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  • Educadores, gestores governamentais e de universidades públicas brasileiras vão trocar experiências sobre educação integral com representantes dos governos da Coréia do Sul, Espanha, França, Inglaterra e Finlândia. A partir de quarta-feira, 24, até sexta, 26, na Academia de Tênis, em Brasília, eles participarão do seminário internacional Educação Integral em Jornada Ampliada, promovido pelo Ministério da Educação.

    Da parte brasileira, participam do evento os coordenadores estaduais e das capitais do programa Mais Educação, representantes das secretarias estaduais de educação e das 45 universidades públicas que trabalham na formação de professores, gestores e monitores do programa nas 27 unidades da Federação. Jaqueline Moll, diretora de educação integral da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, explica que haverá discussões e reflexões sobre as experiências de educação integral no âmbito das políticas públicas. Segundo a diretora, os debates serão concentrados em temas como organização curricular, financiamento, formação de professores e de profissionais de apoio, alimentação e espaços escolares.

    Outro ponto do seminário de interesse dos gestores públicos é o conhecimento das experiências com educação integral desenvolvidas por esse grupo de nações européias e do leste da Ásia. Argentina, Chile, Cuba, Canadá e Nova Zelândia também foram convidados, mas seus representantes ainda não confirmaram presença.

    Desafio— Não copiar modelos, mas ouvir, perguntar e dialogar com as nações é o caminho do Brasil, segundo a diretora. Ela salienta que o país tem o desafio de oferecer escola em tempo integral a 53 milhões de crianças e jovens da educação básica, conforme dados do censo escolar de 2009.

    No país, a educação integral nas redes públicas estaduais e municipais da educação básica é recente. As primeiras escolas começaram oferecer educação integral em jornada ampliada em 2008. Em 2010, dez mil unidades de ensino receberam recursos do MEC para atender 2,2 milhões de estudantes em jornada ampliada.

    Confira a programação do seminário

    Ionice Lorenzoni
  • Foz do Iguaçu – O impacto das avaliações na qualidade da educação foi debatido nesta quarta-feira, 28, no encontro internacional Em busca de uma política de comunicação para a educação latinoamericana. A reunião, que ocorre até a próxima sexta-feira, 30, em Foz do Iguaçu, reúne mais de 50 educadores, jornalistas e representantes dos ministérios da Educação de doze países da América Latina.

    Para a secretária de educação básica Maria do Pilar Lacerda, medir a qualidade da educação por meio de avaliações é fundamental para sabermos o nível de aprendizado dos alunos. “Se você não faz avaliações educacionais, não sabe o estágio de aprendizagem”, relata. De acordo com Pilar, a Prova Brasil, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a Provinha Brasil permitem que os sistemas e escolas se preparem para garantir o direito de aprender para todos.

    Segundo Reynaldo Fernandes, ex-presidente do Inep, não se pode usar somente o escore bruto de uma avaliação para definir a qualidade de ensino de uma instituição de ensino. Para Fernandes, também é necessário analisar a escola, o contexto social e as características individuais e familiares dos estudantes. “A avaliação é um instrumento de diagnóstico e de mobilização de toda a sociedade para a melhoria da educação”, relata.

    O coordenador da área de avaliação do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, Jorge Fasce, diz que falta ao país um sistema de avaliação. Segundo Fasce, além de aplicar avaliações nas escolas, a Argentina deve complementar a análise educacional com auditorias nas escolas. “A última instância de um sistema de avaliação deve analisar as condições socioeconômicas e de docentes de uma instituição de ensino”, conta.

    O encontro internacional Em busca de uma política de comunicação para a educação latinoamericana reúne participantes de 12 países: Peru, Guatemala, Venezuela, Argentina, Colômbia, Uruguai, El Salvador, Paraguai, Chile, República Dominicana e Bolívia. Amanhã, dia 29, serão realizados debates sobre o papel da imprensa e da revolução digital na comunicação de políticas públicas na área de educação.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Cid Gomes, participa, nesta semana, do programa Liderando reformas educacionais: Desafios e oportunidades para os próximos quatro anos, na cidade de New Haven, no estado de Connecticut, Estados Unidos. O encontro, promovido pela Universidade de Yale e pela Fundação Lemann, acontece a partir desta quarta-feira, 4, até sábado, 7. Cid Gomes fala na abertura do evento sobre o desenvolvimento das políticas de educação no Brasil e as principais necessidades do país.

    Formação de professores, inovações e uso de tecnologias digitais educacionais e a construção de padrões nacionais de aprendizagem são algumas das palestras que constam da programação do evento. Os debates serão conduzidos por professores de Yale e gestores educacionais norte-americanos.

    Na abertura do encontro, a que o ministro comparece como convidado, o presidente da Universidade de Yale, Peter Salovey, faz conferência sobre o tema O poder transformador da educação. As perspectivas, os desafios e as oportunidades para a educação brasileira nos próximos quatro anos é o tema do debate programado para o final do dia.

    A Universidade de Yale, uma das mais conceituadas do mundo, costuma sediar encontros e seminários internacionais em que líderes governamentais, econômicos e sociais têm a oportunidade de debater com estudiosos de destaque em diversas áreas, como economia, finanças, direito internacional, negócios, ciência política, relações internacionais e história contemporânea. Já a Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, voltada para a melhoria da qualidade da educação brasileira, em todos os níveis, e a formação de uma rede de líderes altamente qualificados para acelerar a transformação social do Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

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