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  • Com a proposta de educar para a sustentabilidade, a Escola-Parque da Barra promove a cada ano letivo a Semana da Ciência, Cultura e Cidadania (foto: Fátima Schenini)Rio de Janeiro— Os estudantes da Escola-Parque da Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, são incentivados a participar de oficinas e exposições. Assim, ampliam os conhecimentos e compartilham o que sabem com outras pessoas. Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC) de 2012, estudantes da instituição, de educação básica, apresentaram experiências científicas na Tenda da Ciência, armada na Fundação Planetário, na Gávea [Zona Sul].

    “A ideia é que os alunos levem a ciência para a rua”, diz a professora Luciana Salles, que dá aulas de robótica no ensino fundamental e médio. Ela explica que os estudantes aprendem a transformar a ciência em algo prazeroso e interessante e a usar linguagem a ser entendida por qualquer pessoa.

    Nos eventos externos, os estudantes também aproveitam o contato com gente e realidades diferentes. “Isso é importante”, ressalta a professora. “Quando forem trabalhar, terão de atuar em equipe e interagir com diferentes pessoas.”

    De acordo com Luciana, a escola está preocupada com a questão ambiental e em educar para a sustentabilidade. Nesse sentido, a cada ano letivo promove uma exposição, a Semana da Ciência, Cultura e Cidadania da Escola-Parque, este ano realizada nos dias 20 e 27 últimos.

    Outra atividade desenvolvida pela escola, na área ambiental, é o Projeto Pantanal. No fim deste mês, estudantes do ensino médio e professores estiveram no Pantanal Mato-Grossense para conhecer a flora e a fauna da região e promover oficinas com a comunidade. Fotografia, cinema, música e projetos sustentáveis, como o sabão feito com óleo de cozinha usado, são alguns dos temas propostos. “Acreditamos que o trabalho de campo deve ser experimentado já a partir do ensino médio, para que os alunos possam ir participando dessa experiência”, enfatiza Luciana.

    Pedagoga, especializada em educação com aplicação da informática, ela está há 20 anos no magistério, 11 dos quais na escola-parque. Ela coordena o projeto Ciência e Arte, que oferece cursos complementares à carga regular das disciplinas de ensino médio, em diferentes áreas do conhecimento. A cada início de ano, os estudantes escolhem as aulas para participar. Cinema, grafite, teatro, projetos sustentáveis e mudanças climáticas são algumas delas.

    Fátima Schenini

  • Estudantes e visitantes participaram de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas na programação do Museu da Vida durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Rio (foto: Fátima Schenini)Rio de Janeiro — Em uma ampla área de preservação ambiental, em plena Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, um espaço é dedicado à integração entre a ciência, a cultura e a sociedade. É o Museu da Vida, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), criado para informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de maneira lúdica e criativa. Exposições, jogos, peças de teatro e vídeos são algumas das opções oferecidas aos visitantes, gratuitamente, de terça-feira a sábado.

    Durante a nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada em todo o Brasil entre os dias 15 e 21 últimos, o Museu da Vida programou diversas atividades. Estudantes, professores e outros visitantes puderam apreciar e participar de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas.

    Um dos maiores destaques da programação, que continua à disposição do público após o encerramento da SNCT, é a exposição O Corpo na Arte Africana. Com 140 obras de arte e 14 fotografias, a mostra pode ser visitada até o início do próximo ano. A exposição foi idealizada a partir da cooperação da Fiocruz com países da África. Além de estabelecer laços nas áreas de educação, pesquisa e saúde, pesquisadores brasileiros de missões da Fiocruz naquele continente formaram coleções de arte, agora expostas. A mostra marca também a abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, em Maputo, Moçambique.

    Visita
    — O professor Marcius Vinícius Borges Silva, do Colégio Estadual Roberto Lyra, no município fluminense de Seropédica, levou alunos da escola a uma visita ao Museu da Vida. “A principal vantagem de levar estudantes a passeios é difundir o conhecimento”, destaca o professor, que dá aulas de ciências a alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos. No magistério há três anos, Marcius Vinícius é apaixonado pelo que faz e acredita que “todo dia é um novo desafio”.

    Professora no mesmo colégio, Ester Ferreira da Costa leva os alunos a museus, planetários, zoológicos e outros locais. “Uma aula-passeio atrai os alunos”, garante. “E a visualização torna mais fácil o aprendizado.”

    Ester leciona biologia no ensino médio. Há dez anos no magistério, ela pede aos alunos que façam relatórios após cada visita para melhor fixação do que foi visto.

    A coordenadora pedagógica do ensino fundamental da Maple Bear Canadian School, de Niterói (RJ), Priscilla Riddell, também acompanhou um grupo de alunos em visita ao Museu da Vida. “Participamos de visitas sempre que surge uma oportunidade. Elas são fundamentais, pois dão continuidade ao que é visto na sala de aula”, avalia. Com formação em pedagogia e letras, Priscilla está há sete anos no magistério.

    Fátima Schenini

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    Estudantes e visitantes participaram de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas na programação do Museu da Vida durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Rio (foto: Fátima Schenini)

    DESTAQUE/FOTO

    Ciência e tecnologia

    Com o Museu da Vida, Fiocruz
    alia diversão com aprendizado

    Rio de Janeiro, 26/10/2012 — Em uma ampla área de preservação ambiental, em plena Avenida Brasil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, um espaço é dedicado à integração entre a ciência, a cultura e a sociedade. É o Museu da Vida, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), criado para informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de maneira lúdica e criativa. Exposições, jogos, peças de teatro e vídeos são algumas das opções oferecidas aos visitantes, gratuitamente, de terça-feira a sábado.

    Durante a nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada em todo o Brasil entre os dias 15 e 21 últimos, o Museu da Vida programou diversas atividades. Estudantes, professores e outros visitantes puderam apreciar e participar de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas.

    Um dos maiores destaques da programação, que continua à disposição do público após o encerramento da SNCT, é a exposição O Corpo na Arte Africana. Com 140 obras de arte e 14 fotografias, a mostra pode ser visitada até o início do próximo ano. A exposição foi idealizada a partir da cooperação da Fiocruz com países da África. Além de estabelecer laços nas áreas de educação, pesquisa e saúde, pesquisadores brasileiros de missões da Fiocruz naquele continente formaram coleções de arte, agora expostas. A mostra marca também a abertura do primeiro escritório internacional da Fiocruz, em Maputo, Moçambique.

    Visita — O professor Marcius Vinícius Borges Silva, do Colégio Estadual Roberto Lyra, no município fluminense de Seropédica, levou alunos da escola a uma visita ao Museu da Vida. “A principal vantagem de levar estudantes a passeios é difundir o conhecimento”, destaca o professor, que dá aulas de ciências a alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos. No magistério há três anos, Marcius Vinícius é apaixonado pelo que faz e acredita que “todo dia é um novo desafio”.

    Professora no mesmo colégio, Ester Ferreira da Costa leva os alunos a museus, planetários, zoológicos e outros locais. “Uma aula-passeio atrai os alunos”, garante. “E a visualização torna mais fácil o aprendizado.”

    Ester leciona biologia no ensino médio. Há dez anos no magistério, ela pede aos alunos que façam relatórios após cada visita para melhor fixação do que foi visto.

    A coordenadora pedagógica do ensino fundamental da Maple Bear Canadian School, de Niterói (RJ), Priscilla Riddell, também acompanhou um grupo de alunos em visita aoMuseu da Vida. “Participamos de visitas sempre que surge uma oportunidade. Elas são fundamentais, pois dão continuidade ao que é visto na sala de aula”, avalia. Com formação em pedagogia e letras, Priscilla estáv há sete anos no magistério. (Fátima Schenini)

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    Palavras-chave: ciência e tecnologia, SNTC, Fiocruz, Museu da Vida

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  • Rio de Janeiro — Encerrada a edição de 2012 da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que movimentou o país entre os dias 15 e 21 de outubro último, temas e datas da próxima edição já estão definidos. Em 2013, o evento será realizado de 21 a 27 de outubro, sob o tema Ciência, Saúde e Esporte.

     

    Na escolha, foi considerada a proximidade da realização, no Brasil, de grandes eventos esportivos internacionais, como a Copa das Confederações de futebol, em 2013, a Copa do Mundo, também de futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

     

    O tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano foi o mesmo da Conferência Rio+20, promovida em junho último, no Rio, pela Organização das Nações Unidas (ONU), com a participação de representantes de inúmeros países. A SNCT é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, desde 2004. Este ano, com diversas atividades e exposições sobre economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza, o evento registrou mais de 24 mil atividades cadastradas, com a participação de 897 instituições de 629 municípios brasileiros.

     

    No Estado do Rio de Janeiro, foram desenvolvidas mais de 2,5 mil atividades por 103 instituições participantes. Somente na capital, cerca de 90 instituições de ciência e tecnologia participaram das atividades, concentradas nos polos de eventos integrados de Campo Grande [Zona Oeste], Jardim Botânico e Fundação Planetário [Zona Sul] e Quinta da Boa Vista [Zona Norte]. Também ocorreram atividades em outros pontos da cidade, como a Casa da Ciência [Zona Sul] da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

     

    O estado com maior número de atividades cadastradas (4.986) foi o de Rondônia, seguido por Amazonas (3.907) e Minas Gerais (3.386).

     

    Fátima Schenini

     

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