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  • Além de expor réplicas de obras de Portinari, a Casa da Ciência oferece atividades como oficinas de arte e educação e curso de capacitação para professores de ensino fundamental e médio (foto: Fátima Schenini)Rio de Janeiro — A Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) integrou-se à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com a exposição Portinari – Arte e Meio Ambiente. A mostra, com réplicas digitais de telas do artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962), pode ser vista até 16 de dezembro na Casa da Ciência, em Botafogo [Zona Sul], espaço que se dedica à divulgação da ciência e da tecnologia por meio de atividades interativas.

    Além da exposição, a Casa da Ciência oferece atividades paralelas, como oficinas de arte e educação e curso de capacitação para professores de ensino fundamental e médio. “O curso é aberto com uma apresentação de Portinari e sua obra, por meio de uma coleção de pranchas com reproduções, em tamanho menor, das telas da exposição”, revela a coordenadora do Núcleo de Educação, Adriana Vicente.

    As pranchas fazem parte do material enviado às escolas do estado do Rio de Janeiro em um baú, o Bauzinho do Pintor, que contém ainda caderno do professor, caderno de atividades do aluno e o livro Brasil-Atlântico; um País com a Raiz na Mata, de Roberto Cavalcanti. A exposição, itinerante, passa por várias cidades do país, nas quais é oferecido o curso e distribuído o material, nas escolas.

    Formada em pedagogia e em letras, Adriana é mestre em história da ciência. Professora da rede pública estadual desde 1998, leciona português e literatura a alunos de ensino médio do Colégio Estadual Cuba, na Ilha do Governador [Zona Norte]. Leciona ainda no curso de especialização em divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, promovido pela Casa da Ciência, em parceria com o Museu da Vida da Fiocruz e com o Museu de Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    De acordo com a idealizadora da parte pedagógica da exposição, Suely Avellar, o principal objetivo foi apresentar um recorte da imensa obra de Portinari, com trabalhos realizados em diferentes épocas, capazes de apresentar questões importantes ligadas ao meio ambiente. As obras selecionadas partem de temas centrais, como a relação dos seres humanos com o espaço em que vivem, a água, os recursos minerais, as florestas e a fauna e o equilíbrio entre os seres humanos.

    Licenciada em artes visuais, Suely iniciou o programa educativo do Projeto Portinari em 1997. Desde então, tem criado diversas exposições de réplicas, como Portinari, Arte e Ciência; Portinari, Arte e Meio Ambiente; Drummond/Portinari – Poesia e Pintura; Portinari: num Pé de Café Nasci; Portinari, Imagens do Brasil. “Procuro sempre compor exposições temáticas cujas imagens possam ser usadas nas escolas, em trabalhos de diferentes disciplinas”, explica. Ela recebe muitas mensagens com elogios sobre as exposições.

    Muitos professores apresentam trabalhos interessantes, elaborados pelos alunos a partir do que foi visto nas exposições. “Isso nos incentiva a criar sempre exposições e outros materiais que possam ajudar os professores em seus trabalhos didáticos”, assinala Suely.

    Mais informações na página da Casa da Ciência na internet

    Fátima Schenini

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  • Representantes do governo federal, de instituições ligadas à cultura e técnicos da UFRJ e do Museu Nacional vão integrar comitê executivo de recuperação do Museu. (Foto: André Nery/MEC)Na tarde desta segunda-feira, 3, foi anunciada a criação de um comitê executivo para fazer o planejamento e acompanhamento da recuperação do Museu Nacional, após o incêndio ocorrido na noite do último domingo, 2. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, durante coletiva no Rio de Janeiro. De acordo com ele, o grupo será composto por representantes do governo federal, de instituições ligadas à cultura e por técnicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Museu.

    “Vamos elaborar, de forma urgente, um plano de ação efetivo para a recuperação do museu”, afirmou Rossieli, que também informou que o MEC irá liberar imediatamente, para a UFRJ, R$ 10 milhões em recursos emergenciais para que a universidade promova ações de segurança, como isolamento do local, colocação de proteção para evitar desabamentos, reforço e cobertura das estruturas do prédio que resistiram ao incêndio.

    O ministro da Educação também anunciou que a Unesco irá contribuir com o processo de reconstrução do acervo e que irá mandar especialistas internacionais para ajudar o Brasil na recuperação do patrimônio. Sobre os trabalhos do comitê executivo, ele falou que o grupo irá atuar de forma acelerada, e que deverão ser liberados mais R$ 5 milhões em recursos para a elaboração de um projeto executivo de recuperação. “O projeto executivo irá dizer como recuperar esse prédio e que tecnologia poderá ser usada”, destacou Rossieli.

    Também foi mencionado pelo ministro que, assim que a Polícia Federal liberar o prédio, as equipes do museu irão verificar se existem pedaços de obras. “Estamos trabalhando para encontrar soluções que garantam um acervo próximo ao que nós tínhamos. Nós temos prazo e urgência em iniciar esses passos de recuperação”, enfatizou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Projeto pretende ajudar a suprir emergencialmente a demanda dos hospitais em casos graves de coronavírus

    Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão trabalhando em um protótipo de ventilador pulmonar mecânico para ser reproduzido em massa com recursos disponíveis no mercado nacional.

    O objetivo do projeto, desenvolvido no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular (LEP), é suprir emergencialmente a crescente demanda dos hospitais por esse tipo de aparelho, fundamental no tratamento de evoluções mais graves do novo coronavírus.

    De acordo com a nota divulgada pela universidade, a previsão é de que o Brasil irá precisar nas próximas semanas de mais de 20 mil ventiladores pulmonares mecânicos. A instituição também informa que a produção nacional atual é de apenas duas mil unidades por mês.Para resolver essa deficiência do mercado, pesquisadores do LEP começaram uma campanha com empresas privadas e públicas para financiar o protótipo.

    A ideia é viabilizar a produção de forma mais rápida e em larga escala.A versão preliminar do ventilador apresentou resultado satisfatório em um modelo físico de pulmão configurado em condições semelhantes às de pacientes com insuficiência respiratória. Neste momento, estão sendo feitas adaptações para que seja possível a produção em escala industrial.

    O professor, Jurandir Nadal, chefe do LEP, explica que a proposta é possibilitar a ventilação mecânica com diferentes concentrações de oxigênio e pressão compatíveis com as de pacientes que apresentam angústia respiratória. Ao mesmo tempo, válvulas de segurança protegem o paciente de pressão excessiva e filtros especiais evitam que o ar expirado espalhe coronavírus no ambiente e possa contaminar os profissionais de assistência intensiva.

    Segundo a nota da UFRJ, as válvulas oferecem ao paciente uma mistura de ar e oxigênio medicinal durante a inspiração. Na expiração, por conseguinte, elas são fechadas. O ventilador não deixa a pressão cair abaixo de um valor mínimo para evitar que as partes do pulmão que absorvem o oxigênio colapsem, prevenindo, portanto, lesões provocadas pela ventilação artificial. O ar expirado, então, passa por um filtro especial que retém as gotículas de água com vírus, mantendo a umidade do sistema respiratório.

    Como ressaltou Nadal, o ventilador não pretende ser mais complexo e versátil que os ventiladores mais modernos utilizados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia”, esclarece Nadal.

    Como ajudar - Para contribuir, acesse a apresentação detalhada do projeto. Na página, é possível encontrar detalhes da iniciativa, necessidades futuras, colaboradores atuais e informações para ser um novo colaborador.

    Assessoria de Comunicação Social com informações da UFRJ

  • Com os recursos liberados pelo MEC, as paredes do Museu serão reforçadas e será instalada cobertura provisória (Foto: André Nery/MEC)

    Rio de Janeiro, 21/9/2018 – A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinou na manhã desta sexta-feira, 21, o contrato com a empresa Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A, para obras de emergência no Museu Nacional. A assinatura foi efetivada após a liberação de R$ 8,9 milhões pelo Ministério da Educação na tarde de quinta-feira, 20.

    Henrique Sartori, secretário executivo do MEC, esteve no Rio de Janeiro e aproveitou para acompanhar o processo mais de perto. A preparação do canteiro de obras já começou e as primeiras intervenções envolvem o reforço estrutural de paredes e áreas com risco de desabamento. Posteriormente, será instalada cobertura no edifício.

    “Nós aproveitamos a vinda ao Rio de Janeiro para ajustar um grupo de trabalho que o MEC criou para a reestruturação e reconstrução do Museu Nacional e também para conhecer as demandas específicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro”, disse Sartori. “Estamos aqui com uma equipe da secretaria executiva do Ministério da Educação, acompanhando os principais problemas estruturais da universidade, tanto em questões relacionadas à obra como as relacionadas à manutenção”, destacou Sartori. “Esse primeiro aporte será para que a empresa contratada possa fazer as escoras, a cobertura e também os containers que vão dar o apoio nessa fase de triagem do acervo que se encontra lá ainda.”

    A primeira fase das obras no Museu será para escoramento, estruturação, instalação de telhado e proteção do edifício. A etapa seguinte, de projetos no interior do palácio, deve receber cerca de R$ 5 milhões do Ministério da Educação.

    Festival - Nos dias 22 e 23 de setembro, das 10h às 17h, o Museu Nacional apresenta o festival Museu Nacional Vive, na Quinta da Boa Vista. Na ocasião, a população poderá conhecer parte do acervo preservado do Museu, de aproximadamente dois milhões de peças. O evento encerra a semana da 12ª Primavera de Museus.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Shismênia Oliveira, do Portal MEC

    Nesta semana, o Ministério da Educação (MEC) destinará R$ 908.800 à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para custear o projeto executivo da fachada e do telhado do Museu Nacional do Rio de Janeiro, administrado pela instituição. O acervo foi incendiado em setembro do ano passado.

    A medida foi possível após uma realocação de recursos do MEC. “Entendemos a necessidade de resgatar parte da nossa história que, lamentavelmente, foi perdida naquele incêndio. Conseguimos remanejar o orçamento, que não está dentro da parcela contingenciada, para a continuidade da recuperação do Museu”, afirmou o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima.

    O recurso, liberado em uma única parcela, será voltado apenas para o projeto executivo e não para as obras em si. É nessa etapa que a UFRJ, por meio do Museu, faz o detalhamento do plano arquitetônico e de engenharia, do cronograma e do orçamento da obra.

    Com os mais de R$ 900 mil que serão entregues nesta semana, o MEC contabiliza o repasse de mais de R$ 11 milhões diretamente para a UFRJ para as ações emergenciais no Museu Nacional, desde o ano passado.

    O montante de 2018 foi destinado para aquisição de espaços físicos onde são realizadas as atividades administrativas e laboratoriais e análise do acervo que restou após o incêndio, além do serviço para a retirada dos escombros, do escoramento da estrutura e da cobertura provisória para evitar a exposição do prédio à chuva e ao sol.

    Fora essa quantia, há ainda R$ 5 milhões transferidos do MEC para a Unesco, por meio de uma parceria feita em 2018. O acordo estabelece a elaboração do projeto da parte interna do Museu, que é tombado como patrimônio histórico e artístico. Já foram contratados pela Unesco assistentes executivo e de comunicação e gestor sênior.

    Emenda parlamentar - A bancada do Estado do Rio de Janeiro, através de emenda impositiva, tinha disponível R$ 55 milhões para o Museu Nacional. A emenda, no entanto, sofreu um contingenciamento de R$ 11,9 milhões (não definido pelo MEC), para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), entre outras normas. Com isso, o valor passou para R$ 43,1 milhões.

    O orçamento já está disponível. No entanto, aguarda aprovação do plano de trabalho enviado pela UFRJ, na semana passada. O documento, que descreve todo o projeto de execução, está em análise pelo Ministério e, após ser aprovado, será enviado para a análise da Bancada Parlamentar do RJ.

    Além disso, em reunião na semana passada com o diretor do Museu Nacional, Alexandre Kellner, o MEC se colocou à disposição para ajudar na interlocução com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), com o intuito de dar celeridade à liberação, em definitivo, de um terreno para a reconstrução do museu.



  • O Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira, 23, R$ 2.377.415,97 em limite de empenho extra para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A liberação, de caráter emergencial, ocorre em virtude do incêndio ocorrido na instituição no início de agosto. Os recursos serão utilizados para custear as obras de conclusão da residência estudantil, que terá capacidade para 252 alojamentos.

    Na madrugada de 2 de agosto, houve um incêndio em um dos blocos de alojamento da UFRJ, onde estavam 250 estudantes. Segundo informações prestadas pela universidade, todos os estudantes estão bem, mas 35 perderam bens, roupas e materiais básicos para o dia a dia.

    No mesmo dia, a instituição entrou em contato com o MEC informando a situação e solicitando apoio. Após avaliar a situação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, decidiram prestar apoio à instituição por meio da liberação de recursos extras.

    “A liberação vai permitir à universidade a construção de um bloco que servirá de residência estudantil aos estudantes que ficaram desalojados. A obra já está em andamento e o momento é de concluí-la. Isso favorece um prazo mais curto para a sua ocupação pelos estudantes que estão desalojados”, explica o secretário Paulo Barone.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação liberou, na manhã desta quarta-feira, 13, recursos para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O ministro Mendonça Filho recebeu o reitor da universidade, Roberto Leher, na sede do MEC, em Brasília, e anunciou que, no total, serão R$ 8,6 milhões. “Esses recursos demonstram nosso compromisso no custeio e manutenção das universidades brasileiras", declarou o ministro.

    Desse montante, R$ 4,6 milhões vão para custeio do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, conhecido como o Hospital do Fundão, referência no tratamento de várias doenças e no treinamento de novos médicos; e R$ 4 milhões para a construção de módulos pré-moldados para uma residência estudantil.

    Em agosto deste ano, após um incêndio, um alojamento da UFRJ teve várias instalações danificadas. O reitor da universidade afirmou que essa verba vai possibilitar que 540 estudantes, de todos os cursos da universidade, sejam beneficiados.

    “É um recurso muito importante para a UFRJ, pois vai assegurar a permanência dos estudantes que habitavam a moradia onde tivemos um incêndio”, disse Roberto Leher. “Foi uma situação muito dura para a universidade e os estudantes que moravam ali ficaram desabrigados. Desde então, nós estamos buscando soluções emergenciais e uma das alternativas que encontramos foi justamente a aquisição de módulos habitacionais, pré-moldados, que serão viabilizados com esses recursos que o MEC liberou.” O reitor lembrou que esses pré-moldados são feitos com a expectativa de duração de aproximadamente 10 anos.

    Já os R$ 4 milhões para o Hospital Universitário do Fundão serão usados, basicamente, para complementar o pagamento de trabalhadores não concursados, chamados de extraquadro e que ainda permanecem no hospital. “Esse recurso vai possibilitar a manutenção do funcionamento de um grande hospital universitário, que é o Hospital do Fundão, uma referência no Brasil inteiro em termos de alta complexidade”, avaliou Leher.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O reitor Aloísio Teixeira (esquerda) e o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa (direita), em reunião com o ministro.( Foto: Fabiana Carvalho)O Ministério da Educação apoiará a recuperação da capela de São Pedro de Alcântara e demais instalações que foram atingidas pelo incêndio que tomou o Palácio Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado na Praia Vermelha, zona sul do Rio, no dia 28 de março. A decisão foi tomada em reunião entre o reitor da instituição, Aloísio Teixeira, e o ministro Fernando Haddad, nesta quarta-feira, 6.

    “Não mediremos esforços para que os danos sejam reparados. O ministério se compromete totalmente com essa causa”, afirmou Haddad. A universidade retomou as atividades acadêmicas dos cursos localizados no Palácio Universitário na última terça-feira, 5, oito dias após o incêndio.

    História– Tombada pelo Patrimônio Histórico, a capela São Pedro de Alcântara foi construída em 1850. A cúpula da capela, que já havia sido restaurada, foi o foco inicial do incêndio. Ainda não há previsão de quanto será necessário para a reconstrução.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta quinta-feira, 18, ao novo reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Antônio Levi da Conceição. Eleito para mandato de quatro anos, ele sucede no cargo ao professor Aloísio Teixeira.

    Engenheiro naval, mestre em engenharia oceânica pela UFRJ, mestre e doutor em arquitetura naval pela Universidade de Londres, Carlos Levi é professor associado da UFRJ — atua na Escola Politécnica e no Instituto Alberto Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).

    Com mais de uma centena de artigos científicos publicados, o novo reitor foi pesquisador visitante na Universidade da Califórnia e já exerceu os cargos de pró-reitor de planejamento e desenvolvimento e de coordenador do Laboratório de Tecnologia Oceânica do Coppe. Ele é também orientador internacional do programa de doutorado da China Petroleum University.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem uma reitora. Denise Pires de Carvalho será a primeira mulher à frente da quase centenária instituição. A cerimônia de posse dela ocorreu na manhã desta terça-feira, 2 de julho, no Ministério da Educação (MEC).

    A docente foi recebida na sala de atos da Pasta. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou o fato de ser a primeira mulher à frente da instituição e citou a importância de a maior universidade federal do país se modernizar.

    “Estou confiante que estamos iniciando um novo capítulo, moderno, eficiente”, disse Weintraub, que destacou a importância de dar maior autonomia financeira às universidades, dando a elas a possibilidade de firmar parcerias com a iniciativa privada.

    Médica graduada pela UFRJ, Denise tem mestrado e doutorado em ciências biológicas pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBBCF), de onde é professora titular. Já foi diretora e vice-diretora do instituto, que integra a universidade fluminense.

    “Nós pretendemos que a Universidade Federal do Rio de Janeiro não pare no tempo. Queremos que avance. Que não seja apenas a maior, mas também a melhor. Estar entre as 100 melhores do mundo, ser a melhor da América Latina”, disse a reitora.

    Denise coloca como metas de sua gestão a diminuição da taxa de evasão na universidade — hoje mais de 50% dos estudantes da instituição não concluem os estudos — e fomentar a criação de startups no ambiente acadêmico.

    O discurso é endossado pelo secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima. Para ele, os maiores desafios são:

    • a reconstrução do Museu Nacional;
    • concessão do Canecão;
    • hospitais: a UFRJ não aderiu à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh);
    • projeto de desenvolvimento do parque tecnológico.

    “Isso pode criar um ambiente mais favorável de geração riqueza, desenvolvimento e formação de startups”, afirmou o secretário.

    O decreto de nomeação da primeira reitora da UFRJ, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, é de 31 de maio. Foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU) de 3 de junho.

    02/07/2019 - Solenidade de Posse da Professora Denise Pires de Carvalho, no Cargo de Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu uma maior proximidade entre parlamentares e as universidades e institutos federais. A declaração foi dada em reunião com a bancada do Rio de Janeiro na sede da Pasta nesta quarta-feira, 12 de junho.

    A ideia seria ter uma forma de acompanhar os recursos destinados às instituições de ensino superior. “É preciso ter essa aproximação, de parlamentares conhecendo os números [das instituições]”, disse o ministro. “A universidade é do povo. E o parlamentar o representa. E conhece a realidade de seu estado melhor do que os técnicos do MEC”, emendou Weintraub.

    Como exemplo, o ministro citou os valores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Só na Lei Orçamentária Anual deste ano, são mais de R$3,3 bilhões para a instituição, dos quais aproximadamente R$ 2,9 bilhões são para pagar pessoal (salários, aposentadorias, benefícios).

    Durante a reunião, o ministro disse estar atento às condições do Museu Nacional. Combinou junto aos parlamentares uma visita ao local, que foi incendiado em setembro de 2018.

    Com os R$ 908,8 mil que serão liberados para custear o projeto executivo da fachada e do telhado, o MEC contabiliza o repasse de mais de R$ 11 milhões diretamente à UFRJ para as ações emergenciais no Museu Nacional, desde o ano passado.

    Leia também: MEC destina R$ 900 mil para projeto de fachada e telhado do Museu Nacional do RJ

    12/06/2019 - Reunião com a Bancada do Estado do Rio de Janeiro/RJ

  • Portaria do Ministério da Educação, publicada nesta sexta-feira, 28, no Diário Oficial da União, define as funções do MEC e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nas ações emergenciais após o incêndio no Museu Nacional. Os primeiros trabalhos dizem respeito à restauração e preservação do prédio, parcialmente destruído pelo fogo no início de setembro. O MEC fica responsável por contratar e prestar apoio técnico e financeiro, enquanto a universidade fluminense fica responsável pela supervisão e planejamento das obras.

    Recentemente, o MEC liberou R$ 8,9 milhões dos R$ 10 milhões acordados para as obras emergenciais do Museu Nacional. A UFRJ, além de supervisionar os trabalhos contratados, também deve se reunir com a direção do Museu para definir a curadoria do acervo que está no prédio, assim como o que será doado ou cedido à instituição.

    A UFRJ estipulou que a etapa emergencial deve durar 180 dias. “Esse primeiro passo é importante, especialmente para proteger o acervo, proteger o prédio, para que não tenha risco de desabamento e também apoiar a própria perícia da Polícia Federal, que precisará de suporte, talvez, para recolher o que é entulho e separar aquilo que é acervo”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares, logo após a liberação dos recursos.

    O MEC vai ainda articular o trabalho com os órgãos e as entidades públicos e privados interessados em atuar, direta ou indiretamente, nas ações de preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional, além de monitorar o planejamento e encaminhar aquilo que for necessário ao Ministério das Relações Exteriores, ao Ministério da Cultura e aos demais órgãos competentes do Brasil.

    À UFRJ, caberá a supervisão, no âmbito local e em conjunto com a direção do Museu Nacional, do trabalho dos órgãos e das entidades envolvidos na preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu, bem como formular o planejamento que caminhe lado a lado com as diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

    A Universidade também deve estabelecer, em conjunto com o MEC, parcerias com o Ministério da Cultura e suas autarquias, com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e com os demais órgãos ou entidades que possam contribuir para o bom andamento do planejamento, da execução ou da supervisão das ações emergenciais de preservação e restauração do patrimônio e do acervo do Museu Nacional.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Você pode não perceber, mas a nanotecnologia, uma ciência que parecia ficção científica, está cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. O programa Rede Escola foi ao Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para mostrar como a nanotecnologia se tornou uma relevante opção dos estudantes na escolha do futuro profissional.

    Ainda na batida tecnológica, a equipe do programa, em Brasília, vai mostrar equipes brasileiras que fizeram bonito em competições de robótica no exterior. Jovens cientistas brasileiros conquistaram medalhas e prêmios de maiores destaques nos eventos.

    Também de Brasília, o Rede Escola apresenta uma reportagem sobre “Classes Hospitalares”, programa criado pelo Ministério da Educação e que garante a alunos em situação de internação hospitalar receberem aulas e acompanhamento educacional no período em que estiverem hospitalizadas.

    Bienal na sala de aula – O programa destaca também o projeto “Bienal nas Escolas”, criado pela Secretaria Municipal de Educação do Rio em parceria com a Bienal Internacional do Livro. A ação leva autores até as salas de aula da rede municipal de ensino para bater um papo e trocar ideias com alunos do ensino básico.

    O programa também vai mostrar a exposição virtual “Hashtags da Arte”, no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. A mostra colocou hashtags embaixo de pinturas expostas nas suas duas mais importantes galerias, com todas as informações sobre a obra e seu autor. O objetivo é se apropriar da linguagem utilizada nas redes sociais para aproximar a arte – e o museu – de uma geração que já nasceu conectada.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos toda sexta, às 19h. Reapresentações no. sábado, às 16h; domingo, às 12h; e segunda, às 12h30. Para rever os episódios anteriores, a playlist completa está disponível no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • Segundo pesquisadores, método pode ser capaz de indenizar áreas com maior circulação do vírus

    Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e do Instituto de Biologia (IB), ambos ligados à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão trabalhando no desenvolvimento de um novo teste, mais barato e rápido, para detectar anticorpos em pessoas com suspeita de coronavírus. Alguns tipos de anticorpos são detectados após sete dias de contágio e outros podem demorar até duas semanas para serem produzidos.

    “A proposta é detectar os dois tipos de anticorpos, possibilitando tanto determinar se uma pessoa com sintomas respiratórios é positiva para COVID-19 quanto, por exemplo, mapear pessoas que já tenham sido infectadas anteriormente, mesmo assintomáticas”, explica a pesquisadora, engenheira bioquímica e uma das coordenadoras da iniciativa, Leda Castilho.

    O novo método é capaz de identificar quais são as regiões mais contaminadas, informação importante no combate à pandemia. “Estamos realizando testes sorológicos a partir das proteínas do novo coronavírus. Tais proteínas serão feitas por meio de células e podem servir para sabermos, na população, aonde o vírus circula”, explicou o coordenador do projeto e consultor da Rede Global de Laboratórios de Fármaco-Resistência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Amilcar Tanuri.

    O desenvolvimento do novo teste não precisa de infraestrutura sofisticada para ser realizado e se baseia em uma técnica cerca de quatro vezes mais barata que a empregada no teste atualmente aplicado. Segundo nota da UFRJ, a tecnologia poderá ser facilmente transferida para reprodução em grande escala em diversos locais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFRJ

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