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  • Utilizar proteção facial é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária


    O Departamento de Atenção à Saúde (DAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) elaborou cinco dicas essenciais sobre o uso de máscaras de proteção reutilizáveis, ou seja, aquelas confeccionadas em tecido. As medidas diminuem a possibilidade de contágio pelo coronavírus. 

    No início de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a utilização de máscaras de proteção pela população como medida, excepcional e temporária, para evitar o contágio. Veja as dicas da UFRGS, com base nas orientações da Anvisa, de como utilizar e reutilizar as máscaras de tecido:

    1. É um item individual: a máscara não pode ser dividida com ninguém, como por exemplo, mãe, filho, irmão, marido, esposa etc. É fundamental que cada um tenha a sua máscara ou máscaras.

    2. Cuidado ao colocá-la: A máscara deve estar nas medidas corretas e cobrir a boca e o nariz, ficando bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. É importante prender os elásticos ou tiras acima das orelhas e abaixo da nuca.

    3. Tempo de utilização: A máscara deve ser utilizada por cerca de duas horas. Depois desse tempo, é preciso trocá-la. O ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano.

    4. Higienize depois de usar: Lave a máscara com água e sabão/água sanitária, deixando de molho por 30 minutos. Lave as mãos com água e sabão. A máscara deve estar seca para ser reutilizada. Passe com ferro e guarde em um saquinho plástico.

    5. Cuide-se: Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Observe se ela está bem ajustada e evite levar as mãos ao rosto. Lave suas mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel 70% para higienizá-las.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFRGS

  • O Ministério da Educação liberou R$ 8,22 milhões para o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os recursos serão utilizados na construção dos anexos 1 e 2 – prédios que vão ampliar em quase 70% a área construída do hospital.

    O novo complexo hospitalar vai permitir a reorganização de diversas áreas e do fluxo de pacientes. Por ser um hospital universitário vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Clínicas ampliará também os espaços dedicados ao ensino e à pesquisa.

    Desde o início da gestão de Mendonça Filho, no dia 13 de maio, o MEC liberou ao HCPA recursos da ordem de R$ 45,26 milhões. Essa última liberação foi assinada no dia 15 deste mês.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Porto Alegre — O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira, 18, das comemorações do centenário da antiga Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atualmente campus de Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. A solenidade terá início às 15h, com a premiação de projetos da 10ª Mostra de Trabalhos de Iniciação Técnico-Científica, e dos alunos participantes do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, realizado em Brasília, em novembro.


    O ministro vai descerrar a placa comemorativa dos cem anos da instituição, fundada em 1909, sob o nome Escola de Comércio de Porto Alegre.


    O campus de Porto Alegre nasceu da desvinculação da UFRGS, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. A proposta dos institutos é estimular o ensino profissional e tecnológico a partir da formação de técnicos e tecnólogos alinhados com as demandas do mercado de trabalho.


    Com os investimentos do governo federal no ensino profissionalizante, a instituição gaúcha registrou aumento de 500%, em um ano, na procura por cursos. “O Brasil despertou para a importância da formação e da qualificação de profissionais na área técnica”, afirma o diretor-geral do campus de Porto Alegre, Paulo Roberto Sangoi. “Nosso aniversário coincide com a celebração do centenário da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e essa comemoração nacional marca a consolidação dos institutos federais e a expansão do ensino profissionalizante e tecnológico no país.”


    O campus de Porto Alegre conta com cerca de 1,5 mil alunos, cem professores e 20 servidores. Há expectativa de crescimento, nos próximos dois anos, de 35% ao ano — chegará a 2012 com aproximadamente quatro mil alunos. A partir do próximo ano, além de 11 cursos técnicos presenciais e um a distância e do ensino médio para jovens e adultos com formação técnica subsequente, serão oferecidas duas licenciaturas (química e biologia) e dois cursos superiores de curta duração (tecnólogo em informática e em gestão de processos gerenciais).


    O campus tem estrutura física de 7,5 mil metros quadrados de área construída, 22 salas de aula, dois auditórios, dez salas multimídia, 39 laboratórios e biblioteca. O prédio é uma das edificações pioneiras na adequação para recepção de pessoas com deficiência, que têm acesso a 100% dos espaços da instituição.

    Assessoria de Imprensa do campus de Porto Alegre

  • Estudo sugere relação entre infecção por coronavírus com a presença de certas proteínas nas células


    Uma nova pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sugere a existência de relação entre a infecção do novo coronavírus no corpo humano e a presença de certas proteínas nas células. Em fase de conclusão, o estudo pode indicar pistas para o desenvolvimento de vacinas e ainda ajudar a entender a causa de algumas pessoas terem reações mais leves à Covid-19.

    A equipe do programa de pós-graduação em Biologia Molecular utilizou ferramentas informáticas para fazer modelos de moléculas em 3D. Utilizando bases de dados sobre coronavírus já ocorridos, a pesquisa comparou reações de nossas células às doenças anteriores com situações equivalentes no vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19). A ideia é buscar algumas características semelhantes que sinalizem a preservação ou a possível perda da imunogenicidade, que é a capacidade de uma substância gerar resposta das nossas defesas.

    O biólogo e coordenador do estudo, Gustavo Fioravanti, afirma ter encontrado correlações interessantes. “Entre a presença de algumas variantes de HLA (proteína presente na superfície das células, envolvida nos mecanismos de reconhecimento de infecções e eliminação de tumores) com as taxas de mortalidade dos países com os maiores números de indivíduos afetados”, explicou.

    Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do mestrado ao pós-doutorado, Fioravanti aposta no potencial da bioinformática no combate à pandemia.

    “É importante entendermos que variações nas proteínas do patógeno (causador de doença) podem aumentar a virulência do mesmo ou impedir o seu reconhecimento de maneira apropriada pelo sistema imune”, explicou. “Nosso know-how em elementos moleculares envolvidos no desencadeamento desse tipo de resposta citotóxica (ação de uma célula contra outra) pode trazer à luz pontos importantes que possam estar sendo negligenciados”, completou.

    Fioravanti acredita que o resultado da pesquisa tem um potencial de auxiliar na criação de vacinas amplas, que protejam contra diferentes linhagens de coronavírus. Ele é um dos criadores de um banco de dados on-line sobre moléculas envolvidas na resposta das células de defesa do tipo linfócito T, o CrossTope, que está sendo utilizado na pesquisa atual.

    Resposta imune – Toda vez que nosso organismo é invadido por patógenos (parasitas, bactérias ou vírus) nosso sistema de defesa inicia respostas de dois tipos: imediatas ou adaptativas. Imediatas são aquelas respostas que o corpo providencia rapidamente, como elevar a temperatura, a conhecida febre. Já a resposta adaptativa é o trabalho dos anticorpos. Quando identificam um ataque, as chamadas células B produzem anticorpos. Já as células T, mobilizam-se para eliminar o vírus.

    O estudo da UFRGS utiliza diferentes abordagens para selecionar partes do vírus que funcionem como boas “bandeiras”, substâncias que as células atacadas pelo vírus exibem em sua superfície para alertar as defesas, ou seja, um pedido de socorro. “Nosso foco são as células T, que reconhecem partes do vírus em células do corpo e matam as mesmas, impedindo o vírus de se espalhar”, explicou Marcelo Bragatte, doutorando e integrante da equipe.

    Bragatte utiliza inteligência artificial para dizer quem são os com maior ou menor chance de virar "bandeiras" dentro da “sopa de letrinhas” que forma a genética do vírus. Bolsista da Capes desde o mestrado, Bragatte fez uma análise das variantes SARS-CoV-2 que ocorrem ao redor do mundo, comparando-as com as linhagens anteriores de coronavírus.

    “Depois de selecionar bons alvos, geramos imagens que representam as ‘bandeiras’ com os alvos selecionados. Então, comparamos com 'bandeiras' de outros vírus do banco de dados do grupo CrossTope cujo perfil da resposta imune já conhecemos. “É uma abordagem inovadora e que esperamos gerar bons frutos”, disse o doutorando.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O reitor Carlos Alexandre Netto (C) ao ser reempossado pelo ministro em exercício, Paim Fernandes (D): “Queremos entregar em 2016 uma universidade maior, com mais qualidade e mais inclusiva” (foto: Fabiana Carvalho/MEC)“A Universidade Federal do Rio Grande do Sul é uma referência para o país quando se fala de expansão”, disse o ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, ao reconduzir na tarde desta terça-feira, 25, Carlos Alexandre Netto ao cargo de reitor. À frente da UFRGS desde 2008, Netto assume o segundo mandato, que vai até 2016.

    De acordo com o reitor, os objetivos para os próximos quatro anos são consolidar a expansão da universidade, a internacionalização e as políticas afirmativas. “Queremos entregar em 2016 uma universidade maior, com mais qualidade e mais inclusiva”, afirmou Netto.

    Carlos Alexandre Netto é graduado em medicina pela própria UFRGS, com mestrado e doutorado pela mesma instituição. Fez pós-doutorado em neurociências na Universidade de Londres. Atua ainda como pesquisador na área de neurobiologia da memória e isquemia cerebral.

    Na gestão acadêmica, foi chefe de departamento e diretor do Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Foi pró-reitor de pesquisa da UFRGS na gestão 2000-2004 e pró-reitor de graduação no período 2004-2008.

    Assessoria de Comunicação Social
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