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  • O Ministério da Educação foi homenageado na noite de terça-feira, 30, em cerimônia de celebração dos 50 anos da Universidade de Brasília (UnB). O secretário da educação superior, Amaro Lins, representante do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância da parceria do MEC e da UnB ao longo dos anos.

    De acordo com Lins, a homenagem é significativa. “O MEC faz parte desses 50 anos de história e fez grandes contribuições”, afirmou. “Esse reconhecimento da UnB é fundamental, principalmente em um momento no qual a educação constrói pontes para chegar a todas as camadas da população.”

    Lins destacou ainda que o papel do MEC é exatamente o de criar meios para que educação, cultura, ciência e tecnologia sejam elementos fundamentais na construção do país. “Para isso, temos trabalhado incessantemente junto às universidades”, salientou. “Espero que possamos celebrar mais 100, 150 anos desta forma.”

    O MEC esteve entre os 50 agraciados, entre instituições e personalidades, com reprodução autografada da obra Dança, do artista plástico Glênio Bianchetti, especialmente executada para o jubileu da UnB. A obra original foi presenteada ao reitor José Geraldo de Sousa Júnior.

    A história de Bianchetti mistura-se à da universidade. O artista chegou a Brasília em 1962 para ajudar a construir a UnB e dar aulas no Instituto Central de Artes.

    Paula Filizola
  • Para restabelecer a verdade e em respeito à sociedade brasileira e à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Educação esclarece:

    1 - O MEC suspendeu a reunião com representantes da UnB após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC. Aberto ao diálogo, o MEC iniciou a reunião com seis representantes de professores, alunos e servidores e a equipe da Secretaria de Educação Superior e Secretaria Executiva para receber as reivindicações e apresentar a real situação orçamentária e financeira da UnB.

    2 - Até o início de abril, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, não procede a informação que a instituição pode fechar nos próximos meses por falta de recursos. O discurso é falso, repete o de anos anteriores e tem como objetivo gerar tumulto e um clima de insegurança para a comunidade acadêmica que quer estudar e trabalhar.

    3 - O orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015 em 2017 para R$ 1.731.410.855 em 2018. Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018.

    4 - Em 2016 e 2017 o MEC repassou 100% dos recursos para custeio das universidades federais, fato que não ocorria há dois anos;

    5 - Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte.

    6 – Entre as universidades de mesmo porte, a UnB foi a universidade que mais gastou com despesas correntes para apoio administrativo, técnico e operacional, concentrando mais de R$ 80 milhões nesses itens. Para efeito de comparação, esse valor é bem superior aos R$ 60 milhões gastos com o mesmo item pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade pública federal do Brasil, que ainda precisa manter 6 hospitais universitários, que contribuem bastante para o aumento desse tipo de despesa.

    7 - Para investimento, a UnB, neste primeiro momento, ficou como a universidade com o maior orçamento entre as seis universidades equivalentes, com R$ 47,3 milhões. É importante ressaltar que não é possível fazer comparação com o ano anterior, uma vez que houve mudança significativa na metodologia de distribuição e os valores já distribuídos correspondem a 50% do alocado total.

    8 - Os recursos para novos investimentos obedecem a critérios objetivos, sendo que 50% dos recursos de investimento consideram a proporção de quantidade de estudantes e indicadores de qualidade acadêmica. Os outros 50% serão liberados ao longo do ano de acordo com a matriz de gerenciamento de obras, priorizando construção de salas de aula e laboratórios de ensino. Também será levado em conta o andamento da obra, o que permite distribuir o recurso de acordo com a real necessidade após análise global da rede.

    9 - A Universidade de Brasília está à frente em relação a recursos para investimentos, comparando, por exemplo, com os recursos para a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Paraná.

    10 - Os fatos relatados mostram que os problemas enfrentados pela UnB são no âmbito da gestão interna da instituição, uma vez que a aplicação dos recursos garantidos e repassados pelo MEC é definida pela universidade, como prevê a autonomia administrativa, de gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a Constituição Federal.

    11 - É importante destacar que a atual gestão recuperou recursos cortados na gestão anterior (R$ 7,7 bilhões cortados em 2015 e 10,7 bilhões em 2016), retomou a liberação de 100% do custeio para todas as universidades do país. E ampliou de 40%, em 2015, para 70%, em 2017, a liberação para investimentos. Em 2016 e 2017, foram R$ 3,8 bilhões para investimento nas universidades e institutos federais – incluindo fontes Tesouro, próprias e os recursos alocados inicialmente na administração direta – que resultaram em mais de 1.080 obras concluídas nas instituições da rede federal.

    Brasília, 10/04/2018 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rovênia Amorim, do Portal MEC

    Estudantes de universidades federais em todo o Brasil estão vestindo seus jalecos e saindo de sala para traduzirem o conhecimento teórico em práticas criativas para crianças em tratamento médico. O trabalho tem aliado a criatividade pedagógica ao voluntariado em pelo menos metade dos 40 Hospitais Universitários Federais (HUFs) da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação.

    Na brinquedoteca Renato Russo, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), o projeto “Classe Hospitalar Descobrindo a Natureza” é a grande atração. Com uma equipe de 18 voluntários, entre professores e estudantes de Ciências Biológicas, o espaço virou um laboratório de ciências e coleciona histórias.

    A ideia foi da estudante Luana Lima Alves e é desenvolvida há três anos. “Eu queria fazer uma atividade fora do ambiente escolar porque eu começava a pensar que o ensino de ciências não deveria se restringir somente às salas de aula”, explica a universitária de 22 anos.

    Rafael Mesquita, de três anos, ficou encantado com o experimento de despejar água sobre o dinossauro desenhado em um prato de porcelana. Devagarinho, os traços feitos com canetinha hidrocor vão se soltando e pairando na superfície. “Isso acontece porque a tinta utilizada no desenho tem menor densidade que a água”, conta Luana.

    Em outro projeto, desenvolvido pelo estudante Gabriel Marcos Batista, 21 anos, o jogo “Semáforo da Alimentação” ensina crianças internadas a terem uma rotina alimentar saudável.

    “Tem criança que chega aqui e coloca o hambúrguer ou o refrigerante no sinal verde, dos alimentos que deveriam ser consumidos todo dia, quando deveriam estar no vermelho, local daqueles que só podem ser ingeridos uma vez na semana”, explica Luana.

    Recreação – No Complexo Hospital de Clínicas das Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), o estudante de medicina Lucas Eduardo Venâncio de Matos coordena, desde 2016, o projeto “MEDinfância”.

    A iniciativa conta com 62 estudantes da área que cumprem uma escala quinzenal para que as crianças internadas no hospital tenham sempre a companhia dos futuros médicos em brincadeiras e jogos. Lucas organizou uma rifa solidária e conseguiu equipar as três brinquedotecas que estavam desativadas.

    O retorno à comunidade é o principal objetivo, mas os universitários, futuros profissionais, também saem ganhado. “A nossa hipótese de pesquisa é que estudantes que participam de atividades sociais chegam ao internato com uma escala de empatia maior do que aqueles que não participam de nenhum projeto voluntário durante a graduação”, acredita Lucas.

    06/08/2019 - Estudantes usam experiências das aulas para ajudar no tratamento de crianças.

  • Instituto de Biologia ganha sede na Universidade de Brasília (Foto: Wanderley Pessoa)A Universidade de Brasília (UnB) inaugurou nesta segunda-feira, 10, a primeira parte do complexo de prédios do Instituto de Biologia. Os dois novos edifícios têm área de 25 mil m², com 18 laboratórios, quatro auditórios e estrutura administrativa. Com a inauguração, o Instituto de Biologia ganha sede própria e deixa as dependências do Instituto Central de Ciências (ICC), mais de 46 anos depois do início de suas atividades.

    O Instituto de Biologia atenderá a 800 alunos de ciências biológicas da UnB, e outros 1,5 mil de outras áreas da universidade que têm matérias obrigatórias ou optativas no departamento.

    Participaram da inauguração o ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, e o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior. O reitor anunciou que os demais prédios do instituto devem ficar prontos até o próximo mês, e que o espaço anterior da área de biologia será reformado para atender à expansão prevista no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    A secretária Maria Paula disse que a inauguração do novo complexo “concretiza o processo de desenvolvimento da maturidade institucional da UnB, quando amplia o significado social e provoca o retorno à sociedade em várias dimensões, como a pesquisa e a formação de professores”. O ministro Fernando Haddad destacou que “precisamos tornar a oferta de formação de professores mais que uma exigência, tornar um direito do professor ter formação inicial e continuada em instituições públicas”, afirmou.

    Luciana Yonekawa
  • O Ministério da Educação divulgou nota oficial esclarecendo que, até o início de abril deste ano, a Universidade de Brasília (UnB) já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, ao contrário do que foi propagado, a instituição não deve fechar nos próximos meses por falta de recursos.

    O MEC reiterou também que o orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015, em 2017, para R$ 1.731.410.855, em 2018. “Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018”, reforça a nota publicada pelo ministério nesta terça-feira, 10.

    “Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte”, completa a nota. O MEC também esclareceu que suspendeu a reunião com representantes da UnB, nesta terça-feira, após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC.

    Confira a nota na íntegra:

    A verdade sobre a UnB

    Para restabelecer a verdade e em respeito à sociedade brasileira e à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Educação esclarece:

    1 - O MEC suspendeu a reunião com representantes da UnB após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC. Aberto ao diálogo, o MEC iniciou a reunião com seis representantes de professores, alunos e servidores e a equipe da Secretaria de Educação Superior e Secretaria Executiva para receber as reivindicações e apresentar a real situação orçamentária e financeira da UnB.

    2 - Até o início de abril, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, não procede a informação que a instituição pode fechar nos próximos meses por falta de recursos. O discurso é falso, repete o de anos anteriores e tem como objetivo gerar tumulto e um clima de insegurança para a comunidade acadêmica que quer estudar e trabalhar.

    3 - O orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015 em 2017 para R$ 1.731.410.855 em 2018. Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018.

    4 - Em 2016 e 2017 o MEC repassou 100% dos recursos para custeio das universidades federais, fato que não ocorria há dois anos;

    5 - Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte.

    6 – Entre as universidades de mesmo porte, a UnB foi a universidade que mais gastou com despesas correntes para apoio administrativo, técnico e operacional, concentrando mais de R$ 80 milhões nesses itens. Para efeito de comparação, esse valor é bem superior aos R$ 60 milhões gastos com o mesmo item pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade pública federal do Brasil, que ainda precisa manter 6 hospitais universitários, que contribuem bastante para o aumento desse tipo de despesa.

    7 - Para investimento, a UnB, neste primeiro momento, ficou como a universidade com o maior orçamento entre as seis universidades equivalentes, com R$ 47,3 milhões. É importante ressaltar que não é possível fazer comparação com o ano anterior, uma vez que houve mudança significativa na metodologia de distribuição e os valores já distribuídos correspondem a 50% do alocado total.

    8 - Os recursos para novos investimentos obedecem a critérios objetivos, sendo que 50% dos recursos de investimento consideram a proporção de quantidade de estudantes e indicadores de qualidade acadêmica. Os outros 50% serão liberados ao longo do ano de acordo com a matriz de gerenciamento de obras, priorizando construção de salas de aula e laboratórios de ensino. Também será levado em conta o andamento da obra, o que permite distribuir o recurso de acordo com a real necessidade após análise global da rede.

    9 - A Universidade de Brasília está à frente em relação a recursos para investimentos, comparando, por exemplo, com os recursos para a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Paraná.

    10 - Os fatos relatados mostram que os problemas enfrentados pela UnB são no âmbito da gestão interna da instituição, uma vez que a aplicação dos recursos garantidos e repassados pelo MEC é definida pela universidade, como prevê a autonomia administrativa, de gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a Constituição Federal.

    11 - É importante destacar que a atual gestão recuperou recursos cortados na gestão anterior (R$ 7,7 bilhões cortados em 2015 e 10,7 bilhões em 2016), retomou a liberação de 100% do custeio para todas as universidades do país. E ampliou de 40%, em 2015, para 70%, em 2017, a liberação para investimentos. Em 2016 e 2017, foram R$ 3,8 bilhões para investimento nas universidades e institutos federais – incluindo fontes Tesouro, próprias e os recursos alocados inicialmente na administração direta – que resultaram em mais de 1.080 obras concluídas nas instituições da rede federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Cid Gomes, visitou nesta segunda-feira, 12, a Universidade de Brasília (UnB). O ministro foi recebido pelo reitor Ivan Marques de Toledo Camargo para conhecer a instituição e discutir o processo de expansão pelo qual a UnB tem passado.

    Participaram da reunião o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa; a vice-reitora da UnB, Sônia Nair Báo; e os decanos de Ensino de Graduação, Mauro Luiz Rabelo; de Pesquisa e Pós-graduação, Jaime Martins de Santana; e de Extensão, Thérèse Hofmann.

    Após o encontro, o ministro Cid Gomes visitou a biblioteca e o Instituto Central de Ciências da universidade.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • A relação entre o ensino superior e a educação básica é o grande desafio das universidades brasileiras. A afirmação é do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao dar posse ao novo reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Marques Camargo, nesta terça-feira, 20.

    Mercadante acredita que a recém instituída política de cotas nas universidades federais para estudantes de escolas públicas será um instrumento de motivação desses alunos. “Com o processo de inclusão social que o Brasil vem vivenciando na última década, há demanda explosiva por educação de qualidade no Brasil”, ressaltou.

    O ministro também destacou a importância histórica da Universidade de Brasília e seu potencial para formar quadros estratégicos da administração pública. “A UnB tem forte tradição nas áreas humanas, mas também pode contribuir em diversas outras, inclusive na de tecnologia.”

    Para o novo reitor, a UnB cumpre a missão de formar quadros preparados para os desafios do país. Na visão de Camargo, a sociedade espera que a universidade não seja conservadora, mas que esteja à frente de seu tempo.

    Ivan Marques de Toledo Camargo é doutor em engenharia elétrica pelo Instituto Nacional Politécnico de Grenoble, na França. É professor do departamento de engenharia elétrica da Universidade de Brasília desde 1989.

    Camargo orientou mais de 50 trabalhos com temas relacionados à energia elétrica. Publicou um livro e mais de 70 artigos em jornais, revistas e congressos nacionais e internacionais. Na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília, exerceu os cargos de chefe do departamento, vice-chefe, coordenador de pós-graduação, vice-diretor, coordenador de extensão e membro do Conselho de Ensino e Pesquisa da UnB, e do Conselho Universitário. Foi ainda decano de Ensino de Graduação. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • A decisão do Conselho de Administração da Universidade de Brasília (UnB) de flexibilizar a jornada de trabalho de técnicos administrativos em educação foi considerada ilegal pela secretaria de gestão pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

    A decisão da secretaria de gestão está baseada no artigo primeiro do decreto número 1.590, de 1995. Segundo a legislação, os servidores técnicos administrativos em educação devem cumprir jornada de trabalho de 40 horas semanais, referentes a uma carga horária diária de oito horas. Na análise realizada pela secretaria de gestão, a instituição “distorceu” o artigo terceiro daquele decreto, que flexibiliza a jornada, mas que somente deve ser aplicado em caso de exceção.

     

    A UnB decidiu implementar a carga horária entre seis e oito horas diárias, resultando entre 30 e 40 horas semanais, além de instituir o sistema de banco de horas para os servidores. O conselho usou como argumento o funcionamento da universidade em três turnos. Segundo orientação do Ministério do Planejamento, o MEC vai encaminhar o resultado da consulta para a Controladoria Geral da União (CGU).


    Assessoria de Comunicação Social

     


     

  • Alunos do ensino fundamental da rede pública, em Planaltina, estão envolvidos no projeto de produção de programas radiofônicos para a comunidade (foto: Projeto Comunicação Comunitária-UnB)Uma rádio comunitária, uma universidade federal e alunos de escolas públicas de ensino fundamental e médio. Em Planaltina, Distrito Federal, é desenvolvido, de forma integrada, um projeto inovador, que abrange programas de rádios produzidos por estudantes de escolas públicas e até uma proposta de popularização do conhecimento científico — leva professores universitários a discutir ciências com a comunidade.

    Tudo começou em 2006, com um programa radiofônico de conteúdo educacional veiculado durante o recreio nas escolas públicas de Planaltina. Estavam envolvidos estudantes do curso de comunicação social da Universidade de Brasília (UnB) e alunos das escolas públicas. Aos universitários, cabia explicar o bê-á-bá da linguagem radiofônica — por exemplo, como se elabora um roteiro para rádio. Os alunos, por sua vez, elaboravam e gravavam o programa, veiculado pela Rádio Comunitária Utopia, de Planaltina. Desde então, o projeto, Rádio Diversidade, é desenvolvido pelo radialista Batista Filho e pelo professor Fernando Oliveira Paulino, da UnB.

    A iniciativa tomou novos rumos. Hoje, os programas não mais se limitam aos estudantes de Planaltina. “Temos programas nos quais os estudantes da UnB esclarecem dúvidas da comunidade sobre o acesso à universidade”, explica o professor Paulino. Outro programa de sucesso leva um professor de física a esclarecer conceitos científicos aos moradores. Cerca de 400 estudantes universitários e da educação básica participam diretamente da iniciativa. A rádio chega aos lares e aos alunos da rede pública.

    Mais informações sobre o projeto Rádio Diversidade e demais iniciativas de comunicação comunitária desenvolvidas pela UnB estão na página eletrônica da Faculdade de Comunicação da universidade.

    Ana Guimarães


  • Há 250 anos, nascia o maior herói nacional francês: Napoleão Bonaparte. O Rede Escola desta semana relembra a história do imperador, uma das mais instigantes personalidades mundiais. No dia 15 de agosto, a França comemora a seu nascimento e o programa mostra a trajetória, as maiores vitórias, derrotas e algumas curiosidades sobre a vida do líder político. Além disso, aborda o Período Joanino no Brasil, que teve influência indireta de Napoleão.

    O Rede Escola também visita o laboratório de computação da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde equipes das faculdades de Computação e Engenharia desenvolvem projetos de multimídia. O destaque fica para dois jogos cognitivos projetados para pessoas da terceira idade.

    Personagem – A equipe do programa em Brasília vai apresentar o Francisco, mais conhecido como Chiquinho Livreiro, dono de uma livraria dentro da Universidade de Brasília (UnB). Há décadas ele ajuda os alunos da universidade com indicações de livros e textos para seus trabalhos, apesar dele mesmo não ter concluído o ensino médio.

    Meio Ambiente – Do Rio de Janeiro, a equipe do Rede Escola mostra um projeto que atua na educação ambiental que voltou a funcionar em um dos cartões postais da cidade, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Lá, alunos do ensino público recebem conhecimentos sobre meio ambiente e sustentabilidade.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos toda sexta, às 19h. Reapresentações no. sábado, às 16h; domingo, às 12h; e segunda, às 12h30. Para rever os episódios anteriores, a playlist completa está disponível no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • No primeiro semestre do próximo ano, candidatos a ingresso na UnB serão selecionados pelo Sisu com base nas notas obtidas no Enem (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 5/9/11)A Universidade de Brasília (UnB) decidiu aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. A partir do primeiro semestre de 2014, em lugar da seleção por meio do vestibular de início do ano, o ingresso de estudantes terá como base o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Serão reservadas pela UnB 2.110 das 4.220 vagas dos 97 cursos de graduação ao Sisu, que considera as notas dos candidatos no Enem para ingresso em instituições públicas de educação superior. Será mantido, no entanto, o Programa de Avaliação Seriada (PAS), assim como o vestibular do meio do ano. “Estamos caminhando para usar cada vez mais o Sisu”, afirmou o reitor Ivan Camargo. “É uma decisão importante, já que o sistema privilegia acesso mais democrático e reduz a carga do aluno do terceiro ano do ensino médio.”

     

    A decisão foi tomada em reunião do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe), na quinta-feira, 11, por 32 votos favoráveis, seis contrários e duas abstenções.

     

    Em outubro do ano passado, a UnB criou comissão para discutir a proposta de adesão parcial. Nos próximos meses, divulgará edital para especificar as mudanças realizadas no vestibular e a adesão ao sistema do MEC.


    Paula Filizola

     

  • A prática milenar da ioga busca a saúde do corpo, da mente e do espírito, ao associar exercícios que desenvolvem a concentração, a flexibilidade e a força (foto: Mariana Leal/MEC)Praticar ioga está cada vez mais acessível à sociedade do ocidente. Na capital federal, a Universidade de Brasília (UnB) oferece gratuitamente, desde 2007, aulas de ioga a toda a comunidade. A partir de uma abordagem integrativa, holística e terapêutica, o projeto Mover Juntos tem atraído número cada vez maior de participantes. Hoje, cerca de 30 pessoas frequentam regularmente as aulas, oferecidas duas vezes por semana. O Ministério da Educação inicia, nesta terça-feira, uma série de reportagens mostrando os serviços oferecidos pelas universidades federais para a sociedade. E o melhor: tudo de graça.

    Professora do projeto há dois anos, Natália Bonifácio, 21, conta que a prática, com duração de uma hora e meia, mescla diferentes métodos, como dança circular, automassagem, acroioga e atividades lúdicas, com o objetivo de descontrair e, ao mesmo tempo, oferecer consciência corporal aos praticantes. “Amo muito estar aqui”, diz Natália. “Meu maior desafio no projeto é estar sempre trazendo algo novo; assim, me abasteço como professora e proporciono novas experiências aos alunos.”

    Maria de Fátima Souza de Carvalho, 61 anos, percebeu os benefícios da ioga logo nas primeiras aulas. “Eu me senti muito disposta e dormi muito bem”, afirma a funcionária pública aposentada. “Estou gostando muito de praticar ioga novamente.”

    A prática milenar busca a saúde do corpo, da mente e do espírito, ao associar exercícios que desenvolvem a concentração, a flexibilidade e a força. A ioga ensina, ainda, que a felicidade e a saúde física, mental, emocional e energética estão associadas a uma integração da pessoa consigo mesma, com o meio e com seus semelhantes.

    Essas foram as razões que levaram o artista plástico Leonardo Freitas, 26 anos, ao projeto. “Como sempre fui sedentário, as atividades físicas precisavam fazer algum sentido para mim”, diz o ex-aluno da UnB. “A ioga, além da parte física, tem a filosofia, que é muito legal conhecer.”

    A prática também despertou em Leonardo a escolha por hábitos mais saudáveis e a vontade de praticar outros esportes. “Pretendo fazer outras atividades físicas e levar esse conhecimento para o meu cotidiano e trabalho”, afirma. “É incrível ter ferramentas para acalmar, já que a rotina é sempre meio estressante.”

    Para participar do projeto, não é necessário fazer matrícula nem marcar hora. Basta ir às aulas, no Centro Olímpico da UnB. Mais informações sobre o Mover Juntos, na página do projeto na internet.

    Opções — Além das aulas de ioga, o Centro Olímpico da UnB oferece natação para pessoas com deficiência e acompanhamento físico para idosos, diabéticos e pessoas com mal de Parkinson. Tudo gratuitamente.

    Os espaços coletivos, como campo de futebol, quadras externas e salas de aula também são abertos à sociedade. Para usá-los, basta fazer pedido por escrito à secretaria do Centro Olímpico. As autorizações são liberadas de acordo com a disponibilidade dos espaços.

    A instituição oferece ainda cursos de línguas, serviços odontológicos, psicológicos, nutricionais e jurídicos, entre outros. Em alguns casos, o pagamento é necessário, mas os valores são inferiores aos preços praticados no mercado.
    Mais informações na página da UnB na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Inauguração do Memorial Darcy Ribeiro contou com a presença do presidente Lula e do ministro Haddad. (Foto: Fabiana Carvalho)Espaço que lembra a fusão de uma oca indígena com uma nave espacial foi inaugurado na Universidade de Brasília (UnB) nesta segunda-feira, 6, em homenagem a Darcy Ribeiro. A inauguração do memorial, que leva o nome do educador e antropólogo, teve a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e José Pepe Mujica, do Uruguai.

    “O legado que Darcy Ribeiro deixou é especial e precisava de uma maneira de se abrigar no presente; essa é a intenção da construção desse memorial”, disse Lula. Segundo o presidente, “é um modo de fazer a criatura encontrar seu criador”, em referência à UnB, já que Ribeiro foi um dos responsáveis por sua fundação, e ao próprio espaço do memorial, batizado de “beijódromo” pelo educador, que também participou da concepção do projeto.

    Lula destacou o engajamento de Darcy Ribeiro com a causa da educação. “Parecia que ia faltar Brasil para dar cabo de tantos sonhos dele.” O presidente também ressaltou a luta de Ribeiro em prol do fortalecimento da América Latina, durante o período em que o antropólogo esteve exilado, na ditadura militar. “Hoje, o Mercosul e a Unasul representam um de seus sonhos”, afirmou.

    O presidente do Uruguai, país onde Darcy Ribeiro se exilou por mais tempo, entende que a construção de um memorial para o educador mantém viva sua história. “Os monumentos servem à vida, não à liturgia”, observou Mujica. “Os valores defendidos por Ribeiro continuam presentes, principalmente o que se refere à educação e formação serem voltadas não para o indivíduo, mas para o povo.”

    Estiveram presentes à inauguração o ministro da Educação, Fernando Haddad, da Cultura, Juca Ferreira, e o ministro da educação e cultura do Uruguai, Ricardo Ehrlich, além de professores, estudantes, pesquisadores e outras autoridades.

    O Memorial Darcy Ribeiro tem dois andares e abriga uma biblioteca, um espelho d’água e salas de aula. Há, também, um espaço de convivência e de apresentações culturais. O projeto foi criado pelo arquiteto e amigo de Darcy Ribeiro, João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé. A construção é resultado de convênio entre o Ministério da Cultura e a Fundação Darcy Ribeiro, com investimento de R$ 8,5 milhões.

    Darcy Ribeiro, nascido em Montes Claros (MG), viveu entre 1922 e 1997 e dedicou sua vida à educação e ao estudo dos povos indígenas. Ao lado de Anísio Teixeira, criou a UnB e foi seu primeiro reitor. Ribeiro também foi responsável, na década de 80, pela implementação dos Centros Integrados de Ensino Público (CIEP), escolas de tempo integral no Rio de Janeiro.

    Em 1992, Darcy Ribeiro foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Entre suas obras mais conhecidas estão Culturas e línguas indígenas do Brasil(1957), Os índios e a civilização (1970), O processo civilizatório (1968), Diários índios (1996), além dos romances Utopia selvagem (1982) e Migo (1988).

    Letícia Tancredi
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