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  • Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da UFPB, atenta para mudanças necessárias na rotina


    O grupo de maior risco por conta do novo coronavírus são as pessoas acima de 60 anos de idade. Ciente disso, a geriatra da Rede Ebserh, Ana Laura Medeiros, repassou algumas orientações que devem ser seguidas por idosos e familiares.

    Segundo a médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a pandemia impõe mudanças na rotina. “Higienização rigorosa das mãos, etiqueta respiratória e isolamento social se fazem necessários, principalmente, aos idosos e grupos de risco (indivíduos com doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, neoplasias, doença renal, respiratória e neurológica)”, disse Ana Laura.  

    A geriatra destacou que a etiqueta respiratória é uma manobra que evita a disseminação de pequenas gotículas oriundas do aparelho respiratório. Ao tossir ou espirrar, a pessoa deve fazê-lo na dobra do braço ou dentro da camisa, usar lenços de papel e descartá-los após o uso. Lavar as mãos regularmente e evitar tocar os olhos, nariz e boca em ambientes públicos, caso seja necessário sair de casa, também são práticas que podem fazer grande diferença.

    De acordo com a médica, todas as alternativas propostas em relação ao tratamento da Covid-19 ainda estão em fase de testes. “De forma preventiva, sugiro que se hidratem bastante e não deixem de usar suas medicações de rotina, mantendo suas doenças bem controladas. Alimentem-se bem e de forma saudável”, orientou. 

    Em relação à hidratação, a geriatra aconselhou o consumo de água, sucos (especialmente de frutas cítricas), chás e água de coco para quem não for diabético. Para uma alimentação saudável, a preferência deve ser por frutas, legumes, verduras, grãos e cereais.  Outra orientação da especialista é que os idosos devem atualizar a imunização contra a gripe H1N1.

    O Ministério da Saúde tem realizado a vacinação de idosos e profissionais da saúde em todo o Brasil. “Vamos nos manter serenos e tranquilos para enfrentar as próximas semanas. Devemos também ter cuidado com o excesso de informações, especialmente, as de fonte duvidosa”, reforçou Ana Laura Medeiros.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • João Pessoa (PB), 29/06/2018 – O ministro da Educação, Rossieli Soares, cumpriu agenda nesta sexta-feira, 29, na Paraíba, e entregou equipamentos que receberam recursos da ordem de R$ 11,6 milhões. Em Itabaiana, o ministro inaugurou a sede definitiva do Campus Itabaiana do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), cujo investimento foi de R$ 11,3 milhões. Em João Pessoa, capital do estado, foram entregues a Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP), onde foram investidos R$ 353 mil na obra de reforma, e o prédio reformado do Serviço de Fissuras Labiopalatinas (FLP), que recebeu investimento de uma organização internacional. Ambos os espaços fazem parte do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

    Rossieli Soares destacou a importância do HULW para o estado e disse que as obras contribuirão para uma melhor assistência médica à população. “Fiz questão de estar aqui, hoje, para registrar a importância daquilo que este hospital universitário realiza, não só para a Paraíba, mas para o Nordeste e para as pessoas. Eu sei que temos a missão de ensino, pesquisa e extensão, mas temos aqui um compromisso muito grande com a vida, os sonhos das pessoas, e este hospital é um grande exemplo”, afirmou.

    O projeto da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HULW vai ampliar a assistência à população feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência na Paraíba. A unidade é dedicada ao atendimento de urgência de pacientes diagnosticados com meningite, dengue hemorrágica e difteria, entre outras doenças, incluindo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Além disso, representa uma expansão no campo de prática dos alunos de graduação e pós-graduação.

    A médica Margareth Diniz, reitora da UFPB, ressaltou os avanços do MEC à frente dos hospitais universitários brasileiros, bem como da atual gestão da Ebserh, e reafirmou o compromisso de todos com a saúde pública do estado. “As novas instalações desses serviços no HULW renovam nosso comprometimento de manter esta unidade médica como referência na Paraíba, cuja equipe de servidores faz toda a diferença. A UFPB vai continuar comprometida com um ensino superior de qualidade e agora vamos lutar para finalizar obras que ainda precisam ser concluídas”, pontuou.

    Já o Serviço de Fissuras Labiopalatinas atende pacientes de todo o estado e outros vizinhos, tendo em seu cadastro 2.269 pessoas. O local é composto por uma equipe multidisciplinar formada por cirurgiões, fonoaudiólogos e ortodontistas, que atuam no tratamento da completa reabilitação biopsicossocial. O espaço foi reformado com recursos da organização internacional Shriners em parceria com o Ministério da Educação.

    O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado ao MEC que gerencia os hospitais universitários, Kleber Morais, reiterou que o HULW é referência nacional no tratamento de crianças com fissuras labiopalatinas. “Toda vez que venho a este hospital eu fico mais sensibilizado com o trabalho que é um diferencial nacional. Me sensibiliza saber que nós tenhamos um hospital na nossa rede, dos nossos 40, uma referência nacional”, disse.

    O ministro ressaltou a importância do hospital universitário não só para os moradores da Paraíba, mas de todo o Nordeste (Foto: André Nery/MEC)Flávia Pimenta, superintendente do HULW, relembrou que as atividades do Serviço de Fissuras Labiopalatinas começaram há mais de 20 anos e que, neste período, o local permaneceu com o compromisso de prestar uma assistência médica de qualidade. “Este hospital se preocupa não apenas com a assistência prestada, mas também com a difusão do conhecimento, por isso se tornou uma referência ambulatorial em todo o estado. Nosso desafio é manter este padrão e buscar novas conquistas”, completou.

    Itabaiana - Ainda na Paraíba, Rossieli Soares participou da inauguração da sede definitiva do Campus Itabaiana do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). O campus, localizado na cidade homônima, faz parte da terceira fase de expansão da rede federal de educação profissional e científica e tecnológica. A nova sede vai atender a cerca de 1.200 estudantes presencias nos três turnos de ensino.

    “Hoje, a Paraíba é uma referência nacional na educação profissional tecnológica por toda a organização nos institutos federais. Não dá mais para pensar no Brasil sem passar pela educação de qualidade e, independente de corrente política, e está na hora, cada vez mais, de escolher os representantes que tenham compromisso e façam da educação prioridade. Itabaiana será outra a partir da entrega deste prédio e do empenho de todos os professores que fazem a diferença na vida dos jovens”, atestou Rossieli Soares.

    O reitor do IFPB, Cícero Nicácio Lopes, agradeceu a entrega do projeto pelo MEC e lembrou que o órgão tem sido atendido nas suas demandas. “No ano passado, fomos o instituto que mais recebeu recursos em todo o país para as obras necessárias, cerca de R$ 25 milhões. Hoje, não temos uma única obra parada e todos esses projetos são essenciais para uma educação transformadora”, declarou.

    Atualmente, o IFPB possui 25.780 alunos matriculados e oferece cursos presenciais e a distância (EAD) nas modalidades integrado ao ensino médio, subsequente e pós-graduação, sendo dez em qualificação profissional de Formação Inicial Continuada (FIC), dez tecnólogos, 20 técnicos, seis licenciaturas, quatro bacharelados, seis especializações lato sensu e um mestrado. O quadro de servidores conta com 1.161 professores efetivos, 163 substitutos/temporários e 1.040 técnicos-administrativos.

    Lúcio Flávio Araújo Costa, prefeito de Itabaiana, afirmou que fará parcerias com o IFPB para ajudar a desenvolver a região. “Vamos ampliar o grau de cooperação entre a prefeitura e o IFPB, com a manutenção do prédio, onde funciona, bem como desenvolvendo projetos, ações e parcerias que têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida da nossa população”, disse.

    Ao todo, o IFPB possui 21 unidades de ensino distribuídas na Paraíba, entre campus, campus avançado e centro de referência, assim divididas: Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita e Souza (campus), Areia, Cabedelo Centro, João Pessoa Mangabeira, Pedras de Fogo e Soledade (campus avançado), e Santa Luzia (centro de referência).

    29/06/2018 - Reinauguração dos Serviços de Doenças Infecto-parasitárias e de Cirurgia Labiopalatal do Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). (Foto: André Nery/MEC)

    Assessoria de Comunicação Social

  • Protetores serão doados a profissionais das unidades de saúde da Paraíba

    A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está fabricando máscaras para doar aos profissionais da saúde do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa (PB), e das demais unidades de saúde do estado. A iniciativa tem o objetivo de ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus.

    Até o momento, pesquisadores do laboratório da universidade (Fablab) produziram 50 unidades. A previsão é que sejam feitas, na próxima semana, mais 500 máscaras. A estimativa é que a demanda do estado seja de 4 mil máscaras para proteger médicos, enfermeiros, dentistas e outros funcionários com necessidade indicada.

    Como explicou o professor do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, Euler Macêdo, as máscaras são do tipo Face Shield, que isolam boca, nariz e olhos. “São equipamentos de proteção individual extremamente seguros. Evitam o contato com gotículas que possam atingir o rosto, o nariz, a boca e os olhos. Previnem o contágio contra vírus, bactérias e outras contaminações”, afirmou.

    Segundo Macêdo, a ideia surgiu a partir das experiências internacionais. “Com a pandemia na Itália, tomamos conhecimento que um engenheiro e um físico usaram a impressão 3D na reposição de válvulas para respiradores. Depois, descobrimos que uma famosa marca de impressoras 3D da República Tcheca havia modelado um capacete de proteção e doou para a rede hospitalar. A partir da atuação no Fablab da UFPB, conseguimos entrar em uma rede estadual de produção e distribuição das máscaras na Paraíba”, afirmou.

    A equipe do Fablab responsável pela produção de protetores também é formada pelos pesquisadores e docentes, Lucas Hartmann, José Maurício Ramos e Camila Seibel e pelo estudante do curso de Engenharia Elétrica da UFPB, Patrick Silva.

    Os interessados em contribuir podem entrar em contato com o professor Euler Macêdo pelo telefone: (83) 99134.1243 ou com a equipe do Fablab da UFPB pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPB

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