nos locais de prova, a fim de localizar e identificar com precisão e sem a necessidade de busca pessoal aqueles candidatos que estejam a utilizar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão via rádio e que eventualmente possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal.

    Veja como será o Enem 2017

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para instituições federais que adotaram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como fase única do processo seletivo, evita que o estudante tenha surpresas ao tentar o acesso à educação superior. De acordo com a secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci, todo o processo de inscrição dos estudantes no sistema, que estará aberto a partir de sexta-feira, 29, será transparente e de fácil entendimento.

    “No período em que o sistema estiver aberto, o aluno vai ter a informação, dia-a-dia, de que está dentro ou fora das vagas oferecidas pela instituição de educação superior que ele escolheu”, disse a secretária. A primeira etapa de inscrições vai até 3 de fevereiro. São 47,9 mil vagas em cursos superiores, entre bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia, em 23 universidades federais e 26 institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) também selecionarão candidatos pelo Sisu.

    O processo seletivo terá três etapas. Em cada uma, o estudante poderá fazer uma opção de curso e instituição. Enquanto o período de inscrições estiver aberto, o sistema informará ao candidato a nota de corte (mínima) entre os que fizeram determinada opção. A nota de corte será atualizada ao fim de cada dia. Com isso, o candidato poderá alterar a opção de inscrição caso não tenha nota suficiente para obter a vaga no curso desejado inicialmente. As notas de corte serão informadas pelo sistema a partir do segundo dia de inscrições de cada etapa.

    As vagas não ocupadas na primeira etapa serão oferecidas na segunda. Os processos são independentes — estudantes que não tentaram a vaga na primeira etapa podem participar da segunda. Após a nova seleção e a realização das matrículas nas instituições, o sistema abrirá uma terceira e última etapa de seleção, com a oferta das vagas ainda não ocupadas.

    Ao fim de cada etapa, o sistema classificará automaticamente os candidatos de acordo com a nota do Enem e com as vagas oferecidas pelas instituições. Os alunos classificados terão prazo para formalizar a matrícula na instituição.

    Segurança — Maria Paula ressalta que a segurança do sistema está reforçada, já que as inscrições só podem ser feitas pela internet. Segundo a secretária, o sistema está preparado para suportar o acesso dos 2,6 milhões de alunos inscritos no Enem. “Dá para aguentar até 200 mil acessos simultâneos.”

    A partir desta quarta-feira, 27, está disponível um hotsite para que estudantes e a sociedade possam conhecer o sistema e entender o funcionamento. Os estudantes já podem verificar a oferta de vagas nas instituições de ensino nas quais pretendem obter vaga.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista aqui ao video sobre o Sisu

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    Seleção unificada para instituições federais abre inscrições na sexta

  • Mais de 100 oficiais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro participaram nesta segunda-feira, 26, em Nova Iguaçu (RJ), da reunião técnica de alinhamento operacional do Enem 2016. O evento foi realizado em parceria pela corporação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Os chefes das seções administrativas das unidades descentralizadas do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana do Rio de Janeiro repassaram o planejamento e o cronograma da instituição para a segurança do exame, que este ano será realizado em 5 e 6 de novembro.

    Em todo o Brasil, o Enem 2016 terá 8.627.276 participantes, mais de 700 mil pessoas envolvidas na aplicação de provas, 17.780 locais de prova, 6,1 mil rotas de distribuição e 309 mil km percorridos, distância equivalente a sete voltas em torno da Terra. Ao todo, atuarão no exame 40 mil agentes de segurança, entre oficiais e praças do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar. Além disso, 60 batalhões limitares estão envolvidos no armazenamento das provas em todo Brasil.

    Só no estado do Rio de Janeiro serão 550.183 participantes este ano, um crescimento de 0,91% em relação a 2015, quando foram 545.212 inscritos. A unidade federativa concentra 6,37% dos participantes. As provas serão aplicadas em 51 municípios. A capital e as cidades de Duque de Caxias, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Niterói, juntas, concentram 59% dos inscritos. O estado do Rio terá 904 locais de prova, com 15.003 salas de aplicação do exame.

    Segundo o Coronel Jarbas, coordenador geral da operação Enem 2016 do Corpo dos Bombeiros do estado do Rio de Janeiro, a instituição é parceira do exame desde 2010, na Grande Rio. "É nosso dever social, como braço do governo, trabalhar para o desenvolvimento de mais uma ação do Estado", afirmou.

    Helio Morais, coordenador geral de gestão e monitoramento do Inep, destacou a importância do alinhamento de segurança, em função da dimensão do exame. "O Enem não é trabalho de um órgão sozinho. Com a experiência, aprendemos a importância de reunir outras instituições e outras pessoas. Todos que contribuem estão também realizando o exame", defendeu.

    Os bombeiros envolvidos podem ainda fazer um curso de alinhamento à distância, certificado pela Universidade de Brasília (UnB).

    Assessoria de Comunicação Social 


  • De um lado, 6,7 milhões de participantes. Do outro, mais de 600 mil pessoas trabalhando. Neste domingo, 5, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estreia um formato inédito: a aplicação em dois domingos consecutivos. A nova configuração foi uma escolha da sociedade, convidada a opinar por meio de uma consulta pública, promovida em janeiro deste ano pelo MEC e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC A mudança e a introdução de várias melhorias e itens/estratégias de segurança não aumentaram o custo do exame. Pelo contrário: enquanto o Enem 2016 custou R$ 90,64 por pessoa, o Enem 2017 deve ser fechado com o custo unitário de R$ 87,54 (previsão).

    “Todas as medidas de segurança e que asseguram transparência e tranquilidade na aplicação do Enem foram tomadas”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 1º na sede do Inep, em Brasília. “Não há nenhum risco para a realização da prova que pode ser atribuído à redução do custo. O exame de 2017 será aplicado com mais segurança que o do ano passado. ”

    Nos dias 5 e 12 de novembro, haverá aplicação em 1.725 municípios. Ao todo, são 12.432 locais de aplicação e 13.638 coordenações de local de aplicação. Essa diferença ocorre porque alguns locais de prova são maiores, caso de algumas universidades federais, em que se tornam necessárias mais coordenações em um mesmo endereço. O número de salas de aula utilizadas para receber os 6.731.300 participantes aguardados é de 182.339. Para aplicar o exame a tantos participantes e em tantos lugares distintos, o Inep também reuniu muitos colaboradores.

    São 54 coordenadores estaduais, 1.793 coordenadores municipais, 13.880 coordenadores de locais de prova e outros 22.020 assistentes locais de prova. Esses dois últimos trabalham em duplas. Os chefes de salas, que somam 197.270 pessoas, e os aplicadores, 195.578, também atuam em conjunto. Para atender as necessidades dos participantes que solicitaram recursos de acessibilidade, serão 12.784 aplicadores especializados. Também vão atuar 67 mil fiscais de banheiros, responsáveis pela vistoria com os detectores de metais.

    O Inep conta com a Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem, que teve 40.406 professores da rede pública municipal e estadual, e servidores públicos federais, capacitados para representar a autarquia em 95% dos locais de aplicação. Entre as tarefas desse grupo, está a conferência da abertura do lacre dos malotes com provas. Além do olhar humano, os malotes têm sensores para identificar o momento exato de sua abertura. O Inep capacitou, de forma presencial e/ou a distância, os cerca de 525 mil envolvidos na aplicação do Enem 2017.

    A operação do Enem 2017 envolve muito mais gente. Só da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos são 41.434 mil funcionários trabalhando na distribuição das provas pelo Brasil e na logística reversa, que compreende o transporte dos malotes com os cartões-resposta/folhas de redação dos locais de prova até a estrutura de correção do consórcio aplicador. Este ano, formam o consórcio as fundações Cesgranrio, Getúlio Vargas (FGV) e Vunesp. Na operação reversa, serão 200 colaboradores da FGV e 500 da Cesgranrio. Responsável pela correção das redações, a Fundação Vunesp contará com 9 mil professores.

     Dados e orientações para as provas, que ocorrem nos próximos dias 5 e 12 de novembro, foram apresentados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 1, no Inep (Foto: André Nery/MEC)Cerca de 23 mil agentes de segurança pública trabalham na segurança do exame. Eles atuam nas escoltas das rotas, de distribuição e da operação reversa; na vigilância dos locais de armazenamento e no monitoramento dos processos no período da aplicação. O Enem reúne o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

    A segurança do Enem 2017 contará, também, com a atuação do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), com sede em Brasília (DF); com 12 Centros Integrados de Comando e Controle Regional (CICCR), com sede nas cidades que sediaram a Copa 2014; e com 15 centros de operações localizados nos demais estados brasileiros.

    Haverá, ainda, representantes do Inep em todos os estados. Ao todo, são cerca de 500 servidores e colaboradores trabalhando em todo o processo. Há, também, um grande número de colaboradores envolvidos em processos variados, da produção das provas em ambiente gráfico de segurança máxima aos plantonistas da Defesa Civil, empresas de água e esgoto e de energia de todos os estados; Samu; Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); Instituto Nacional de Meteorologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro); e Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

    Novidades da edição – A prova, em dois domingos consecutivos, não é a única novidade do Enem em 2017. A redação passa a ser aplicada no primeiro dia do exame, 5 de novembro, juntamente com as provas de Linguagens, Códigos e suas tecnologias e Ciências humanas e suas Tecnologias. A duração é de cinco horas e 30 minutos. No dia 12, serão aplicadas as provas de Ciência da natureza e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias. No segundo dia de aplicação, a duração é de quatro horas e 30 minutos. A Cartilha do Participante – Redação no Enem 2017 está disponível no portal do Inep e, de forma inédita, em uma versão em língua brasileira de sinais (libras).

    O Enem deixa de certificar o ensino médio, função que volta ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), mais adequado a essa finalidade. O Inep também deixa de divulgar o Enem por escola. A avaliação das escolas, sistemas e redes de ensino é mais adequada ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que tem essa finalidade. Na segurança, estreiam as provas personalizadas e os detectores de ponto eletrônico. 

    As provas no domingo interrompem o atendimento específico para sabatistas e o fim do “confinamento” de mais de cinco horas ao qual eles eram submetidos. Participantes com surdez e deficiência auditiva ganham um novo recurso de acessibilidade: a videoprova traduzida em libras.  Foi criada, também, uma nova categoria de atendimento específico: Outra condição especial. Mais uma mudança é a solicitação de tempo adicional, procedimento que não poderá mais ser feito no momento da prova. Todas as demandas/necessidades foram informadas durante a inscrição.

    A declaração de comparecimento passa a ser impressa pelo participante. A medida significou uma economia de R$ 342.848,14. Antes, o Inep imprimia duas declarações por participante. Agora, quem precisar comprovar que participou do Enem deverá entrar na página do participante, fazer download da declaração (uma para cada domingo), imprimir e colher a assinatura do coordenador de local de prova no dia da aplicação das provas.

    Assim como as novas regras para isenção, aplicadas durante a inscrição, o Inep também tem novos procedimentos para justificativa de ausência. O participante isento que se inscrever, não comparecer e não tiver uma justificativa para a ausência perderá o direito à isenção nas próximas edições do Enem. As mudanças nas regras de gratuidade e de justificativa de ausência visam garantir que o benefício seja concedido às pessoas que de fato necessitam do recurso, evitando prejuízos com o acentuado volume de abstenções. Em 2016, o prejuízo aos cofres públicos com abstenções foi de R$ 226.173.488,36. Uma média de 50% dos participantes que solicitaram a isenção não compareceu para realizar a prova no ano passado.

     Dados e orientações para as provas, que ocorrem nos próximos dias 5 e 12 de novembro, foram apresentados em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 1, no Inep (Foto: André Nery/MEC)

    Segurança – O Enem 2017 reúne o maior número de itens/estratégias de segurança. Serão 67 mil detectores de metal, número que garante vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.638 coordenações de local de aplicação. O número é proporcionalmente maior ao da edição passada, quando os detectores passaram a ser usados em todos os banheiros, e não mais de forma aleatória, como ocorreu em 2014 e 2015. O Enem 2017 terá um detector de metal para cada 100 participantes. Em 2016, a relação era de 110 participantes por detector. 

    “Todo o trabalho foi desenvolvido, tendo como objetivo central mais segurança, mais tranquilidade e mais transparência para a população envolvida diretamente na aplicação do Enem”, afirmou a presidente do Inep, Maria Inês Fini.  

    O Inep diversificou a estratégia de segurança desta edição, com a adoção, inédita, de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal, a partir de um trabalho de inteligência que vem sendo desenvolvido desde a aplicação do Enem 2016, mediante informações, repassadas pelo Inep e pelo MEC.  O uso do dispositivo é inspirado na estratégia de segurança do vestibular chinês, o Gao kao.

    O novo aparelho é um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de W-iFi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O equipamento denominado Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência. A solução foi uma recomendação da Polícia Federal visando à localização, de forma mais precisa, e sem necessidade de busca pessoal, de aparelhos de transmissão muito pequenos e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metais.

    “A Polícia Federal nos orienta para que a gente coloque esse sistema em áreas mais vulneráveis e com probabilidade de maior incidência com relação a essa tentativa de fraude”, comentou Mendonça Filho. “É algo que funciona de forma reservada, preservando o planejamento de segurança do Inep para que a gente possa identificar e afastar qualquer tentativa de fraude utilizando esse tipo de equipamento. ”

    A prova personalizada, novidade desta edição, com nome e número de inscrição do participante, também inibe, significativamente, as tentativas de fraudes. Com o novo recurso, o participante não tem a opção de mentir sobre a cor da sua prova, uma vez que seu cartão-resposta e a folha de redação, personalizados, estão encartados ao caderno de questões. Outras medidas consolidadas em edições passadas serão mantidas, caso da coleta do dado biométrico, lançada em 2016, e da estratégia de provas em quatro cores distintas.

    O objetivo do Inep ao ampliar os recursos de segurança é permitir que eles sejam cada vez mais especializados no combate às tentativas de fraudes, garantindo a isonomia do exame. A parceria com a Polícia Federal e o trabalho de inteligência feito com o cruzamento de dados e investigação resultaram na anulação dos resultados de 13 participantes das edições de 2015 e 2016. Os participantes que tentarem fraudar o exame, beneficiando-se do uso de ponto eletrônico, por exemplo, além de terem os resultados cancelados e, consequentemente, perderem o direito às vagas no ensino superior, são indiciados por crime de fraude em certames de interesse público. Essa estratégia de combate a tentativas de fraudes foi intensificada para esta edição do Enem.

    Outros números – Para a realização do Enem 2017, foram impressos 14 milhões de cadernos de questões, totalizando 467,2 milhões de páginas. Além dessas, foram impressas outras 58,4 milhões de páginas personalizadas. Também foram produzidos 444 mil manuais de aplicação e outros 50 tipos de instrumentos, como as listas de presença. Para aplicação da videoprova traduzida em libras, foram gravados 8.508 DVDs.

    O armazenamento das provas envolve 62 unidades militares em todo o país. São 69.570 malotes de provas, 4.912 Centros de Distribuição e Logística, cerca de 10.486 rotas de distribuição e sete mil veículos. Para distribuição das provas também serão usados aviões e barcos. Ao todo, há 63 municípios de difícil acesso que precisam receber a prova nos mesmos padrão e horário de uma escola localizada em qualquer capital do país.

    Perfil dos participantes – Dos 6.731.300 inscritos confirmados (o número pode sofrer pequenas variações até a data da aplicação, em função de atendimento a demandas judiciais), 29,7% são pagantes. Outros 48,2% foram isentos do pagamento da taxa de inscrição, em função da Lei nº 12.799/2013 ou do Decreto 6.135/2007, e 22,1% obtiveram a gratuidade automática por estarem concluindo o ensino médio na rede pública de ensino em 2017. Em relação à situação de ensino, 63,5% dos inscritos já concluíram o ensino médio, 26,5% concluem este ano e 8,9% só terminam essa etapa de ensino após 2017. Esse último grupo é o comumente conhecido como o de “treineiros”, participantes que fazem o exame para uma autoavaliação.

    No Enem 2017, 58,6% dos participantes são mulheres e 41,4%, homens. De acordo com a autodeclaração na inscrição, 47% dos participantes são da cor/raça parda, 35% branca, 13% preta, 2% amarela e 0,7% indígena. Outros 1,9% não declararam cor/raça. Em relação à faixa etária, 114.027 participantes têm menos que 16 anos, 391.640 têm 16 anos, 1.021.812 têm 17 anos, 933.960 têm 18 anos, 674.361 têm 19 anos, 527.586 têm 20 anos, 2.125.671 têm entre 21 e 30 anos, 930.421 têm entre 31 e 59 anos e 11.822 têm 60 ou mais anos.

    Atendimentos – Foram aprovadas 41.284 solicitações de atendimento especializado. A maioria dos casos é de deficiência física, baixa visão, déficit de atenção e deficiência auditiva. Outras opções de atendimento especializado são para participantes que comprovaram, por meio de laudos, ter autismo, cegueira, deficiência auditiva, deficiência intelectual (mental), discalculia, dislexia, surdez, surdocegueira e visão monocular.

    Serão usados 48.538 recursos de acessibilidade, dentre eles a videoprova traduzida em libras, novidade desta edição. A maioria dos participantes com direito a recurso declarou não precisar de nenhum apoio para a realização das provas. Os mais solicitados foram sala de fácil acesso, tempo adicional, auxílio para leitura, auxílio para transcrição e prova ampliada. O Inep também oferece prova em braille, tradutor-intérprete de Libras, prova superampliada, guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, leitura labial e mobiliário acessível.  A solicitação dos recursos é feita na inscrição.

    Também serão oferecidos 16.986 atendimentos específicos: 46,9% para lactantes, 34,7% para outra condição específica – que exigiu comprovação por meio de Classificação Internacional de Doenças (CID) –, 15,8% para gestantes, 2,4% para idosos e 0,2% para classe hospitalar. O Enem 2017 teve 305 solicitações aprovadas para atendimento pelo nome social.

    Confira aqui a apresentação da coletiva. Veja ainda as informações sobre o perfil dos participantes por unidade da federação e o hotsite do Enem 2017.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Nos 13.632 locais de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 haverá 67 mil detectores de metal, número que garante vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros. O número é proporcionalmente maior ao da edição passada, quando os detectores passaram a ser usados em todos os banheiros e não mais de forma aleatória, como ocorreu em 2014 e 2015.

    Com a ampliação do uso de detectores de metal e a estreia de outras duas novas tecnologias – detectores de ponto eletrônico e prova personalizada – o Enem 2017 terá a estrutura de segurança aprimorada em relação a 2016, fortalecendo a isonomia entre os participantes.

    Será um detector de metal para cada 100 participantes. Em 2016, a relação era de 110 participantes por aparelho – naquele ano, foram usados 78 mil detectores, mas para um número maior de candidatos. Com o encerramento da função de certificação do ensino médio, que voltou a ser do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), o Enem 2017 teve 6.731.203 inscrições confirmadas, 22% a menos que em 2016, com 8.627.371.

    Para reforçar a estratégia aplicada em 2016, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fechou um acordo administrativo para locação de 35 mil detectores junto ao Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O consórcio aplicador de 2017, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) fornecerá outros 32 mil detectores. O grupo tinha 29 mil aparelhos disponíveis e adquiriu mais 3 mil recentemente.

    Cada dispositivo será alugado por R$ 20, o que representará um custo total de R$ 700 mil. O gasto com os alugueis não aumentará o custo final do exame porque o valor já estava previsto no orçamento da segurança. O consórcio aplicador, com apoio do Exército, já iniciou a verificação dos aparelhos alugados. O trabalho deve ser encerrado até sexta-feira, 13.

    Segurança – Além da ampliação no número de detectores de metal, o Inep diversificou a estratégia de segurança desta edição com a adoção, inédita, de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da federação. Os novos aparelhos serão distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal a partir de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016, por meio de informações do Inep e do Ministério da Educação.

    Trata-se de um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de wifi, bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

    A solução foi uma recomendação da Polícia Federal, com vistas à localização, de forma mais precisa e sem necessidade de busca pessoal, de aparelhos de transmissão muito pequenos e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. O uso do dispositivo é inspirado na estratégia de segurança do Gaokao, processo seletivo chinês para entrada em universidades.

    A prova personalizada, com os cadernos de questões identificados com nome e número de inscrição do participante, também inibe, significativamente, as tentativas de fraudes. Com o novo recurso, o participante não tem a opção de mentir sobre a cor da sua prova, uma vez que seu cartão de resposta estará vinculado ao caderno de questão personalizado.

    Outras medidas consolidadas em outras edições serão mantidas, como é o caso da coleta do dado biométrico, lançada em 2016. O objetivo do Inep ao ampliar os recursos de segurança é permitir que eles sejam cada vez mais especializados no combate às tentativas de fraudes, garantindo a isonomia do exame.
    A parceria com a Polícia Federal e o trabalho de inteligência feito com cruzamento de dados e investigação resultou na anulação dos resultados de 13 participantes das edições de 2015 e 2016. Os participantes que tentaram fraudar o exame por meio do uso de ponto eletrônico, por exemplo, além de terem os resultados cancelados e perderem o direito às vagas na educação superior, são indiciados por crime de fraude em certames de interesse público.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) promoveu mais uma reunião de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017. Nesta quinta-feira, 20, na sede do instituto em Brasília, foram discutidas as estratégias de segurança das provas, que serão aplicadas em 5 e 12 de novembro para 6.731.186 de inscritos.

    Participaram da reunião representantes da Polícia Federal; do consórcio aplicador, este ano formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp); da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT); da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação (Conjur); da Procuradoria Federal junto ao Inep (Projur); da gráfica responsável pela impressão das provas, além de servidores e colaboradores do Inep.

    Durante o encontro, foram discutidos os principais procedimentos de segurança do Enem. Este ano, o desafio é ajustar a segurança às mudanças no exame, que será realizado em dois domingos e não mais em um único final de semana. Outra novidade da edição são as provas personalizadas, com nome e número de inscrição dos participantes. Com o fim das provas aos sábados, também não será mais necessária uma logística específica para a prova dos sabatistas, que começava mais tarde.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realiza neste sábado, 15, em Belém, mais uma edição do Encontro Regional de Segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, desta vez para os estados da região Norte. A região Norte responde por 12% do total de inscrições do Enem, com 793.465 das 6.731.186 inscrições confirmadas.

    Estarão presentes representantes do Inep, da Secretaria de Segurança Pública Estadual, Empresa de Correio e Telégrafos (ECT), Polícia Rodoviária Federal, polícias militares, Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Ministério da Defesa, Departamento de Polícia Federal, Ministério da Justiça, além dos coordenadores estaduais do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp).

    O objetivo dos encontros regionais de segurança é discutir a logística relacionada ao transporte e armazenamento das provas, assim como a interiorização. Este ano, o desafio é ajustar a logística às mudanças no Enem, que passa a ser realizado em dois domingos, e não mais em um único fim de semana. Outra novidade da edição são as provas personalizadas, com nome e número de inscrição dos participantes. Com o fim das provas aos sábados, também não será mais necessária uma logística reversa específica para a prova dos sabatistas, que começava mais tarde.

    Estão previstos mais dois encontros regionais de segurança: Sul e Sudeste, em Florianópolis, em 22 de julho, e Nordeste, em Fortaleza, em 29 de julho. O encontro do Centro-Oeste foi realizado em 8 de julho, em Pirenópolis (GO). O Enem 2017 será realizado em 5 e 12 de novembro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Com o objetivo de ampliar o acesso dos presos à educação e de qualificar os profissionais da segurança pública, os ministros da Educação, Rossieli Soares, e da Segurança Pública, Raul Jungmann, assinaram na manhã desta sexta-feira, 31, em Brasília, dois protocolos de intenções para colocar as ações em prática. Eles têm vigência de dois anos e podem ser prorrogados.

    “Essa parceria se dá a partir da necessidade clara de investimentos e de apoio ao sistema de segurança pública”, explicou Rossieli Soares. “Uma visão de que a educação precisa caminhar junto, tanto para evitar a ida de jovens para a criminalidade, como para a ressocialização, e também apoio para aquele que está apenado, de ter educação básica, e assim, uma forma de voltar à sociedade”, completou o ministro.

    Para Raul Jungmann, o poder público precisa ter responsabilidade com aqueles que estão dentro do sistema prisional. “Depósito de preso é acúmulo de criminalidade. Ter nove entre dez presos que não estudam e ter mais de oito, entre dez, sem qualquer tipo de trabalho, significa simplesmente dar força ao crime”, afirmou o ministro. “Temos que ser responsáveis pela ressocialização e isso significa mais estudo, trabalho e renda para que quando eles saiam, possam se reinserir na sociedade e não no crime organizado”.

    Atualmente, das mais de 720 mil pessoas que estão no sistema prisional, apenas 12% estudam. Com o objetivo de ampliar o acesso à educação e, consequentemente, contribuir para a ressocialização ao fim do cumprimento da pena, os ministérios se comprometeram a promover o ensino presencial mediado por tecnologia no sistema. 

    Serão articulados esforços para equipar, ainda em 2018, 50 salas de aula e produzir conteúdo e objetos de aprendizagem a partir de temáticas definidas pelos dois ministérios. O investimento para isso será de R$ 15 milhões oriundos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), sendo R$ 9 milhões para as salas e R$ 6 milhões para o estúdio. Outras 50 salas serão equipadas em 2019, também com investimento no valor de R$ 9 milhões, totalizando assim R$ 24 milhões. Além disso, serão definidas estratégias para ampliar a oferta de vagas na Educação de Jovens e Adultos no sistema prisional, associadas à formação profissional e tecnológica, contemplando o uso de tecnologias digitais.

     “Serão aulas presenciais, com o professor na sala de aula e os alunos organizados dentro do sistema prisional”, afirmou Rossieli Soares. “Teremos um professor sempre, mas se a gente for fazer um curso técnico de edificações, por exemplo, podemos ter um educador de um instituto federal fazendo a transmissão por meio da internet de uma parte dessa aula para os presídios”.

    A ideia é que as aulas presídios comecem ainda este ano. “Estamos trabalhando para que os pilotos ocorram até o fim de 2018 para já estarem funcionando no ano que vem. A ideia é testar as primeiras salas para que a gente aprenda e vá melhorando o processo até o início de 2019”, revelou o ministro da Educação.

    Escola Nacional - Outro documento assinado entre o MEC e o Ministério da Segurança Pública prevê a realização de estudos e avaliações que permitam identificar o modelo de gestão mais adequado para a criação da Escola Nacional de Segurança Pública e Inteligência. A instituição será responsável pela formação de gestores na área.

    “Essa escola é uma grande iniciativa. Estamos empolgados em apoiá-los nisso, com a participação das universidades brasileiras e dos institutos federais. Temos muito conhecimento dentro das universidades sendo trabalhado, mas também poderemos ajudar a organizar o conhecimento que já existe no sistema de segurança”, elogiou Rossieli Soares. “Este é um projeto que a gente vai correr para entender qual o melhor modelo jurídico para a escola nacional de formação. Esperamos, quem sabe, em 30 dias ter encontrado a melhor solução”.

    A partir da assinatura do protocolo de intenções, os dois ministérios se comprometeram a elaborar políticas e diretrizes voltadas à capacitação de alto nível dos profissionais de segurança pública. Além disso, serão criados instrumentos para viabilizar o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos entre as organizações policiais nacionais e estrangeiras.

    “Formaremos, pela primeira vez, gestores a nível de graduação, pós-graduação e doutorado e vamos elevar o nível de produtividade e de capacidade de combate ao crime organizado”, completou Raul Jungmann.

    O Sistema Nacional de Segurança Pública (Susp), em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018, tem como um dos objetivos estimular a qualificação dos profissionais de segurança pública nos âmbitos federal, estadual, distrital e municipal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A gráfica de segurança responsável pela impressão dos exames e avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, recebeu nesta quinta, 27, a visita do ministro da Educação substituto, Fernando Sartori. Diretores e a presidente do Inep, Maria Ines Fini, acompanharam o ministro.

    O grupo foi apresentado aos processos de melhoria instaurados para a prova personalizada, inovação lançada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e mantida para 2018. A visita foi realizada no mesmo dia em que o Inep iniciou a expedição das provas do Enem, armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo.

    Para o Enem 2018, estão sendo impressos 11 milhões de cadernos de questões para aplicação do exame aos 5,5 milhões de inscritos. Na mesma gráfica são impressos mais de 50 itens de material administrativo necessários para a aplicação, que vão da folha de coleta do dado biométrico até as etiquetas de identificação dos malotes.

    As provas do Enem são impressas durante dois meses, demandando um volume de 50 toneladas de papel por dia. Ao todo, são consumidas duas mil toneladas de papel, com selo de procedência. Mais de 600 funcionários, contratados em um formato diferenciado de seleção, atuam no processo.

    Segurança – "O Enem é a maior prova personalizada do mundo”, destacou o representante da gráfica junto ao Inep, Amilton Garrau. “O exame chinês tem mais participantes, mas apenas um caderno de prova. A ousadia de imprimir provas personalizadas para o Enem já trouxe especialistas de 14 países para conhecer o processo. O Chile, inclusive, vai aplicar provas personalizadas em seu próximo exame nacional a partir da experiência do Inep com o Enem".

    O delegado Leandro Daiello, ex-diretor geral da Polícia Federal e hoje consultor de segurança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressaltou a complexidade que envolve a segurança do Enem dentro da gráfica. "Em 2009, quando atuei no caso do vazamento da prova, passei a conhecer melhor o Enem. Após o incidente, a Polícia Federal passou a atuar juntamente com a gráfica, sistematizando procedimentos de segurança", relembrou.

    A gráfica só pode ser acessada por pessoas previamente identificadas, que devem passar por três etapas de fiscalização. Os funcionários trabalham com uniformes de cores diferenciadas e a aproximação da área de impressão é restrita. Avançados softwares dão suporte ao sistema de vigilância por câmeras.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em pronunciamento em rede nacional nesta sexta-feira, 3, o ministro da Educação, Mendonça Filho, falou sobre o primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, que acontece neste domingo, 5 de novembro. “No próximo domingo seis milhões e setecentos mil participantes farão a prova do Enem com mudanças importantes definidas em uma ampla consulta pública”, destacou ao citar, entre elas, a divisão da prova em dois dias, a intensificação da segurança e a realização do exame no domingo ao invés do sábado.

    Ao falar da realização da prova em dois domingos, como ocorria até o ano passado, o ministro da Educação reforçou que isso “dará mais tranquilidade aos participantes”. Mendonça Filho pontuou o respeito aos sabatistas, religiosos que guardam o sábado e que antes, em respeito aos seus dogmas, eram obrigados a ficar até nove horas esperando o pôr-do-sol para iniciar a prova. No primeiro dia, as provas serão de redação, linguagens e códigos e ciências humanas e suas tecnologias. No outro domingo (12) serão aplicadas provas de matemática, ciências da natureza e suas tecnologias.

    O ministro da Educação Mendonça Filho confirmou que serão 67 mil detectores de metal em todos os locais de prova (Foto: André Nery/MEC)

    Mendonça Filho destacou, também, a preocupação do governo com a lisura do processo. “No governo do presidente Temer o Enem 2017 terá a maior estrutura de segurança desde a sua criação. Serão 67 mil detectores de metal em todos os locais de prova. De forma inédita teremos detectores de ponto eletrônico em todos os estados, distribuídos conforme planejamento determinado pela Policia Federal”, afirmou. Ele lembrou, ainda, que os malotes terão sensores para identificar o momento exato de sua abertura e as provas serão personalizadas “para que o candidato tenha tranquilidade em relação à lisura do exame”.

    Ainda de acordo com ele, outra mudança importante no Enem 2017 se traduz na preocupação com a acessibilidade dos candidatos. “Participantes com surdez ou deficiência auditiva poderão fazer vídeo prova traduzida em língua brasileira de sinais”, lembrou em seu pronunciamento. Tido como principal porta de entrada para a universidade, o Enem 2017 é aguardado com ansiedade pelos estudantes brasileiros. Em seu pronunciamento, Mendonça Filho lembrou dos programas que viabilizam esse acesso, entre os quais o Novo Fies que vai ofertar 310 mil novos contratos.

    “Os programas de acesso ao ensino superior – como o Sisu para as universidades federais, o Prouni para as bolsas e o Fies como financiamento – estão garantidos. O Novo Fies vai ofertar 310 mil contratos, sendo 100 mil deles a juros zero. São mais de 600 mil pessoas trabalhando em todo o país para oferecer a melhor condição possível para você que vai fazer a prova”. Ao concluir, Mendonça Filho desejou sorte aos participantes. “Tenha toda a tranquilidade e boa sorte”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta quinta-feira, 18 de julho, da formatura de cadetes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Na oportunidade, ocorreu a entrega a 113 cadetes do Espadim Tiradentes, símbolo de triunfo, aos alunos.

    A solenidade marca a conclusão da primeira fase do Curso de Formação de Oficiais (CFO) do ano de 2019. A formatura é o ingresso dos alunos da 23ª Turma do CFO nas fileiras da Polícia Militar do Distrito Federal.

    O ministro destacou a importância das corporações militares para o Brasil. “O sangue derramado para defender o inocente é sagrado. O sangue de vocês utilizado para defender a população é sagrado. A grande maioria do povo brasileiro está com vocês”, afirmou o ministro durante a cerimônia.

    O ministro recebeu das comandante-geral da PMDF, coronel Sheyla Soares, uma miniatura do Espadim Tiradentes. “A presença de um ministro de Estado é algo inédito e muito honroso. A visita do senhor é ainda mais importante por ser um evento que trata da educação”, afirmou a comandante-geral.

    A participação na cerimônia foi um convite da própria corporação. No início da tarde desta quinta-feira, a comandante-geral da PMDF, Sheyla Soares Sampaio, esteve no Ministério da Educação (MEC) para realizar a entrega formal do convite.

    Na última terça-feira, 16 de julho, o ministro se solidarizou com os policiais militares que foram agredidos durante protesto de estudantes em frente ao edifício sede do MEC.

    18/07/2019 - Cerimônia de Entrega do Espadim no CFO da PMDF.  Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Os encontros regionais de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 terminam neste sábado, 29, em Fortaleza, com representantes dos estados do Nordeste. A região tem 2.222.965 inscrições, 33% do total de confirmadas (6.731.186). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fez outras reuniões em Pirenópolis (GO), com os estados do Centro-Oeste; em Belém, envolvendo os do Norte; e em Florianópolis, unindo Sul e Sudeste.

    Participam representantes do Inep, da Secretaria de Segurança Pública Estadual, da Empresa Brasileira de Correio e Telégrafos (ECT), da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Defesa, do Departamento de Polícia Federal e do Ministério da Justiça, além dos coordenadores estaduais do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp).

    O objetivo dos encontros é discutir a logística relacionada ao transporte e armazenamento das provas, assim como a interiorização. Este ano o desafio é ajustar a logística às mudanças no Enem, que passa a ser realizado em dois domingos, e não mais em um único final de semana. Outra novidade da edição são as provas personalizadas, com nome e número de inscrição dos participantes. Com o fim das provas aos sábados, também não será mais necessária uma logística específica para a prova dos sabatistas, que começava mais tarde.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • A edição de 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contará com ao menos dois detectores de metal em todos os locais de prova. Os equipamentos fazem parte de uma estratégia de segurança que este ano está sendo fortalecida e diversificada com a utilização de um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de wi-fi, bluetooth, celulares e de transmissões ilegais.

    O consórcio aplicador tem 29 mil detectores de metal à disposição, que serão distribuídos de forma que cada uma das 13.620 coordenações de local de prova tenha, pelo menos, dois aparelhos, totalizando 27.240. Os demais 1.760 serão usados em locais estratégicos recomendados pela Polícia Federal, como resultado de um trabalho de inteligência que vem sendo preparado desde a aplicação do Enem 2016.

    Aperfeiçoamento – Outra medida de repressão às tentativas de fraude que passa a ser adotada a partir do Enem 2017 é o aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, que detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência. A adoção do equipamento foi recomendação da Polícia Federal visando à localização, de forma mais precisa e sem necessidade de busca pessoal, de aparelhos de transmissão muito pequenos e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. O uso do dispositivo é inspirado na estratégia de segurança do exame nacional para o ingresso no ensino superior chinês, o Gaokao.

    Além dos detectores de metal e dos receptores de radiofrequência, o Enem 2017 terá mais um recurso de segurança: pela primeira vez, os cadernos de questões serão personalizamos com nome e número de inscrição do participante. Outras medidas já consolidadas nas demais edições do exame serão mantidas, como a coleta do dado biométrico, lançada na última edição. O objetivo do Inep, ao ampliar os recursos de segurança, é assegurar a atualização constante no combate às tentativas de fraudes e garantir a isonomia do Enem.

    Resultados anulados – A parceria do Inep com a Polícia Federal e o trabalho de inteligência feito com cruzamento de dados e investigação teve a anulação dos resultados de 13 participantes das edições de 2015 e 2016 do Enem. Além de perderem o direito às vagas no ensino superior, os participantes que tentaram fraudar o exame se beneficiando do uso de ponto eletrônico e de outros recursos são indiciados por crime de fraude em certames de interesse público. De acordo com o Artigo 311 - A do Código Penal, a pena para esse tipo de crime é de multa e reclusão de até seis anos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017: falta menos de um mês para o início da aplicação das provas, marcadas para os dias 5 e 12 de novembro. Os candidatos inscritos precisam lembrar de verificar o cartão de confirmação da inscrição, que será liberado para impressão no dia 20 deste mês e pode ser acessado pela página do exame.

    O aluno deve informar seu CPF e a senha cadastrada no momento da inscrição para ter acesso ao cartão de confirmação. Constam do documento o número de inscrição, a data das provas, locais e horários (abertura dos portões às 12h, fechamento às 13h e início dos testes às 13h30, no horário de Brasília). No cartão também é informado se o estudante pediu atendimento especializado e ou específico e qual foi sua opção de língua estrangeira – inglês ou espanhol.

    Novidades – A edição deste ano tem várias novidades. A primeira delas é a realização do exame em dois domingos consecutivos. No primeiro dia, os estudantes terão cinco horas e meia para resolver as provas de ciências humanas, linguagens e redação. No segundo, quatro horas e meia para matemática e ciências da natureza. Até o ano passado, o Enem era realizado em um sábado e um domingo, no mesmo fim de semana. A prova de redação era aplicada no segundo dia do exame.

    Outra mudança é que, a partir deste ano, o Enem não poderá ser usado para certificação do ensino médio. A função volta a ser do Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja). Nesta edição, também estará disponível um novo recurso de acessibilidade para pessoas surdas ou com deficiência auditiva: a videoprova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

    Segurança – Dois recursos de segurança passarão a ser utilizados no Enem 2017. Um deles é a prova personalizada com nome e número de inscrição do participante. O outro se refere aos detectores de ponto eletrônico, novidade que foi apresentada na última semana, durante o Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Enem 2017, em São Paulo.

    Trata-se de um receptor avançado de detecção de campo próximo, capaz de captar a emissão de sinais em radiofrequência de wifi, bluetooth, celulares e transmissões ilegais. O aparelho Andre, da marca Rei, fornecido pelo grupo Berkana, detecta transmissões de radiofrequência, independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

    O recurso será usado para localizar e identificar, com precisão e sem a necessidade de busca pessoal, participantes que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal. A adoção dessa nova tecnologia reforça a estratégia de segurança do Enem, que já utiliza detectores de metais para a fiscalização e identificação de aparelhos eletrônicos. Os detectores são usados desde 2014 de forma amostral e estarão presentes em todas as 13.620 coordenações de aplicação do Enem 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Foi realizada nesta quinta-feira, 19 de abril, em Brasília, a Reunião Nacional de Planejamento das Ações Integradas de Segurança para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reuniu os principais envolvidos com a segurança do exame para apresentar o balanço da operação do Enem 2017 e discutir as novidades desta edição, além de debater o plano de atuação integrada da gestão de risco do Enem.

    A reunião foi aberta pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, e pela diretora de Gestão e Planejamento, Eunice Santos. Este ano o Enem completa 20 anos de realização, fato destacado pela presidente Maria Inês Fini em sua mensagem inicial.

    “Hoje o Enem é mais que um exame”, disse ela. “O Enem tornou-se um patrimônio do Brasil”, completou sua idealizadora. Eunice Santos reafirmou os esforços do Inep no fortalecimento e aprimoramento da segurança. “Nos dois últimos anos o Inep trouxe novidades como a adoção de detectores de metal e de ponto eletrônico, coleta de dado biométrico e provas identificadas. Este ano pretendemos aprimorar o uso desses mecanismos”, anunciou.

    Fizeram parte da mesa da reunião Victor Neves Feitosa, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp); o coronel Paulo Sergio Ribeiro (Ministério da Defesa); Breno Augusto de Paula (Correios), e Gabriel Lima (Cesgranrio), representando o consórcio aplicador.

    O Exame Nacional do Ensino Médio tem como finalidade principal a avaliação do desempenho escolar e acadêmico ao fim do ensino médio. Este ano as provas serão realizadas em 4 e 11 de novembro em todo país. Na próxima segunda-feira, 23, o Inep divulga o resultado das solicitações de isenção e das justificativas de ausência. No mesmo dia começa o período de recursos, outra novidade da edição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • São Paulo, 27/9/18 –
    A partir de agora, a solicitação de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) da edição de 2018 poderá ser feita, em casos específicos, pela internet, na Página do Participante. A novidade foi apresentada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 27, no Batalhão do Exército Brasileiro, em São Paulo, onde são armazenadas as provas após a impressão. Com um total de 5,5 milhões de inscritos, as provas do Enem serão aplicadas em 4 e 11 de novembro.

    Presente ao evento, o ministro da Educação substituto, Henrique Sartori, ressaltou os números do Enem, que em 20 anos teve mais de 86 milhões de inscritos. “É um exame do tamanho do Brasil, uma prova de que cuida da vida dos brasileiros que buscam o acesso à educação superior”, afirmou. “O Enem é muito mais que 180 questões e uma redação. O exame agrega valor àqueles que buscam uma profissão e uma inserção social por meio da educação.”

    Em 2018, o Enem homenageia vários parceiros envolvidos na sua condução. “É emocionante verificar a evolução do Enem em 20 anos”, ressaltou a presidente do Inep, Maria Ines Fini, uma das idealizadoras do exame. “Esse exame sempre levou consigo a riqueza do trabalho realizado pelo Inep, o que continua fazendo, hoje com apoio de diversos parceiros. Ver o Enem transformando vidas é a certeza de que nosso sonho, lá em 1998, foi realizado."

    Para o comandante da 2ª Divisão do Exército e representante do Ministério da Defesa, general André Luiz Novais de Miranda, o Enem pode ser comparado à maior das bandeiras, conduzida por Raposo Tavares, no século 17. "Hoje, com o apoio das nossas Forças Armadas, o exame também desbrava todo o Brasil, agora em prol da educação”, afirmou.

    Mudança - Até 2017, pedidos de reaplicação eram registrados pelo sistema Fale Conosco, do Inep. Com a inclusão da solicitação na Página do Participante, o processo passa a ter fluxos e prazos bem definidos. Só terá direito à reaplicação o participante que comprovar ter sido afetado, de alguma forma, por um problema logístico ou de infraestrutura, como, interrupção no fornecimento de energia elétrica.

    O candidato que conseguir o direito de participar da reaplicação terá considerada a nota da segunda prova. A reaplicação está agendada para 18 e 19 de dezembro, terça e quarta-feira, mesma data em que o Enem será aplicado para participantes privados de liberdade, o chamado Enem PPL.      

    A regra para estudantes que buscam nova prova está descrita no item 19.3 do edital do Enem 2018. O documento prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante o último exame poderá solicitar reaplicação até 16 de novembro, ou seja, cinco dias úteis após o último dia de aplicação regular. Os casos serão julgados, individualmente, pela comissão de demandas do Inep, e a aprovação ou a reprovação da solicitação será comunicada por e-mail e/ou número de celular cadastrados pelo candidato.

    Expedição das provas - O Encontro Nacional para Alinhamento Operacional do Enem 2018 também marcou o início da expedição das provas para as 27 unidades da federação. O MEC e o Ministério da Defesa, juntamente com o Inep e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), assinaram a ordem de serviço para a interiorização das provas. Após a autorização, o primeiro carregamento de provas saiu em direção aos pontos de armazenagem no interior do país. Só no dia das provas, o exame segue para os 1.725 municípios participantes, sempre com escolta policial e rastreamento via satélite.    

    Reforço na segurança - A diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Santos, anunciou a ampliação da estratégia para detecção de pontos eletrônicos. Utilizados pela primeira vez no Enem 2017, os detectores de ponto eletrônico terão o quantitativo quintuplicado em 2018. A operacionalização será, novamente, da Polícia Federal, por meio de seu serviço de inteligência.     

    O receptor avançado de detecção de campo próximo é capaz de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de wi-fi, Bluetooth, celulares e transmissões ilegais, detectando transmissões independentemente de serem desconhecidas, ilegais, disruptivas ou de interferência.

    "O recurso será usado para localizar e identificar, com precisão e sem a necessidade de busca pessoal, os participantes que tentarem usar pontos eletrônicos ou aparelhos de transmissão e que, eventualmente, possam ter burlado a inspeção por meio dos detectores de metal”, explicou Eunice Santos. “A adoção dessa nova tecnologia reforça a estratégia de segurança do Enem que já utiliza detectores de metais para a fiscalização e identificação de aparelhos eletrônicos”.

    Além dos detectores de metal em todos os banheiros e corredores de local de prova e do receptor de ponto eletrônico, estão mantidos todos os demais recursos e mecanismos de segurança do Enem: prova personalizada com código de barras, nome e número de inscrição do participante; coleta de dado biométrico; lacres eletrônicos nos malotes de provas; distribuição de provas com escolta da Polícia Militar e com rastreamento por meio de GPS; além dos cadernos de questões com cores distintas e da presença da Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem na maioria dos 11.474 locais de aplicação.

    Clique aqui para acessar a Página do Participante.

    Confira o infográfico sobre a logística do exame.

    Assessoria de Comunicação Social

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