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  • Rovênia Amorim, do Portal MEC

    Estudantes de universidades federais em todo o Brasil estão vestindo seus jalecos e saindo de sala para traduzirem o conhecimento teórico em práticas criativas para crianças em tratamento médico. O trabalho tem aliado a criatividade pedagógica ao voluntariado em pelo menos metade dos 40 Hospitais Universitários Federais (HUFs) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação.

    Na brinquedoteca Renato Russo, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o projeto “Classe Hospitalar Descobrindo a Natureza” é a grande atração. Com uma equipe de 18 voluntários, entre professores e estudantes de Ciências Biológicas, o espaço virou um laboratório de ciências e coleciona histórias.

    A ideia foi da estudante Luana Lima Alves e é desenvolvida há três anos. “Eu queria fazer uma atividade fora do ambiente escolar porque eu começava a pensar que o ensino de ciências não deveria se restringir somente às salas de aula”, explica a universitária de 22 anos.

    Rafael Mesquita, de três anos, ficou encantado com o experimento de despejar água sobre o dinossauro desenhado em um prato de porcelana. Devagarinho, os traços feitos com canetinha hidrocor vão se soltando e pairando na superfície. “Isso acontece porque a tinta utilizada no desenho tem menor densidade que a água”, conta Luana.

    Em outro projeto, desenvolvido pelo estudante Gabriel Marcos Batista, 21 anos, o jogo “Semáforo da Alimentação” ensina crianças internadas a terem uma rotina alimentar saudável.

    “Tem criança que chega aqui e coloca o hambúrguer ou o refrigerante no sinal verde, dos alimentos que deveriam ser consumidos todo dia, quando deveriam estar no vermelho, local daqueles que só podem ser ingeridos uma vez na semana”, explica Luana.

    Recreação – No Complexo Hospital de Clínicas das Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), o estudante de medicina Lucas Eduardo Venâncio de Matos coordena, desde 2016, o projeto “MEDinfância”.

    A iniciativa conta com 62 estudantes da área que cumprem uma escala quinzenal para que as crianças internadas no hospital tenham sempre a companhia dos futuros médicos em brincadeiras e jogos. Lucas organizou uma rifa solidária e conseguiu equipar as três brinquedotecas que estavam desativadas.

    O retorno à comunidade é o principal objetivo, mas os universitários, futuros profissionais, também saem ganhado. “A nossa hipótese de pesquisa é que estudantes que participam de atividades sociais chegam ao internato com uma escala de empatia maior do que aqueles que não participam de nenhum projeto voluntário durante a graduação”, acredita Lucas.

    06/08/2019 - Estudantes usam experiências das aulas para ajudar no tratamento de crianças.

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou a ordem de serviço para a construção do novo bloco didático do Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Londrina, nesta segunda-feira, 4. O valor da obra é de R$ 8.587.000,00, com previsão de conclusão para dezembro de 2019. O local terá capacidade para atender 1.440 alunos distribuídos em três turnos. O Bloco Didático terá área total de 6.482,94 metros quadrados, distribuídos em 4 pavimentos. Na ocasião, ele também entregou certificado para o estudante autor da primeira invenção com pedido de patente do mesmo campus.

    O projeto foi compartilhado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e adequado pelo IFPR para as necessidades do campus Londrina. Serão 12 salas de aula, laboratórios de biologia, química, física, matemática, línguas, artes, pesquisa, massoterapia e enfermagem, além de biblioteca, auditório, cantina, grêmio estudantil e todo o setor administrativo.

    “É muito importante a valorização da educação superior e tecnológica, e todas essas instituições recebem apoio do governo federal para ampliação do atendimento aos jovens do Paraná”, destacou o ministro, sobre os benefícios das obras voltadas para a educação técnica e tecnológica.

    O ministro também assinou a liberação de recursos para o campus Jandaia do Sul, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), anunciou a ampliação do quadro de servidores técnicos e docentes daquela instituição e da UTFPR, e a liberação de recursos para a construção de seis novas creches no município.

    Atualmente, as atividades do campus Londrina ocorrem em dois locais: na sede central e em um imóvel alugado pelo valor mensal de R$ 30 mil. Por força da Lei n° 11.347, de outubro de 2011, ratificada pela Lei nº 12.597, de 10 de novembro de 2017, a Prefeitura Municipal de Londrina doou um lote na região norte da cidade ao IFPR, com área de 57.096,78 m². Neste local, estão começando as obras do primeiro edifício, o Bloco Didático, que atenderá à demanda que, atualmente, está instalada no imóvel locado, além do setor administrativo, que funciona no edifício sede.

    “A região norte de Londrina é maior que 90% dos municípios do estado do Paraná e um dos maiores sonhos era ter uma instituição como a que teremos aqui”, comemorou o prefeito do município, Marcelo Belinatti. “[a ampliação do campus] Gera crescimento, oportunidade, faz a cidade crescer e muda o panorama da cidade”.

    O ministro Mendonça Filho lembrou a importância da educação superior e tecnológica, ao discursar durante a cerimônia da assinatura da ordem de serviço (Foto: André Nery/MEC)

    Campus – A implantação do Campus Londrina faz parte da complementação da expansão fase 2 da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e teve as atividades iniciadas em 2009 e a portaria de funcionamento autorizada em 2013. Atualmente, são ofertados o ensino médio integrado em informática e biotecnologia; cursos técnicos presenciais em enfermagem, massoterapia, prótese dentária e saúde bucal; superiores em tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas e licenciatura em ciências biológicas; e especialização técnica de nível médio em enfermagem de urgência e emergência. Na modalidade de educação a distância (EaD) são oferecidos quatro cursos: técnico em meio ambiente, técnico em logística, técnico em serviços públicos e técnico em agente comunitário de saúde.

    O campus conta com mais de 670 alunos presenciais, 200 alunos de ensino a distância, 120 alunos do Pronatec, além de 103 servidores, sendo 63 docentes e 40 técnicos administrativos. Na sede central são quatro salas de aula, nove laboratórios, biblioteca e área administrativa. Na sede locada são cinco salas de aula, cinco laboratórios, biblioteca e área administrativa.

    No total, o IFPR possui 25 campi espalhados pelo estado do Paraná e atende a 26 mil alunos. “Acreditamos que por meio da educação profissional a gente vai conseguir alavancar o desenvolvimento do país e, com isso, proporcionar melhores condições de vida para toda a população”, defende o reitor do IFPR, Odacir Antonio Zanatta.

    Patente – O IFPR já conta com cinco pedidos de patente. O primeiro é da invenção do Sistema Visualizador de Veias Baseado na Plataforma Android. O sistema visualiza veias com baixo custo para medicina. Teve como inventores Kao Yu Chun, autor e estudante do campus, e os professores Augusto Luengo Pereira Nunes, Gabrielle Jacklin Eler e Rosana Claudia de Assunção.

    Os outros quatro pedidos de patente do campus são programa de computador para prevenção e conscientização da dengue e o Game of Termos, de software educacional; escova dentária com sucção para paciente adulto de UTI de baixo custo; e escova dentária com sucção para paciente infantil de UTI de baixo custo.

    Servidores - O ministro anunciou também a autorização para a ampliação do quadro de servidores técnicos e docentes da UFPR e da UTFPR.

    Para a UFPR serão 24 professores para as pactuações do programa Mais Médicos, fase 2; e cinco técnicos para as pactuações do programa Mais Médicos, fase 2.  Para a UTFPR serão 45 professores para expansão de cursos e dos campi Santa Helena; Londrina, Apucarana, Cornélio Procópio, Toledo e Dois Vizinhos. Além de 13 técnicos para expansão do Campus Santa Helena.

    O ministro anunciou ainda a liberação de R$ 2 milhões para a UFPR, Campus Jandaia do Sul. Os recursos serão aplicados em obras de infraestrutura do campus.

    Creches – Na visita a Londrina, o ministro Mendonça Filho também anunciou a liberação de recursos para a construção de seis novas creches no município. O valor total pactuado com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) das seis creches é de aproximadamente R$ 8,9 milhões.

    Duas delas terão projeto Tipo 1 do FNDE, o maior tipo de creche que o FNDE financia, com capacidade para atender até 376 crianças em dois turnos ou 188 em período integral. Ficam nos municípios de Cabo Frio e Santa Cruz. As outras quatro serão do Tipo 2, que pode atender até 188 crianças em dois turnos ou 94 em período integral, e ficam nos municípios de Tarumã, Santa Clara, Beleville e Lerrovile. Juntas, terão capacidade para atender aproximadamente 750 crianças em tempo integral ou 375 em dois turnos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o apoio do Departamento de Psicologia, projeto da UFPR orienta os estudantes que questionam a escolha do curso ou têm dúvidas sobre o prosseguimento (foto: pedagogiaparaconcurseiros.com)O projeto Repensando a Escolha Profissional, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), oferece orientação profissional a estudantes de graduação que estejam com dúvidas sobre a escolha de curso na instituição. Com o apoio do Departamento de Psicologia, a UFPR orienta os alunos que agora questionam a escolha feita durante o processo seletivo ou têm dúvidas quanto a prosseguir no curso.

    O projeto, que teve início em 2005, é desenvolvido por estudantes do quinto ano de psicologia, em estágio supervisionado pela professora Luciana Valore. O atendimento é feito em grupo, mas excepcionalmente pode ter caráter individual.

    De acordo com Luciana, coordenadora do projeto, a cada ano cerca de 70 alunos de diversos cursos, matriculados em diferentes períodos, procuram o atendimento. Em média, são realizados oito encontros semanais de duas horas. “O processo tem essa duração para que seja possível trabalhar adequadamente dois focos: o conhecimento em si e o conhecimento da realidade ocupacional”, explica Luciana.

    Ela assegura que o projeto tem obtido êxito. Vários alunos já decidiram mudar o rumo após participar do processo. “Temos observado uma tendência: cerca de metade dos participantes decide permanecer no curso de origem e, em alguns casos, planeja fazer pós-graduação em outra área; a outra metade decide mudar de curso”, disse.

    Dúvidas sobre o projeto Repensando a Escolha Profissional podem ser enviadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., da UFPR.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A Universidade Federal do Paraná (UFPR) abre na segunda-feira, 24, as inscrições para a próxima edição do vestibular. O processo seletivo para 2010 prevê oferta maior de vagas em relação a este ano e dois novos cursos, os de biomedicina e de ciências biológicas, com ênfase em gestão ambiental. O período de inscrições estende-se até 30 de setembro.

    Com as duas novas graduações, a UFPR passa a oferecer 5.334 vagas, em 91 cursos — foram 5.204 no processo seletivo anterior, com 21 opções de cursos. A ampliação do acesso é uma preocupação constante da universidade. Hoje, aproximadamente 40% das vagas são oferecidas em cursos noturnos. A novidade na seleção é a utilização do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que representará 10% do valor final da nota do processo seletivo.

    O edital que regulamenta o vestibular está disponível na página eletrônica da UFPR.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
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