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  • Participar e mobilizar. É esse o pedido que o Ministério da Educação fez em carta dirigida a mais de 5 mil gestores do Programa Brasil Alfabetizado de estados e municípios em atenção à Semana de Ação Mundial de Educação para Todos, promovida pela Unesco em todo o mundo. A semana de mobilização acontece de 20 a 26 de abril. Os focos de 2009 são a alfabetização de jovens e adultos e o aprendizado ao longo da vida.

    Dados divulgados no portal da Unesco na internet informam que o mundo tem cerca de 776 milhões de adultos analfabetos, que 75 milhões de crianças estão fora da escola e outros tantos milhões delas abandonam a escola sem se alfabetizar e sem adquirir noções básicas de matemática.

    No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007 revela que o país tinha naquele ano 14 milhões de analfabetos jovens ou adultos e que aproximadamente 70% deles informaram que, em algum momento da vida, estiveram na escola.

    Na carta que enviou aos gestores de estados e municípios, Mauro Silva, coordenador geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), pede que eles aproveitem essa semana para mobilizar jovens e adultos e cadastrá-los nas ações de alfabetização patrocinadas com recursos do Ministério.

    A solicitação da Secad faz sentido. Afinal, a meta das secretarias estaduais, municipais e distrital de educação informada ao MEC é colocar nas salas de alfabetização este ano 2,1 milhões de jovens e adultos. O prazo de adesão ao programa Brasil Alfabetizado começou no dia 7 deste mês e vai até o começo de julho.

    Na Semana de Ação Mundial de Educação para Todos 2009, a Unesco pede que as nações assumam mais compromisso político, efetivem mais programas de alfabetização e façam maiores investimentos. O objetivo é garantir a alfabetização como um direito fundamental. “Saber ler e escrever é uma condição básica para fazer parte das sociedades do conhecimento”, diz o texto da Unesco. A instituição internacional também explica que “a alfabetização é uma das chaves para reduzir a pobreza, aumentar as oportunidades econômicas, melhorar a saúde infantil e materna, prevenir o HIV e a Aids e para encorajar a participação política”.

    Ionice Lorenzoni
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