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  • Valorizar a cultura de uma região e torná-la parte do plano de ações da educação são passos importantes que fazem toda a diferença na prática. Esta foi a mensagem deixada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta quarta-feira, 25, em Brasília, durante a cerimônia de posse dos reitores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Hugo Alex Carneiro Diniz, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Antônio da Luz Júnior.

    Na avaliação de Rossieli Soares, a educação superior e os institutos federais, que oferecem tanto o ensino superior quanto o ensino técnico, merecem toda a atenção. “Quando a gente fala no desenvolvimento de regiões fundamentais e que precisam de um suporte tão importante, como o norte do país, isso é prioritário”, afirmou. “É fundamental para o país que a gente olhe com carinho para uma universidade que convive tanto com as comunidades indígenas quanto com os ribeirinhos. Ter agora à frente dessas instituições os reitores escolhidos pela comunidade certamente vai ajudar mais ainda no desenvolvimento dessas instituições tão importantes. ”  

    O ministro reforçou ainda que, até pelas características da região, os reitores terão muito trabalho pela frente. “A Ufopa tem uma geografia muito peculiar e isso afeta até o deslocamento de seus alunos e professores. É uma universidade nova, que está em um processo de formação, e o reitor terá uma grande missão”.

    Ciente desses desafios, Hugo Alex Carneiro Diniz destacou que carrega também os anseios e os sonhos de uma comunidade multiétnica e multilíngue. “Estou aqui pelo povo que está no rio, na floresta”, disse. “Reforço esse meu comprometimento que fiz com a comunidade de que a universidade será esse catalizador de sinergia, de vários atores, que vão desde os movimentos sociais até os agentes produtivos da região, em busca do desenvolvimento humano sustentável. ” Graduado em licenciatura, mestrado e doutorado em matemática, Hugo assume a reitoria da Ufopa depois de uma trajetória acadêmica voltada para o ensino dessa ciência exata. Ele defende o trabalho de maior aproximação da instituição de ensino em relação aos povos indígenas e as comunidades ribeirinhas.

    Ao falar sobre o IFTO, Rossieli Soares lembrou que o instituto trabalha em duas frentes: o ensino técnico, profissional, e também o ensino superior. “Isso é muito importante para o Tocantins, um estado novo, em pleno desenvolvimento, e que precisa de instituições fortalecidas”, ressaltou. 

    Em seu discurso, Antônio da Luz Júnior afirmou que o IFTO precisa se aproximar da comunidade. “Nossa instituição tem diferentes e diversos desafios – dos mais conhecidos, como a necessidade de estruturação, à luta no combate à evasão”, enumerou. ”Mas entendo que, para atingirmos e solucionarmos essas questões, precisamos nos tornar mais conhecidos junto à nossa comunidade, e fazer com que eles percebam, na nossa instituição, um parceiro capaz de auxiliá-la na promoção do desenvolvimento regional. ”

    O novo reitor do IFTO pretende avançar no desenvolvimento do estado colocando o instituto como parceiro da comunidade nas questões de educação, ensino e pesquisa. Ele é servidor do IFTO desde 2007 e se especializou em ciência da computação, com mestrado e doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou nesta quarta-feira, 18, o professor José Seixas Lourenço no cargo de reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

    Criada pela Lei nº 12.085, de 5 de novembro de 2009, a instituição é a primeira federal com sede no interior da Amazônia, em Santarém (PA). “É também a 12ª criada pelo governo atual”, lembrou o ministro. De acordo com ele, a instituição intensifica o movimento de ampliação da oferta de educação superior de qualidade no interior do país.

    Para a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, o projeto de criação da universidade é inovador e importante para o desenvolvimento da região amazônica. “A vocação amazônica foi integrada ao projeto, que incorpora a questão ambiental, das águas e da floresta”, disse.

    O reitor empossado também acredita que a instituição desempenhará papel fundamental para o desenvolvimento sustentável de uma região marcada por práticas de extrativismo e por baixos índices sociais. “A universidade vai ajudar a reduzir assimetrias regionais, promover inclusão social e o desenvolvimento sustentável”, declarou, durante a cerimônia de posse.

    “A Capes não vai faltar com aporte de recursos para a universidade alcançar a excelência na produção de ciência”, afirmou Haddad, referindo-se à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, uma autarquia do MEC.

    O reitor empossado, José Seixas Lourenço, é bacharel em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP). O professor tem especialização em ciências espaciais pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), além de ser mestre e PHD em geofísica pela Universidade da Califórnia.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A região amazônica já pode contar com uma nova instituição pública de educação superior. Foi sancionado nesta quinta-feira, 5, o projeto de lei que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém (PA). Esta é a 12ª nova universidade federal criada em nos últimos sete anos.

     “O Brasil está se preocupando cada vez mais com o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, disse o presidente da República em exercício, José Alencar, que sancionou o projeto de Lei. Voltada para a integração amazônica, a instituição surge a partir de unidades das universidades federais do Pará (UFPA) e Rural da Amazônia (Ufra). Será a primeira universidade pública com sede no interior da Amazônia. Santarém fica a 1.384 quilômetros de Belém.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da Ufopa, já que a região amazônica tem dimensões continentais. “Esta universidade já nasce com os olhos voltados para o século 21 e talvez até para o século 22, porque tem cursos voltados para a biodiversidade, as águas e os arranjos produtivos locais”, ressaltou.

    Serão oferecidas 1,6 mil vagas nos cursos de engenharia florestal, sistema de informação e direito e licenciatura em letras, pedagogia, física, matemática e biologia. A partir do próximo ano, serão abertos cursos em áreas do conhecimento relacionadas às vocações regionais.

    Os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela UFPA no campus de Santarém e nos núcleos de Óbidos, Oriximiná e Itaituba e pela Ufra na unidade descentralizada do Tapajós passam a integrar a estrutura da Ufopa. Os alunos matriculados nesses cursos farão parte, automaticamente, da nova universidade.

    Cinco unidades multidisciplinares de pesquisa, ensino e extensão estão sendo estruturadas a partir de projeto que articula ciências humanas e sociais com ciências da natureza e tecnologia. Essas unidades serão agregadas aos institutos de biodiversidade e florestas, de ciências e tecnologia das águas, de engenharia e geociências, de ciências da sociedade e de ciências da educação.

    Os professores e técnicos administrativos da nova universidade serão selecionados ainda este ano. Devem ser contratados 146 professores e 166 técnicos no próximo ano. Até 2013, o quadro terá 500 professores e 333 técnicos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes que pretendem ingressar em cursos de graduação públicos em 2012 devem ficar atentos às oportunidades oferecidas por três novas universidades federais, em atividade há menos de três anos. Com câmpus em sete cidades de quatro estados, essas instituições abrirão 4.160 vagas em 75 tipos de cursos.

    Todas as vagas serão preenchidas por estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas em processos seletivos regidos por editais próprios e fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Algumas instituições aceitarão notas do Enem de 2010 e 2011.

    A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu, Paraná, oferecerá 800 vagas — 400 para brasileiros e as demais para estudantes de outros países latino-americanos. Serão aceitas, para os brasileiros, apenas as notas do Enem deste ano.

    A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó, Santa Catarina, abrirá 2.160 vagas em cinco câmpus. O candidato pode concorrer com as notas do Enem de 2010 ou 2011 e deve indicá-las ao fazer a inscrição.

    Na região Norte, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém, vai abrir 1,2 mil vagas — 50 reservadas a indígenas, com seleção específica. Na instituição paraense, os demais estudantes podem concorrer com a nota do Enem de 2010 ou de 2011.

    Critérios — A Unila e a UFFS adotam, associado ao Enem, o fator escola púbica, que dá pontuação extra a alunos que tenham cursado o ensino médio em unidades de ensino oficiais. Na UFFS, o candidato pode fazer inscrição para dois cursos no mesmo câmpus ou em câmpus diferentes.

    A Ufopa abre vagas em cursos nos turnos diurno, vespertino e noturno, opção que deve ser indicada pelo candidato no momento da inscrição. A formação interdisciplinar da instituição é comum e obrigatória durante o primeiro semestre, mas o estudante pode escolher a área do conhecimento que pretende cursar. Os 26 cursos com vagas em oferta estão distribuídos nos institutos de biodiversidade e florestas, engenharia e geociências, ciência e tecnologia das águas, ciências da sociedade e ciências da educação. O edital da Ufopa traz um quadro explicativo para o aluno.

    A Unila deve abrir seu processo seletivo ainda este mês.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a oferta de vagas nas três instituições

    Republicada com correção de informações.


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