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  • São Paulo, 30/8/2010— Dentro de duas semanas, o Instituto de Neurociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) receberá um supercomputador, doado pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, Suíça. O equipamento será instalado no campus do Cérebro da UFRN, no município de Macaíba.

    A cerimônia de assinatura da doação do supercomputador ocorreu nesta segunda-feira, 30, no Consulado da Suíça em São Paulo. Firmaram o acordo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o presidente da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Patrick Aebischer, e o conselheiro federal suíço Didier Burkhalter.

    A doação resultou da parceria entre o Ministério da Educação e a Associação Alberto Santos Dumont para a Pesquisa, entidade presidida pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolélis. Ele recebeu o equipamento da Escola de Lausanne e o repassou ao governo federal brasileiro.

    Na cerimônia, o ministro Fernando Haddad destacou a importância da nova tecnologia nas pesquisas brasileiras. “O impacto será imediato na educação superior, mas em médio e longo prazos toda a educação básica vai sentir os efeitos positivos das inovações”, afirmou. A descentralização de projetos de pesquisas em ciências e educação para a região Nordeste também foi lembrada pelo ministro.

    O equipamento que será instalado na UFRN é um supercomputador BlueGene/L, da IBM, com capacidade de 22 teraflops (um teraflop equivale a um trilhão de operações por segundo), pesa duas toneladas e custa em torno de R$ 22 milhões. Entre as possibilidades que oferece, permite a análise de dados de atividade cerebral, de genomas e de modelos biológicos.

    Campus — Com recursos do MEC, a UFRN está construindo o campus do Cérebro. As obras devem ser concluídas em 2011. O Instituto de Neurociências também recebe verbas do governo do Rio Grande do Norte e doações de entidades de pesquisas. O campus será especializado em neurociências, com ênfase em educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na próxima segunda-feira, 25, 300 professores das redes públicas estadual e municipais do Rio Grande do Norte começam a fazer curso de especialização em educação infantil ministrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A formação vai se estender até maio de 2012, em polos nas cidades de Natal, Mossoró, Macau, Currais Novos e Pau dos Ferros.

    A universidade faz parte de um grupo de 18 instituições federais de ensino superior que receberam recursos do Ministério da Educação para ministrar o curso em 17 unidades da Federação. De acordo com a coordenadora do curso na instituição potiguar, Antonia Fernanda Jalles, 1.320 educadores participaram da seleção, o que mostra a importância de a iniciativa ter continuidade.

    Na UFRN, a especialização terá 428 horas — 380 em aulas presenciais e 48 distribuídas em três seminários, além de um trabalho de conclusão do curso. O cronograma elaborado pelo Núcleo de Educação da Infância da instituição prevê encontros a cada 15 dias, com oito horas de aulas aos sábados e quatro aos domingos.

    O polo de Natal terá cem professores, distribuídos em duas turmas. Os demais terão, cada um, uma turma de 50 pessoas. Os polos reúnem professores da cidade-sede e dos municípios vizinhos. Segundo Fernanda, doutora em educação infantil e professora da UFRN há 16 anos, 15 professores da universidade, especialistas em educação infantil, com mestrado ou doutorado, serão responsáveis pelo curso. A aula inaugural está marcada para as 8h, no Hotel Praia Mar, em Natal, durante o 1º Encontro Internacional de Educação Infantil do Rio Grande do Norte, que também começa na segunda-feira e vai até quarta, 27.

    Curso — Das 18 universidades federais selecionadas pelo MEC para oferecer a especialização, já deram início aos cursos as de Santa Catarina (UFSC), que abriu 240 vagas, a do Piauí (UFPI), também com 240, e a Universidade de Brasília (UnB), com 90. As 18 instituições, juntas, abrem 3.925 vagas para professores de aproximadamente 70 municípios.

    Ionice Lorenzoni

  • Rossieli Soares também esteve em Jucurutu, onde liberou R$ 800 mil para reforma e adequações da sede provisória do campus avançado do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Foto: André Nery/MEC)Natal (RN), 30/6/2018 – A população do Rio Grande do Norte terá à disposição dois novos espaços de assistência médico-hospitalar no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A Central de Misturas Intravenosas e o Bloco Cirúrgico Ambulatorial foram inaugurados neste sábado, 30, com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares. "Essas duas iniciativas são significativas para o dia a dia do hospital", afirmou o ministro. "O bloco cirúrgico ambulatorial, por exemplo, vai beneficiar quase cem pessoas por semana."

     A Central de Misturas Intravenosas é uma área vinculada ao setor de farmácia hospitalar do hospital universitário e foi reformada para atender às normas que regulamentam essa estrutura de manipulação de medicamentos. Foram gastos na reforma e na adequação ambiental, incluindo a climatização e o sistema auxiliar de exaustão, cerca de R$ 540,1 mil, oriundos do Ministério da Educação e do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A área é importante para atividades acadêmicas de graduação e pós-graduação da área de farmácia, pois permite o treinamento de alunos em manipulação de fármacos. Além disso, contribui de forma significativa para o processo terapêutico adequado e seguro que utiliza produtos antineoplásicos e imunobiológicos. No local também serão feitas preparações de medicamentos quimioterápicos e de nutrição enteral e parenteral. "A central vai permitir que esses procedimentos sejam mais seguros", garantiu Stenio Gomes da Silveira, superintendente do HUOL.

    Segundo Kleber Morais, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia vinculada ao MEC, os hospitais universitários têm a melhor assistência pública do país. "E isso ocorre porque o corpo clínico é formado por pessoas competentes e dedicadas, que se espalham por todo a país", garante.

    O Bloco Cirúrgico Ambulatorial consiste em um espaço reformado para comportar três novas salas de cirurgia, que serão utilizadas para a realização de procedimentos cirúrgicos de pequeno porte, com menor complexidade. A obra contou com recursos da ordem de R$ 180 mil, oriundos do SUS. O Hospital Universitário Onofre Lopes não contava com salas exclusivas para cirurgias ambulatoriais e a criação desse espaço atende a uma antiga demanda da unidade de saúde.

    Com as novas instalações, o bloco reduzirá a demanda de programação cirúrgica no edifício principal, liberando essas salas de cirurgia para procedimentos de maior complexidade. A instalação também é de suma importância para o treinamento de estudantes de graduação e de programas de residência médica em procedimentos de pequeno porte.

    A reitora da UFRN, Ângela Paiva, destacou o ganho que as novas instalações vão trazer para os estudantes. "A gente percebe claramente o impacto que essas unidades trarão para qualificar academicamente o trabalho que realizamos aqui no hospital do ponto de vista do ensino e da pesquisa", disse. "Dificilmente os nossos estudantes teriam essa condição de aprendizagem em seus cursos sem essas instalações."

    Jucurutu – Além da capital potiguar, o ministro da Educação esteve na cidade de Jucurutu, próxima ao Vale do Açu e parte do Sertão do Seridó, onde liberou R$ 800 mil para reforma e adequações da sede provisória do Campus Avançado Jucurutu do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). "O plano é começar os primeiros cursos de curta duração ainda este ano, assim que a obra for concluída, e já no ano que vem iniciar os cursos regulares", afirmou Rossieli Soares.

    A instalação provisória da unidade funcionará em parte da Escola Municipal Wagner Lopes de Medeiros. O espaço, disponibilizado pela prefeitura municipal, conta com seis salas de aula, além de estruturas de sala de informática, banheiros adaptados, biblioteca, áreas de vivência, duas salas administrativas e área destinada à instalação de laboratórios móveis.

    Também participaram da solenidade o reitor do IFRN, Wyllys Farkatt Tabosa, o senador José Agripino Maia (DEM/RN) e o prefeito de Jucurutu, Valdir Medeiros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou nesta segunda-feira, 30, as obras de reforma e ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), que recebe pacientes de todo o estado do Rio Grande do Norte. Gerida pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a maternidade é vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

    As novas instalações somam cerca de R$ 2,5 milhões em investimentos, que incluem reformas, ampliações e aquisição de equipamentos. O valor é oriundo de repasse do Ministério da Educação, da ordem de R$ 1.591.135,07, e do Ministério da Saúde, com R$ 960.957,64. Ambos os recursos foram descentralizados por meio do Programa Nacional de Restruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).

    Em sua fala, o ministro Mendonça Filho destacou os benefícios educacionais e sociais trazidos pela ampliação da UTI neonatal. “Essa ação é muito positiva, porque vem atender, principalmente, as pessoas mais carentes desse tipo de atendimento: crianças prematuras que precisam de apoio por parte do governo”, disse. “Ao assegurar mais recursos para a reforma, o MEC está garantindo assistência de saúde de um lado e, ao mesmo tempo, boa formação técnica profissional para aqueles que estudam aqui nessa maternidade de Natal”.

    Ministro da Educação, Mendonça Filho, descerra placa de inauguração da UTI Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    A UTI Neonatal da MEJC foi inaugurada em 1998, com 10 acomodações. Agora, a estrutura passa a ter capacidade para 23 pacientes, o que representa 30% do total de leitos neonatais do Rio Grande do Norte. O novo espaço conta com 23 incubadoras, 16 respiradores, 14 aparelhos de fototerapia, um equipamento de raio-x portátil, 23 monitores multiparâmetro, um desfibrilador-monitor mindray, dois ressuscitadores infantis, dentre outros aparelhos que asseguram que a UTI tenha o que há de mais recente em segurança do paciente.

     

    A superintendente da instituição, Sônia Barreto, comemorou o aprimoramento da estrutura. “A obra representa aumento da capacidade de atendimento e, acima de tudo, melhoria na qualidade e incremento na humanização dos serviços prestados”, frisou. De acordo com o presidente da Ebserh, Kleber Morais, que dirigiu a maternidade por 13 anos, a inauguração das instalações reforça o compromisso da estatal com a saúde brasileira. “A Ebserh e sua rede de 39 hospitais universitários têm a contínua missão de ampliar e aperfeiçoar a oferta de saúde à população”, destaca.

    Maternidade – Inaugurada em 2 de fevereiro de 1950, a MEJC é um centro de formação de recursos humanos, de pesquisas e de extensão, certificada pelos Ministérios da Educação e da Saúde. Inserida 100% no Sistema Único de Saúde (SUS), é referência na gestação de alto risco, em cirurgias e endoscopias ginecológicas, na reprodução assistida e nos ambulatórios especializados de ginecologia. É considerada uma unidade de excelência no atendimento da mulher e de recém-nascidos.

    Evento – Além do ministro da Educação, compareceram à solenidade de inauguração da UTI neonatal o vice-governador do Rio Grande do Norte, Fábio Dantas; o senador José Agripino Maia (DEM-RN); o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN); a presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitora da UFRN, Ângela Maria Cruz; o vice-presidente da Ebserh, Laedson Bezerra; e outras autoridades estaduais e colaboradores da maternidade.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFRN

     

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, na passagem pela capital potiguar nesta segunda-feira, 30, pôde conhecer também dois projetos de empreendedorismo desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN).

    Um deles é o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplan), criado em 1991 e que há quase duas décadas vem trabalhando para suprir a demanda de remédios dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os medicamentos produzidos aqui são depositados no Ministério da Saúde, que faz chegar de uma ponta a outra do país”, explica Carlos José de Lima, diretor do núcleo.

    Além de atender as necessidades do SUS, o Nuplan contribui no âmbito acadêmico com o oferecimento de estágios supervisionados para diferentes cursos de graduação e pós-graduação, pesquisas e atividades de extensão. Mendonça Filho visitou ainda o Instituto Metrópole Digital, um projeto que integra os setores público e privado para promover capacitações em todos os níveis de tecnologia da informação e que estejam orientadas para as necessidades do mercado de trabalho.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação registra hoje cerca de 3,5 milhões de metros quadrados de obras, disse Fernando Haddad, durante a inauguração das instalações do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Foto: Elisa ElsieNatal— “A modernização da universidade brasileira corresponde ao avanço da educação, nos padrões da evolução detectada pelos organismos internacionais, que colocaram o país como um dos três que mais avançaram na última década”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao desembarcar na manhã desta segunda-feira, 11, em Natal. O ministro está na capital potiguar para proferir palestra na Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) e inaugurar instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do estado.

    De acordo com Haddad, apesar de determinados setores da sociedade insistirem em afirmar que a educação não acompanha o desenvolvimento econômico do país, o número de estudantes formados por ano na educação superior é o triplo do que se formava há dez anos (950 mil contra 350 mil). “O governo federal investe de forma sólida e constante na modernização e na ampliação do ensino superior nas universidades federais”, sustentou o ministro. “Dobramos as vagas de acesso, ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações.”

    Na palestra que proferiu no seminário Motores do Desenvolvimento, na reitoria, Haddad informou que as universidades federais potiguares — UFRN e Universidade Federal Rural do Semiárido — estão conectadas e que o desenvolvimento da região Nordeste passa pela geração de mão de obra qualificada e pelo desenvolvimento de projetos de resgate da enorme dívida que o país tem com a região. “Não basta fazer a economia crescer. Nós já vivemos essa experiência no passado”, destacou. “É preciso crescer com a sustentabilidade da educação.”

    Orçamento— Quanto ao orçamento da educação, o ministro assegurou ser intocável tudo o que foi comprometido em termos de docentes, técnicos e obras na esfera do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “Quando há prioridade e vontade política, as universidades e institutos federais respondem aos desafios que o país precisa superar”, disse, ao participar da inauguração da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN.

    Haddad salientou ainda que o Ministério da Educação registra hoje cerca de 3,5 milhões de metros quadrados de obras. “O equivalente a 500 desses pavilhões de sete mil metros quadrados que estamos inaugurando agora”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com acréscimo de informações
  • A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) firmaram parceria para a administração dos hospitais universitários federais Ana Bezerra (no município de Santa Cruz) e Onofre Lopes (em Natal) e a Maternidade-Escola Januário Cicco (em Natal). Com a parceria, será elaborado plano de reestruturação de cada uma das três unidades.

     

    O plano prevê medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica e a recomposição do quadro de pessoal, um dos principais desafios da rede de saúde. Nos casos em que for identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos. Um dos principais objetivos do plano é a reativação de leitos hoje sem uso em decorrência da falta de pessoal.

     

    Para a reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, as unidades vinculadas à UFRN ficam fortalecidas com a parceria. “A assinatura do contrato, a realização de concursos, os repasses para as obras de reestruturação, tudo isso representa uma nova realidade”, afirmou. “Na plenitude dos concursos realizados e das equipes compostas, realmente haverá diferença na competência e na atuação dos nossos hospitais.”

     

    De acordo com o presidente da Ebserh, José Rubens Rebelatto, os hospitais da UFRN têm sido objeto de altos investimentos em reestruturação, mas é preciso mais. “Existe a expectativa de que os hospitais, dentro de pouco tempo, venham a fazer uma assistência de excelência, com boas estruturas, com gente suficiente, de maneira que possam formar adequadamente os profissionais que o país necessita”, afirmou.

     

    Os hospitais-escola federais administrados a partir da parceria com a Ebserh continuam subordinados academicamente às universidades. Além disso, a prestação de serviços de assistência à saúde permanece integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, a Ebserh foi criada em 2011 para promover a modernização da gestão dos hospitais universitários federais. Desde então, coordena Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf).


    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • A identificação de deficiências cognitivas ainda nos primeiros anos da idade escolar é o foco de uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), ganhadora do Google Research Awards in Latin America. Essa premiação financia pesquisas de ponta nas principais faculdades da América Latina. Intitulada Análise do gráfico não semântico para avaliação automatizada e diagnóstico precoce de deficiências cognitivas no ambiente escolar, a pesquisa foi desenvolvida dentro do Instituto Cérebro (ICe) da UFRN por Ana Raquel Torres, mestranda em neurociência.

    Com a pesquisa, a estudante busca criar formas de avaliação rápida e de baixo custo para garantir a detecção precoce de deficiências cognitivas na primeira infância e, desta forma, evitar prejuízos no desenvolvimento acadêmico de crianças. Para tanto, foram avaliadas aproximadamente 200 crianças de escolas públicas e privadas, de 6 a 9 anos, por meio de testes orais e escritos de leitura e compreensão. 

    “No momento em que se tem essa detecção, a intervenção e o tratamento se tornam mais fáceis, porque se sabe o que a criança tem, ainda no início da alfabetização”, disse Ana Raquel. Com a expansão do projeto, espera-se encaminhar as crianças identificadas com alguma deficiência para tratamento imediato, evitando prejuízos durante a alfabetização. 

    Para a aluna, a premiação pela empresa Google demonstra que os temas relacionados à educação e aprendizagem despertam interesse e que há espaço para mecanismos que colaborem para a boa formação no período escolar. “Ter um projeto que tem como base a educação, que tenta trabalhar nos problemas da educação, e ser selecionado é maravilhoso”, acrescentou.

    Uma vez selecionado pelo Google, o trabalho passa a contar com recursos financeiros que pagarão a bolsa de estudos de Ana Raquel Torres e ajudarão nas despesas relacionadas à coleta de dados. Serão repassados, por mês, 750 dólares para mestranda e 675 dólares para a unidade acadêmica.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Composta por representantes de cinco instituições de ensino superior do Brasil, uma equipe multidisciplinar criou um sítio para divulgar informações sobre conservação e recuperação dos recursos naturais do semiárido brasileiro. O nome é Mergulhando ciências no semiárido.

    Escritos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Semiárido (Ufersa), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), os materiais paradidáticos traduzem o conhecimento científico em textos compreensíveis e palpáveis para experimentos pelas populações menos esclarecidas da região.

    As publicações abordam assuntos como água, piscicultura, caatinga, animais, protozoários, plantas tóxicas e outros que, sem o devido manejo, comprometem a sustentabilidade da região.

    Para a coordenadora do projeto, Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo, doutora em ecologia e recursos naturais e professora do Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o sítio deve servir de incentivo. “A perspectiva é que os materiais produzidos funcionem como um incentivo ao ensino de ciências, com vistas à convivência com o ambiente semiárido e sua sustentabilidade”, explica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFRN

    Acesse o sítio Mergulhando ciências no semiárido

  • Ao lado de Fernando Haddad, Ângela Paiva revela seus planos para a UFRN. (Foto: Wanderley Pessoa)Assim como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição que nesta terça-feira, 24, ganhou sua primeira reitora em 85 anos, também a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que atende 36 mil estudantes, passa a ter sua primeira reitora. Ângela Maria Paiva Cruz foi empossada em cerimônia no Ministério da Educação, que contou com a presença dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

    Ângela Paiva é doutora em educação, mestre em filosofia e bacharel em matemática. Foi vice-reitora da universidade e coordenadora do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Atua na UFRN desde 1982.

    Para a reitora, a universidade não deve ser apenas um lugar para o saber acadêmico, mas um lugar de sociabilização e democracia. Entre as propostas para a UFRN, ela destaca a ampliação do número de vagas, a adaptação da universidade para receber pessoas com deficiência e investimento em inovações, como as graduações em tecnologia.

    Na nomeação, o ministro Haddad ressaltou a importância do ensino superior e técnico na formação dos brasileiros. “Precisamos garantir que o jovem se profissionalize”, disse o ministro.

    Diego Rocha

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