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  • Os 240 professores do Piauí selecionados para o curso de especialização em educação infantil começam no dia 23 próximo uma jornada de estudos que vai ocupar dois fins de semana de cada mês até março de 2012. A formação, que será ministrada pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), prevê 510 horas de duração e oferecerá certificado de especialização aos educadores.

    O curso será ministrado aos sábados e domingos — segundo a coordenadora da formação, Marta Maria Azevedo Queiroz, do Centro de Ciências da Educação da UFPI, nenhuma rede municipal de ensino do estado concordou em liberar os professores em dias úteis. A especialização, gratuita e presencial, é dirigida a educadores que trabalham em sala de aula com turmas da educação infantil.

    Os selecionados farão a formação em cinco polos da universidade, nos municípios de Teresina (80 alunos em duas turmas), Picos (40 alunos), Floriano (40), Bom Jesus (40) e Parnaíba (40). No Piauí, segundo Marta Queiroz, participaram da seleção cerca de 600 professores.

    O programa, elaborado pelo Centro de Ciências da Educação da UFPI, compreende 15 horas de estudos nos fins de semana, entre aulas com especialistas na área e oficinas. O curso será desenvolvido em 15 meses, conforme o calendário.

    A especialização será oferecida em outros 16 estados e no Distrito Federal por 17 instituições federais de ensino superior. No conjunto, as universidades oferecem 3.925 vagas para professores da educação infantil das redes públicas de cerca de 70 municípios.

    Na região Nordeste, o curso será ministrado pelas universidades federais da Bahia (UFBA), Maranhão (UFMA), Ceará (UFC), Piauí (UFPI), Rio Grande do Norte (UFRN) e Sergipe (UFS); no Norte, pelas universidades federais do Pará (UFPA), Amazonas (Ufam), Roraima (UFRR), Amapá (Unifap) e Rondônia (Unir); no Centro-Oeste, pelas universidades federais de Goiás (UFG), Mato Grosso (UFMT), Mato Grosso do Sul (UFMS) e pela Universidade de Brasília (UnB); no Sul, pelas universidades federais do Paraná (UFPR) e de Santa Catarina (UFSC); no sudeste, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

    Ionice Lorenzoni
  • De acordo com o reitor José de Arimatéia Lopes, a UFPI está atenta às questões ambientais: “Este ano, foram criadas a divisão de meio ambiente e a comissão interna de consciência de energia” (foto: Mariana Leal/MEC)Como grande vencedora do Prêmio Ideia – Desafio da Sustentabilidade, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) mostra como a iniciativa pode contribuir para a conscientização da comunidade acadêmica sobre temas relacionados à preservação do meio ambiente. O Prêmio Ideia destaca boas práticas de redução de gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de educação superior.

    De acordo com relato do reitor José de Arimatéia Dantas Lopes, durante o Congresso Internacional de Gestão de Inovação da Educação no Setor Público (Cigisp), a UFPI cresceu acima da média nacional durante a última década, mas somente agora começou a se preocupar com a questão da sustentabilidade. “Neste ano de 2015, foram criadas a divisão de meio ambiente e a comissão interna de consciência de energia”, disse. “Isso mexeu com a comunidade e tem motivado a apresentação de propostas e ideias para aplicarmos na UFPI.”

    A participação da comunidade universitária no Desafio da Sustentabilidade garantiu o primeiro lugar à UFPI e também a maioria dos prêmios individuais. Para alcançar tal desempenho, a universidade investiu em campanhas de conscientização nos campi — Teresina, Floriano, Parnaíba, Bom Jesus e Picos. O reitor lembra que o movimento fez a universidade ganhar muito mais que o prêmio em dinheiro. “Se não fosse o prêmio, o trabalho de conscientização sobre sustentabilidade e meio ambiente demoraria mais”, disse.

    Todo o engajamento garantiu o prêmio máximo, de R$ 3 milhões, a ser investido em projetos que contribuirão para a redução do consumo de água e energia. José de Arimatéia afirmou que os recursos serão usados para equipar e melhorar a infraestrutura do laboratório de eficiência energética e começar a instalação de placas fotovoltaicas. “Para que possamos colocar a energia solar na matriz energética dentro da universidade”, disse. Além disso, a universidade vai adquirir lâmpadas led, que proporcionam mais economia, e trocar velhos aparelhos de ar condicionado por outros, mais eficientes.

    Assessoria de Comunicação Social

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