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  • Dia das mães, comemorado no próximo domingo (12), é a data marcada para celebrar as mulheres que batalham, conciliam rotinas nem sempre fáceis, seja em casa, no trabalho ou na universidade. O projeto Rede de Mãos Dadas de Apoio às Mães Universitárias, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), é um exemplo de apoio às mães que querem continuar os estudos mesmo tendo filhos pequenos.

    A iniciativa do Centro Acadêmico da Universidade surgiu após relatos e vivências de mulheres que enfrentavam dificuldades ao conciliar a maternidade e a vida universitária. Sem condições de deixar os filhos com alguém durante o período de aula, algumas mães chegaram a abandonar os estudos.

    Alunas voluntárias do curso de Enfermagem cuidam das crianças enquanto as mães assistem à aula. No hall do bloco da UFAL, em Maceió, um tapete de borracha indica que por ali vão passar visitas especiais. O trabalho é realizado em rodízio.

    "Temos cerca de 44 voluntários, onde contribuem, cada um, com 4 horas semanais. Fica uma pessoa por criança e um monitor para coletar se todos estão presentes, [anotar] qualquer intercorrência, [e fazer] a comunicação com a mãe, caso aconteça alguma coisa”, explica a voluntária Carla Rodrigues.

    O movimento na entrada do prédio chama a atenção de outros estudantes, o que, segundo Carla, gera retorno positivo para o projeto. Atualmente, são 13 mães cadastradas e 14 crianças atendidas.

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    O projeto Rede de Mãos Dadas de Apoio às Mães Universitárias é o tema da edição desta sexta-feira, 10 de maio, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social 

     

  • O titular da universidade de Alagoas assume a instituição pela primeira vez e a do instituto catarinense será reconduzida

    Tatiana Sócrates e Larissa Garcia, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse aos reitores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Josealdo Tonholo, e do Instituto Federal Catarinense (IFC), Sônia Regina de Souza Fernandes, nesta terça-feira, 28 de janeiro. A cerimônia foi realizada na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília.

    Tonholo será titular da UFAL pela primeira vez, Sônia Regina foi reconduzida ao cargo.

    Na cerimônia, Weintraub falou sobre a importância das métricas de desempenho no ensino superior. “A educação pública não é gratuita, a população paga por ela. Por isso, é essencial conhecer os números”, explicou. Ele destacou também a importância dos institutos federais “O número de vagas em instituições de ensino técnico vinha caindo. Já estiveram em 2 milhões e passou para 1,8 milhão. Nosso objetivo é aumentar para 3,4 milhões”, afirmou.

    Nascido em Ribeirão Preto (SP), Tonholo, 52 anos, é professor titular do Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL. É bacharel e licenciado em química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (1988), mestre e doutor em Físico-Química pelo Instituto de Química de São Carlos (1991 e 1997) da Universidade de São Paulo (USP).

    “Acredito na transformação pela educação. Precisamos manter o legado de crescimento e das respostas que a universidade dá à população alagoana. É necessário ampliar o relacionamento com a comunidade e com os governos federal, estadual e municipal”, afirmou Tonholo. “A universidade também precisa se atualizar. Uma das nossas principais frentes é o empreendedorismo no contexto contemporâneo, o que traz um desafio gigantesco”, completou.

    Sônia Regina, 51 anos, nasceu em Criciúma (SC) e é professora e pesquisadora com experiência na área da Educação Básica e Superior. Graduada em Pedagogia pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), tem mestrado e doutorado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), incluindo um período sanduíche na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Portugal).

    “Entendemos que a educação é a possibilidade do crescimento da nossa condição enquanto seres humanos. Com a ampliação do ensino superior e dos institutos federais, toda a população é beneficiada. Assim, é necessário investir mais em professores e técnicos qualificados, além de infraestrutura”, afirmou a reitora. “A instituição é um bem de todos e deve ser tratada como tal”, emendou. Desde 2016, Sônia Regina é titular do IFC.


    28/01/2020 - Solenidade de Posse do Reitor da Universidade Federal de Alagoas/UFAL – Josealdo Tonholo, e de Recondução da Reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense/IFC – Sônia Regina de Souza Fernandes.  Fotos: Luis Fortes

  • Ao lado do ministro Mercadante, Maria Valéria exibe seu termo de posse (Foto: João Neto/MEC) “A interiorização vai mudar o desenvolvimento das macrorregiões do estado, porque a universidade traz formação de talentos, atrai investimentos, parcerias com o setor privado, novas oportunidades, pesquisa”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de posse da nova reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Valéria Correia, nesta quinta-feira, 21.

    Criada em 1961, a Ufal conta com oito campi, nos municípios de Maceió, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Penedo, Santana do Ipanema e Viçosa. A universidade oferece 113 cursos de graduação, 37 de mestrado e 13 de doutorado. Com a expansão promovida por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a universidade também ampliou o número de ingressos, de 2.190 vagas em 2003 para 5.528 em 2015.

    Mercadante também destacou a participação das instituições federais de educação superior na formação de professores para a educação básica. “Nós temos um grande desafio na formação de professores na educação básica, principalmente na área das ciências exatas, as universidades federais vão ter que ajudar muito nessa área”, afirmou.

    Currículo – Maria Valéria Costa Correia é graduada em serviço social pela Ufal, tem mestrado e doutorado em serviço social pela Universidade Federal de Pernambuco e é pós-doutora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atuou como diretora da Faculdade de Serviço Social da Ufal e coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão Políticas Públicas, Controle Social e Movimentos Sociais. É professora da graduação e do programa de pós-graduação em serviço social da universidade. Tem experiência na área de serviço social, com ênfase em políticas sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: controle social, política de saúde, serviço social, conselho de saúde e gestão e financiamento de políticas públicas. O mandato da reitora é de quatro anos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • A formação continuada dos professores da educação básica deve sempre constar das diretrizes das redes públicas de ensino (foto: José Bittar/MEC – 2/6/10)A formação dos professores da rede pública é uma preocupação do Centro de Educação (Cedu) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), criado em 1987. Desde então, foram oferecidos muitos cursos a esses professores por meio de convênios com secretarias de Educação do estado e dos municípios. Hoje, o centro também promove cursos oriundos do governo federal, como escola de gestores, mídias na educação, educação do campo e educação infantil.

    “A formação continuada dos professores da educação básica é uma exigência cada vez mais presente nas políticas educacionais da rede pública, tendo em vista o avanço na qualificação desses profissionais”, explica a diretora do Cedu, Maria das Graças Marinho de Almeida. Para ela, que é graduada em geografia e doutora em educação, com experiência em formação de professores e em educação a distância, isso pode efetivamente leva à melhoria na qualidade da educação da população escolar.

     

    Segundo Maria das Graças, a realização de cursos de formação continuada é importante, desde que haja ampla discussão com os professores para a instituição de programas consistentes, acompanhados e avaliados sistematicamente. De acordo com a diretora, tal medida evita a ocorrência de programas eventuais e descontínuos, desvinculados dos propósitos e objetivos dos projetos pedagógicos institucionais.

     

    Os resultados obtidos são acompanhados pelas equipes de coordenação dos cursos por meio de avaliações e relatórios. “Certamente, há relatos de melhoria das aulas oriundos das informações dos participantes”, enfatiza a professora. Ela destaca, porém, a necessidade de um projeto que tenha como objetivo o acompanhamento dos egressos desses cursos para uma avaliação mais precisa. Os dados têm de ser cientificamente levantados e analisados, de forma a qualificar os resultados citados e o estudo de demandas.

     

    De acordo com Maria das Graças, há um movimento nas universidades para a criação de programas de formação continuada, direcionados a professores universitários, que visem à discussão de cunho político, disciplinar e pedagógico.


    Fátima Schenini

     

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