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  • Como as novas tecnologias têm impactado a forma de ensinar? Essa foi a inquietação que motivou a professora Nice Santos a desenvolver sua dissertação de mestrado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A partir do estudo, realizado com nove escolas públicas de ensino médio – uma em cada capital da região Nordeste –, ela pretende inspirar outras escolas a utilizarem ou intensificarem o uso dessas novas tecnologias.

    Intitulado As políticas de informação digital adotadas nas escolas públicas do Nordeste, o estudo aponta que celulares e computadores portáteis são os meios mais utilizados pelos professores em sala de aula. Não há dificuldade no manuseio e o uso tem agregado valor ao aprendizado. Já os tablets são os aparelhos tecnológicos menos utilizados.

    A professora entrou em contato com as secretarias de educação de todos os estados e do Distrito Federal para definir quais escolas entrariam na pesquisa. Após receber as respostas, aplicou o primeiro filtro: definiu que seriam apenas dos estados da região Nordeste, no intuito de viabilizar a pesquisa. No entanto, buscou escolas diferentes das sugeridas, já que, por serem aleatórias, aproximariam mais o estudo da realidade.

    Nice centrou o estudo nos professores, por meio de entrevistas e visitas às escolas. A pesquisadora ressalta que o próprio uso da tecnologia em si exige conhecimento prévio por parte do docente. Também utilizou questionários respondidos por áreas técnicas do MEC e dados disponíveis no portal da pasta para complementar as informações.

    “O professor tem que se preparar para esse menino que está na sala de aula e que não quer escrever mais e, sim, tirar uma foto do que o professor está colocando no quadro. Em vez de o aluno usar uma rede social, ele está pesquisando um assunto por meio do celular ou de outro dispositivo que ele tenha. Queremos dizer que essas experiências são possíveis”, defende a pesquisadora.

    Destaque – Nice observou na pesquisa que duas escolas mereciam destaque: a Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza, e a Escola Técnica Estadual de João Pessoa Pastor João Pereira Gomes Filho, em João Pessoa. Segundo a pesquisadora, ambas instituições utilizam bem as novas tecnologias e têm conseguido alcançar bons resultados.

    O diretor-geral da escola paraibana, Francio Xavier Santos Costa, explica que os laboratórios de informática da unidade são utilizados para aulas de inglês, espanhol e disciplinas das áreas técnicas, como marketing e técnicas de vendas on-line. Além disso, a rede wi-fi da escola é liberada para os estudantes. Isso faz com que a internet possa ser utilizada em qualquer aula, com atividades que podem ser desenvolvidas nos celulares dos próprios estudantes.

    “As tecnologias digitais significam o futuro. Formar cidadãos que não estejam familiarizados com as novas tecnologias significa entregá-los à sociedade com uma carga de conhecimento defasada. Então, sempre que possível, é interessante trabalhar as novas tecnologias digitais com os alunos, mostrando a eles, inclusive, que se pode fazer muito mais com um simples celular do que apenas interagir nas redes sociais”, opina.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Camaçari (BA), 27/3/2018 – O ministro da Educação, Mendonça Filho, homologou nesta terça-feira, 27, em Camaçari, no interior baiano, o credenciamento do campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) a ser instalado no município, localizado a 41 quilômetros de Salvador.

    Mendonça Filho destacou a importância do apoio da reitoria da UFBA, que desde o primeiro momento se mostrou receptiva ao campus. “O Brasil inteiro conhece Camaçari, a sua fama de pujança, de gerar empregos e oportunidades pelo polo e pelas indústrias aqui instaladas”, observou o ministro. “Evidentemente, uma cidade desse porte e com esse potencial tem toda condição de sediar um campus de uma universidade federal, como será realidade a partir de agora.”

    Para o reitor da UFBA, João Carlos Salles Pires da Silva, a instituição é um exemplo e representa o compromisso do estado com o financiamento do ensino superior de qualidade. “No momento em que fomos procurados para a implementação do campus Camaçari, tivemos a imediata cumplicidade de servidores públicos e gestores”, explicou. “A causa da expansão do ensino superior, de trazer ensino de qualidade para Camaçari, ultrapassa governantes, partidos, e todos os obstáculos foram removidos.” 

    As atividades do campus Camaçari estão previstas para começar no prédio da Cidade do Saber, localizado na Rua do Telégrafo, no centro do município, em caráter provisório. Já a unidade definitiva, com uma área verde de 40 hectares, tem previsão de funcionar nas antigas instalações do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Ceped), cedida à universidade pelo governo do estado.

    Inicialmente, o campus Camaçari ofertará o curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia, com 100 vagas no primeiro ciclo, com previsão de chegar a 300 vagas quando de sua total implantação. O segundo ciclo será formado por cursos na área de engenharias ainda a ser definido pela UFBA. Também foi oficializada a liberação de 42 docentes e 41 técnico-administrativos para o campus.

    Creches – Mendonça Filho aproveitou a oportunidade e anunciou o repasse de R$ 13 milhões em recursos para a construção de cinco creches, que contemplarão a educação infantil de Camaçari. “Para termos crianças e jovens chegando à universidade, é preciso ter uma educação básica bem cuidada, e a base de tudo está justamente na educação infantil, muitas vezes esquecida ou pouco privilegiada”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bolsistas da Capes dão orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas


    A pandemia do novo coronavírus levou profissionais de diversas áreas a desempenhar suas atividades de forma diferente. Na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde capacita monitores para desenvolverem um trabalho de acolhimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica por telefone. A iniciativa, denominada Projeto Vid@ na Covid, é realizada em parceria com a Polícia Militar do estado.

    Com base nas respostas dos questionários, os voluntários elaboraram uma cartilha com orientações para melhorar a saúde física e mental das mulheres atendidas. Por telefone, são transmitidas informações de saúde e orientações sobre as formas de prevenção, sinais e sintomas de Covid-19.

    As assistidas também respondem a perguntas sobre sua saúde. Com essa medida, os enfermeiros conseguem ajudá-las a distância. “Entendemos que nessa situação de pandemia, com muitas pessoas em isolamento social, havia necessidade de um cuidado mais próximo, de uma atenção mais próxima a essas mulheres”, afirma Lilian Almeida, vice-coordenadora do Projeto.

    O Projeto Vid@ na Covid foi idealizado a partir da vivência de Nadirlene Gomes, que é coordenadora do programa. Sua quarentena foi iniciada em Portugal, enquanto fazia estágio como professora visitante pela Capes. Ao voltar para o Brasil, com as experiências adquiridas, o projeto começou a tomar forma.

    Para Nadirlene, o telemonitoramento é uma forma de reduzir o distanciamento e levar ajuda capacitada às famílias: “No período de quarentena a gente percebe maior dificuldade de acesso ao suporte institucional, mas também ao suporte social: para aquele amigo, vizinho, oferecendo também apoio religioso, que em tempo de pandemia fica muito mais comprometido”.

    A ação conta com a parceria das Universidades do Estado da Bahia (Uneb) e a Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O projeto conta com cerca de 50 participantes: quatro são bolsistas da Capes. Os materiais produzidos estão disponíveis para serem utilizados por outros grupos que recebem o treinamento oferecido pelos integrantes do projeto.

    A doutoranda, Luana Campos, considera a integração um ponto fundamental. Ela conta que as mulheres “inicialmente se sentem um pouco resistentes às ligações”, mas que “no andar do trabalho elas se sentem acolhidas e mais seguras”.

    Assessoria de Comunicação, com informações da Capes

  • Salvador, 30/7/2010 — Na presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, e da comunidade acadêmica, o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Neomar Monteiro Filho, fez nesta sexta-feira, 30, um balanço dos oito anos (2002 a 2010) à frente da instituição. Em agosto, ele passa o cargo a Dora Leal Rosa, eleita pela comunidade universitária e já nomeada pelo presidente da República. O crescimento do número de matrículas nos cursos de graduação, de 17.941 em 2002 para 28.477 em 2010, é considerado pelo reitor um dos destaques de sua gestão.

    Monteiro Filho apresentou uma série de dados sobre a evolução das atividades acadêmicas e inovações implantadas. A criação de cursos de graduação no turno da noite é citada como uma das iniciativas de mais impacto na vida da universidade. O reitor lembra que ao assumir o cargo a UFBA tinha um curso noturno com 40 vagas. Em 2010, são 33 cursos, com 2.610 vagas.

    O número de vagas de ingresso em cursos de graduação também apresentou elevação no período. Segundo Monteiro Filho, o índice chega a 119,3% — de 3.851 em 2002 para 8.446 em 2010. As matrículas em cursos de graduação cresceram 58% nos oito anos. Em 2002, a UFBA tinha 17.941 estudantes matriculados; em 2010, alcançou 28.477.

    Outro dado destacado pelo reitor diz respeito ao aumento de 468% no ingresso de estudantes das redes públicas, resultado obtido com a criação da política de cotas. É também apontado como relevante o crescimento da relação do número de alunos por professor, que passou de 11,3 (2002) para 16,4 este ano. A meta do Ministério da Educação é atingir 18 alunos por professor em 2012.

    Instituição pioneira na criação de cursos de bacharelado interdisciplinares, a UFBA também aí apresenta evolução positiva. No último vestibular, dos 54.409 inscritos, 13,7 mil concorreram a vagas nesses cursos.

    Obras — Na tarde desta sexta-feira, 30, o ministro Haddad participa da entrega de duas obras da UFBA — a biblioteca Universitária de Saúde Álvaro Rubim Pinho, no campus Canela, e a segunda, o Núcleo de Laboratórios de Energia e Ambiente da Petrobrás, no campus de Ondina.

    Rodrigo Dindo

  • Os reitores da Universidade Federal do Acre (Ufac), Margarida de Aquino Cunha, e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles Pires da Silva, tomaram posse nesta segunda-feira, 20, em cerimônia realizada no MEC, em Brasília. Para o ministro da Educação, Rossieli Soares, a chegada dos dois gestores será fundamental para a luta por uma educação de qualidade nos dois estados. “São duas universidades muito importantes para o Brasil. A professora Margarida e o professor João Carlos têm hoje com a comunidade um olhar para frente, de desenvolvimento para esses dois estados tão importantes”.

    O ministro também destacou os desafios da Ufac, localizada na região Amazônica, uma área com grandes dificuldades. “A professora Margarida toma posse em uma universidade nova, mas com um peso muito importante para a Amazônia”, frisou.

    Segundo Margarida de Aquino Cunha, a sua gestão na Ufac promete ser intensa e de muita luta por uma educação superior digna no Acre. “Queremos implantar o hospital universitário nos próximos quatro anos, colocar o nosso campus da fronteira em funcionamento, além de vários projetos de laboratórios, pesquisa para a Amazônia”, afirmou a reitora, que fez um agradecimento especial ao trabalho desempenhado pelo ministro Rossieli Soares à frente do MEC. “Ele tem dado uma atenção para as universidades federais, para que elas possam continuar na boa luta pela educação brasileira e como reitores, temos o desafio de fazer uma gestão de qualidade, para incluí-las em um patamar que elas merecem, com ensino e pesquisa de qualidade, além de inovação e tecnologia na Amazônia”.

    Ao falar sobre a Ufba, Rossieli Soares lembrou a importância da recondução de João Carlos da Silva ao cargo – ele já foi o reitor da universidade nos últimos quatro anos. “A Ufba, com ele sendo reconduzido ao cargo, com todas as suas histórias e grandiosidade no estado, de tantas desigualdades, que trabalha respeitando a diversidade e a inclusão, certamente tem um papel fundamental para o desenvolvimento dos nossos jovens na Bahia”, afirmou o ministro.

    Em seu discurso, João Carlos prometeu uma gestão ainda mais inclusiva. “Esse é o momento de avançar naquilo que é o projeto de uma universidade pública, inclusiva, comprometida socialmente e, principalmente, de qualidade”, afirmou o reitor. “Essa é a história da Ufba, um patrimônio da sociedade baiana e estamos muito orgulhosos e honrados de representá-la mais uma vez”.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A meta do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) é aproveitar melhor a estrutura física e os recursos humanos das universidades federais. Entre as propostas, estão o aumento do número de vagas, a ocupação de vagas ociosas e o crescimento da taxa de conclusão de cursos.

    A Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio do Reuni, pretende dobrar o número de cursos, passando de 65 para 121, nos próximos quatro anos. As vagas devem seguir a mesma tendência, crescendo de 4.246 para 8.686, entre 2007 e 2012. Para isso, a UFBA receberá investimento do Ministério da Educação de cerca de R$ 72 milhões.

    Atualmente, a UFBA tem diversos campi espalhados por Salvador e dois novos campi no interior do estado: Vitória da Conquista e Barreiras. No primeiro, a universidade oferece os cursos de farmácia (40 vagas), enfermagem (40 vagas), nutrição (40 vagas), biotecnologia (40 vagas) e psicologia (40 vagas), que resulta na oferta anual de 200, totalizando, em sua plena implantação, 1.000 vagas. O valor investido será de cerca de R$ 16 milhões.

    No campus de Barreiras, os cursos ofertados são: engenharia sanitária e ambiental (40 vagas), geografia (40 vagas), geologia (40 vagas), química (40 vagas), administração (40 vagas) e ciências biológicas (40 vagas), além da criação dos cursos de matemática (40 vagas), física (40 vagas) e ciências contábeis (40 vagas), que resultará na entrada anual de 360 alunos, totalizando 1.800 vagas na plena implantação. Na primeira fase da expansão do campus serão investidos R$ 18,2 milhões até 2009.

    Assessoria de Comunicação Social

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