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  • Item é importante no tratamento de casos mais graves de coronavírus 


    O Instituto Federal de Goiás (IFG) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) têm atuado na recuperação de respiradores mecânicos estragados. Nesta semana, as instituições entregaram 10 respiradores à Secretaria de Saúde de Goiás. O item é fundamental no tratamento de casos mais graves de Covid-19. 

    A recuperação e a doação de respiradores são iniciativas do projeto Pneuma, uma parceria entre o governo de Goiás e pesquisadores do IFG, da UFG, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Goiás) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), além de engenheiros voluntários e peritos criminais da Polícia Técnico-Científica de Goiás. 

    Para fazer os reparos, a equipe do projeto estuda os manuais de cada tipo de equipamento e verifica as falhas de cada um. Após a manutenção, é feita a calibração, etapa fundamental para garantir a viabilidade de operação e o cumprimento das normas da área da saúde para uso dos respiradores mecânicos. De acordo com o IFG, há mais 70 respiradores aguardando reparo. 

    No final de abril, o projeto entregou 20 equipamentos recuperados, destinados a pacientes internados em hospitais do estado que precisam de ventilação mecânica.  

    Pneuma – O projeto é coordenado pelo professor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação da UFG, Rodrigo Pinto Lemos, e tem uma equipe de mais de 30 voluntários, parte dela formada por servidores do IFG. Além dos reparos de respiradores estragados e da fabricação de respiradores de baixo custo, a iniciativa produz Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). 

    Em um primeiro momento, o projeto recebeu 85 respiradores inoperantes, de diferentes marcas e níveis de danos. Outros aparelhos sem uso de diversos hospitais de Goiás ainda estão sendo recebidos para a recuperação. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFG

  • Mercadante deu posse a Orlando Afonso Valle do Amaral, professor titular do Instituto de Física da UFGO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu posse nesta segunda-feira, 6, em Brasília ao novo reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Afonso Valle do Amaral, que substitui Edward Madureira Brasil. Participaram da solenidade de posse o secretário-executivo do MEC, Henrique Paim, e o secretário de educação superior, Paulo Speller.

    Professor titular do Instituto de Física da UFG, Amaral leciona as disciplinas de mecânica quântica, teoria eletromagnética, eletricidade e magnetismo, mecânica clássica, mecânica, física e biofísica, entre outras. É doutor em física atômica e molecular pela University of Sheffield (Inglaterra) e tem graduação e mestrado em física pela Universidade de Brasília.

    Na UFG, Amaral presidiu o colegiado do curso de física, foi chefe do Departamento de Física e diretor do Instituto de Física, coordenador de assuntos internacionais, diretor-executivo da Fundação de Apoio à Pesquisa e pró-reitor de administração e finanças.

    O novo reitor da UFG atuou ainda como coordenador nacional do Fórum de Pró-Reitores de Planejamento e Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (Forplad) e como integrante do grupo assessor do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). É autor de trabalhos nas áreas de física atômica e molecular.

    Assessoria de Comunicação Social








  • Após vencer barreiras no uso da informática para execução das tarefas do curso semipresencial de educação quilombola, níveis de aperfeiçoamento e capacitação, 243 professores de diversas unidades da Federação vão receber certificados no fim deste semestre. A formação foi ministrada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), entre outubro de 2012 e maio deste ano.

     

    Na avaliação da coordenadora do curso da UFG, Cristina de Cássia Pereira Moraes, apesar das dificuldades enfrentadas pelos educadores, especialmente aqueles das escolas quilombolas, para trabalhar na plataforma Moodle, de aprendizado eletrônico, o aproveitamento foi satisfatório. Dos 408 inscritos, 243 serão certificados, o que representa 59,55% dos ingressantes. Para alcançar esse índice, a coordenadora contou com o interesse dos cursistas e com o empenho da equipe da universidade. Da parte dos educadores, segundo Cristina, eles mostraram interesse em aprender, pois muitos não sabiam sequer ligar o computador. E da parte dos tutores da UFG, a dedicação ajudou a vencer os obstáculos. “Nossos tutores ensinaram informática e assim fomos adiante, com aproveitamento.”

     

    Outra decisão tomada para enfrentar uma realidade até então desconhecida pela universidade foi a de aumentar o número de encontros presenciais, com a instalação de polos nos municípios goianos de Alto Paraíso, Anápolis, Formosa e Uruaçu para os tutores atenderem os alunos.

     

    O curso teve a participação de educadores de escolas dos quilombos Mesquita, Almeida, Engenho 2, Riachão, Vão do Moleque, Vão das Almas, Ema, Diadema, Forte, Tomás Cardoso, Pombal, Minaçu e Uruaçu. Também participaram educadores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, Tocantins e Distrito Federal.

     

    Dos concluintes, 152 que tinham licenciatura fizeram o curso de aperfeiçoamento, de 180 horas. Outros 91, com formação de nível médio, optaram pela capacitação, também de 180 horas. O conteúdo tratou do ensino de história da África, educação, história e cultura quilombola.

     

    Da UFG, Os cursistas receberam livro, textos e cd-rom sobre educação etnorracial. Outra obra, sobre educação Quilombola, será entregue quando os formandos receberem o certificado. Cristina explica que esse material dará suporte às atividades dos educadores nas escolas.




    Rede — A UFG faz parte de uma rede de dez universidades federais que oferecem cursos de capacitação a professores das redes públicas sobre relações etnorraciais. Cabe à UFG a formação em educação quilombola (aperfeiçoamento e capacitação). A formação nas demais unidades da rede começou entre setembro e dezembro de 2012 e será concluída até o final de 2013.


    Ionice Lorenzoni

  • O projeto é uma das iniciativas da universidade no enfrentamento à Covid-19

    A Universidade Federal de Goiás (UFG) apresentou um protótipo de respirador mecânico produzido pela Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da instituição. O projeto, denominado Pneuma, fez o equipamento com peças comerciais de fácil acesso. O trabalho prevê a criação de uma linha de produção de ventiladores mecânicos em que parâmetros técnicos de segurança do paciente sejam plenamente garantidos.

    Segundo o professor da EMC, Sigeo Kitatani Júnior, o protótipo é uma solução paralela aos ventiladores comerciais. O preço de custo será por volta de R$ 15 mil. O valor vai depender das empresas que vão participar do consórcio que está sendo proposto para a produção dos equipamentos em série. A universidade já está em contato com empresas candidatas a essa produção. Uma das empresas irá submeter o projeto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o ventilador.

    A UFG, que é detentora do projeto, disponibilizará o direito da produção para esta empresa, com o intuito de produzir ventiladores para a rede pública de saúde. Para testar esse formato de parceria, mesmo antes de ter o registro na Anvisa, a UFG irá produzir algumas unidades para preparar e testar a linha de produção.

    O professor Sigeo Kitatani explica que o preço médio de um respirador encontrado no mercado é de R$ 60 mil e o prazo de entrega gira em torno de 90 a 180 dias. Com a evolução da pandemia, muitos desses prazos poderão não ser cumpridos. “Poderemos chegar a uma produção de 20 ventiladores por semana, caso tenhamos todos os recursos, inclusive de preparação das empresas”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFG

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