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Página inicial > Todas as notícias > Número de contratos passa de 327 mil no primeiro semestre
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  • Em seus 50 anos, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) chega à marca dos mais de 300 transplantes de medula óssea realizados. O número foi alcançado no último mês de maio e, dos 306 procedimentos realizados durante esses 13 anos de funcionamento, 27 são transplantes de medula óssea alogênicos aparentados – quando o doador é um parente – e 279 são transplantes autólogos – em que a medula é retirada da própria pessoa, congelada e reinfundida no paciente.

    O hospital, filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), oferece o procedimento desde 2004, quando foi credenciado pelo Ministério da Saúde para desempenhar a função. Atualmente, o serviço está consolidado como o único serviço que oferece transplantes autólogos e alogênicos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, atendendo a pacientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de outros estados.

    Para o responsável técnico da Unidade de Transplante de Medula Óssea do hospital, Abrahão Neto, o número é resultado de muito trabalho que envolveu muitas pessoas. “Algumas pessoas, inclusive, não estão mais no serviço, mas foram de vital importância no início de consolidação do programa de transplantes”, afirmou.

    A enfermeira coordenadora do Serviço de Onco-hematologia do hospital, Kelli Borges dos Santos, observou que a unidade é uma das poucas no país a realizar o transplante de medula. “No Brasil existem 70 centros de transplante. Considerando a população nacional e a distribuição dos centros, é muito importante existir uma unidade de transplante no interior. Assim, permite atender pacientes que não têm condições de se deslocarem para outros centros para fazer o tratamento. É muito gratificante atender esses pacientes”, destaca.

    O programa é feito em parceria com algumas instituições, como a Fundação Ricardo Moysés Júnior, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer), o Hemocentro Regional de Juiz de Fora e o Hospital Santa Casa de Misericórdia, envolvendo uma equipe multidisciplinar nas áreas de medicina, imunologia, enfermagem, serviço social, hemoterapia, psicologia, nutrição, fisioterapia, odontologia, patologia, farmácia e bioquímica.

    Transplante ­– Esse transplante é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico, a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

    Para se tornar um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

    Desde novembro de 2014, o HU-UFJF é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação, que administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do HU-UFJF

  • No início deste mês, ocorreu a primeira captação de órgãos de 2017 no Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg). Profissionais da Unidade de Terapia Intensiva Geral identificaram morte encefálica de uma paciente e, assim, iniciaram os encaminhamentos para a remoção de dois rins.

    A captação foi possível por meio da atuação da Organização de Procura de Órgãos e da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes. O grupo, que atua no HU-Furg, acompanha o processo de diagnóstico de morte encefálica e realiza entrevista com a família do possível doador. A doação pode ser realizada somente com a devida autorização.

    No caso verificado neste ano, a família acolheu a proposta e consentiu a doação. A equipe de captação de órgãos da Central de Transplantes se deslocou de Porto Alegre para Rio Grande, com a colaboração da Furg, que colocou à disposição veículo e motorista para o transporte até o traslado aéreo.

    O HU-Furg faz parte da rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. A empresa administra atualmente 39 hospitais universitários federais e tem como objetivo a parceria com as universidades, para aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

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