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  • A professora de história Manuela Arruda, de Pontes e Lacerda (MT), município na fronteira com a Bolívia e distante 480 quilômetros de Cuiabá, participa da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB) desde a segunda edição da competição, em 2010. No ano passado, ganhou a primeira medalha: um bronze conquistado com muito orgulho, após ter chegado à final em outras edições. A olimpíada é promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    A professora lembra que havia um sentimento comum entre os estudantes de Pontes e Lacerda de que chegar à faculdade era algo praticamente impossível, por morarem em uma cidade pequena – com 45 mil habitantes. Este era um sonho que muitos sequer alimentavam. Mas, após o início da olimpíada, os jovens começaram a perceber que, se estudarem, podem conseguir. “Ir para Campinas [sede do evento] é apenas um brinde. Os alunos percebem que conseguem estudar com diferentes suportes, desenvolvem capacidade de interpretação e produção textual”, diz.

    Manuela já teve um aluno que andava 10 quilômetros para chegar na escola, outro que não tinha computador para resolver as questões e um que trabalhava em oficina mecânica e chegava todo sujo. “Esse foi um dos que chegaram a uma das finais. Ele nunca tinha saído de Pontes e Lacerda, nunca tinha andado de elevador, escada rolante, nem viajado de avião. Sequer tinha ido a Cuiabá. Talvez quem esteja nos grandes centros não perceba a grandeza desses pequenos gestos. Mas a família vê a transformação desses alunos. Hoje, esse menino faz faculdade de ciência da computação”, conta, orgulhosa. “São alunos que buscam continuar estudando. Não necessariamente serão professores de história, mas serão profissionais muito humanos”.

    Fora o crescimento dos estudantes, a olimpíada tem a intenção de valorizar os professores. São oferecidos cursos de formação pela Unicamp para os docentes que participam e incentivam os alunos na competição. Em um desses cursos, Manuela teve a oportunidade de assistir as aulas do historiador Edgar Salvadori de Decca, referência na área e que faleceu no ano passado. Na avaliação da professora, a experiência foi significativa, já que alguns dos estudos dele faziam parte da bibliografia utilizada na faculdade.

    Inscrições– Os estudantes que queiram participar da 9ª edição da ONHB têm até o dia 26 de março para se inscrever com valor reduzido – R$ 30 por equipe para alunos de escolas públicas e R$ 60 para equipes de escolas particulares. Após esse dia, o valor será de R$ 45 e R$ 90, respectivamente. As inscrições seguem até 28 de abril e podem ser feitas na página eletrônica da olimpíada. Podem participar estudantes de escolas públicas e particulares, dos ensinos fundamental (oitavo e nono anos) e médio. 

    As equipes são formadas por três estudantes e um professor. A competição tem cinco fases online, nas quais os participantes têm que resolver questões de múltipla escolha e desenvolver tarefas. Cada fase dura uma semana e as respostas podem ser resolvidas por meio de debates, pesquisas em livros e na internet e com a orientação do professor. A primeira terá início dia 8 de maio e última termina em 10 de junho. Após as cinco etapas, no mínimo 200 equipes (800 participantes) classificadas para a final seguem para Campinas, nos dias 19 e 20 de agosto, onde farão prova dissertativa.

    Em 2016, a olimpíada reuniu 42,7 mil alunos de cidades de todos os estados brasileiros, com participação expressiva da região Nordeste. Neste ano, a expectativa da organização da ONHB é que o número de inscritos seja ainda maior. “O nosso ponto não é descobrir quem é o aluno que mais sabe história, mas quais são as equipes que mais conseguiram se dedicar e aprender história”, detalha a coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello. Para ela, a competição tem uma proposta inovadora ao incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos, por meio de pesquisa, da busca por informações, textos, imagens e mapas.

    Formação - A olimpíada oferece um curso online de formação para professores, que está em sua quarta edição. O tema deste ano será Imagens em sala de aula e ocorre entre os dias 1º de março e 10 de maio. As aulas são gravadas com especialistas renomados da Unicamp. O objetivo é capacitar o professor para fazer uso de imagens que contribuem com o ensino de história em sala de aula. Ao todo, mais de 560 docentes se inscreveram e vão participar do curso de formação em 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a oftalmologista Jacqueline Mendonça desenvolveu uma solução para tratar, de maneira não-invasiva, a retinopatia diabética. A doença pode comprometer a visão de pacientes e, em estágios mais avançados, levar à perda total e irreversível.

    A especialista em oftalmologia diz que a pesquisa nasceu ao conhecer pacientes em plena idade produtiva com a doença retiniana em fases avançadas e necessidade de tratamentos invasivos, com risco, caros e de resultado limitado.

    “Desse cenário veio minha inspiração para o estudo: propor uma nova modalidade de tratamento minimamente invasivo que evite, ou retarde, a progressão dessa complicação visual, muitas vezes, irreparável”, disse a pesquisadora.

    Segundo ela, a solução é um colírio especial com ação neuroprotetora, em apresentação tópica, que não oferece riscos ao paciente.

    De acordo com Jacqueline, nos primeiros testes com ratos, a novidade foi bem sucedida. Não foram observados efeitos colaterais adversos no estudo conduzido na Unicamp.

    Hoje, já é possível encontrar outras opções terapêuticas para a retinopatia diabética, como a fotocoagulação a laser — na qual se mira um raio laser para selar os vasos sanguíneos dos olhos —, as injeções intravítreas — dentro do olho — e cirurgias. Segundo a responsável pelos estudos, porém, o método dela é menos invasivo.

    A complicação afeta cerca de 40% dos diabéticos e ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina.

    Jaqueline é graduada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem subespecialização em retinopatia diabética no departamento de oftalmologia da Universidade de Harvard, em Boston, EUA, e atuou no Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental da Unicamp.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    A 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) chega à final neste fim de semana. No sábado e no domingo, 17 e 18 de agosto, cerca de 1.200 alunos de todo o país se reúnem em São Paulo para as provas finais e para a premiação. A reta final da competição anual ocorre na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responsável pela organização.

    Para a coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, a final presencial permite que alunos e professores vivam experiências significativas e conheçam pessoas de vários lugares do país. “Todos têm a oportunidade de conhecer também uma universidade de perto. É a primeira vez que muitos saem de suas cidades e estados e sempre é um momento inesquecível e marcante”, disse.

    A Olimpíada de História deste ano teve a participação de 73 mil inscritos de todos os estados, o que corresponde a 18,5 mil equipes. Cada grupo é formado por três alunos do ensino médio ou do 8º e 9º anos do Fundamental. As equipes também contam com um professor de História, que acompanha os estudantes até a final. A competição é aberta para escolas públicas e particulares.

    Foram convocadas 314 equipes para a final, com destaque para o Nordeste. O Ceará conta com maior número de finalistas (90 equipes), seguido do Rio Grande do Norte (74 equipes), São Paulo (37 equipes), Pernambuco (36) e Bahia (27). Somente os quatro estados nordestinos correspondem, juntos, a 72% do número total de participantes da final.

    Na decisão da Olimpíada, os participantes realizarão uma prova dissertativa neste sábado, 17, e o anúncio dos vencedores ocorre no dia seguinte, no Ginásio da Unicamp. As 15 melhores equipes levam a medalha de ouro, outras 25 levam a prata e 35 ficam com o bronze. Os demais participantes recebem medalhas de honra ao mérito.

    Etapas – As primeiras seis fases da competição foram on-line e aconteceram durante os meses de maio e junho. As questões de múltipla escolha e a realização de tarefas são respondidas pelos participantes por meio de debate, pesquisa em livros, internet e orientação do professor, o que incentiva o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos.

  • Foram conhecidos nesta sexta-feira, dia 29, os ganhadores do Prêmio Capes de Teses e do Grande Prêmio Capes de Teses de 2008. Na área de ciências da saúde, o vencedor foi Rogério de Castilho Jacinto, do campus de Piracicaba (SP) da Unicamp. Ele defendeu a tese Relação da Sintomatologia com a Presença de Microrganismos e Endotoxinas em Canais Radiculares com Necrose e Suscetibilidade.


    Em ciências exatas e da terra, o prêmio ficou com Eduardo Freire Nakamura, da Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese Fusão de Dados em Redes de Sensores sem Fio. Na área de humanidades, o vencedor foi Sergio Adas, da Universidade de São Paulo, com O campo do Geógrafo: Colonização e Agricultura na Obra de Orlando Valverde (1917-1964).


    A solenidade de premiação está prevista para 10 de julho, em Brasília, quando serão comemorados os 58 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Outros 14 autores receberam menção honrosa.


    Na quarta edição do prêmio, foram inscritos 487 trabalhos. Das 44 áreas do conhecimento, foram selecionadas 38 teses pela comissão de premiação. Os prêmios foram instituídos em 2005 para distinguir as melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, considerados os quesitos originalidade e qualidade.


    O Prêmio Capes de Teses é entregue ao autor do melhor trabalho selecionado em cada uma das áreas do conhecimento. O Grande Prêmio Capes de Teses é oferecido ao responsável pela melhor tese relativa ao grupo de grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; engenharias e ciências exatas e da terra, ciências humanas, lingüística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e ensino de ciências.


    Mais informações sobre o prêmio e sobre as edições anteriores estão na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Os professores e graduandos interessados em fazer o 5º Curso de Formação Continuada, realizado pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já podem se inscrever no projeto. As atividades fazem parte do cronograma da 9ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), também organizada pela Unicamp. O tema deste ano será “Narrativas da América: discursos e dinâmicas locais”.

    O curso será no período de 1º de março a 10 de maio de 2018. No formato on-line, inclui materiais inéditos, textos e vídeos produzidos para enriquecer a discussão e o trabalho dos professores em sala de aula, nos ensinos fundamental e médio. Tem apoio e participação de historiadores de renome e pesquisadores da Unicamp, além de outros docentes convidados.

    O projeto está dividido em três módulos. Além das aulas, prevê entrega de tarefas em cada fase e participação em fóruns abertos. A avaliação final é realizada mediante a entrega do Plano de Aula Comentado Intermediário, trabalho feito pelos participantes e que, após analisado e comentado pelos tutores do curso, é devolvido com sugestões para alterações e acréscimos. Os 50 melhores planos de aula escolhidos por uma banca de especialistas estão disponíveis no site da ONHB.

    A coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, explica que a proposta é ampliar a capacidade do ensino e aprendizado de história: “Mais do que uma competição, a olimpíada tem como objetivo promover a aprendizagem desta disciplina. Por isso, nós criamos esse curso, para proporcionar uma oportunidade de capacitação e acesso a novos conhecimentos por parte dos professores, ao mesmo tempo valorizando a reflexão e a experiência em sala de aula que eles possuem”.

    “História da África”, “História dos índios”, “Ditadura civil-militar” e “Imagens em sala de aula” foram as temáticas dos cursos anteriores. “Desta vez, o curso optou por um tema raro, importante para os estudos de história contemporânea e, ao mesmo tempo, dificilmente abordado em sala de aula”, destaca Cristina Meneguello. “É cada vez mais urgente conhecer a experiência histórica dos países da América Latina.”

    ONHB - A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009 e tem sido um sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Unicamp, a iniciativa firmou-se no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de história.

    Inscrições – Professores orientadores de equipes da 9ª ONHB participam gratuitamente. Também podem se inscrever, mediante pagamento de taxa, professores de história ou de outras áreas e estudantes de graduação, mesmo que não tenham finalizado a formação.

    As inscrições são feitas em três momentos. O primeiro prazo, que oferece valor promocional de R$ 130, termina em 7 de dezembro. De 8 de dezembro a 11 de janeiro de 2018, a taxa é de R$ 160. Já para quem se inscrever de 12 de janeiro a 18 de fevereiro de 2018, o valor da taxa é de R$ 190. Interessados podem fazer suas inscrições na página eletrônica da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos, lançado em novembro do ano passado pelo Ministério da Educação, tem tido boa adesão de instituições de educação superior. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é uma das que aderiram à iniciativa recentemente. Ao todo, já são 322 instituições de todo o país que se comprometeram a desenvolver ações e projetos de defesa dos direitos humanos.

    Além da Unicamp, a prefeitura de Campinas também aderiu ao pacto, como entidade apoiadora. O diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania do MEC, Daniel Ximenes, analisa os avanços da iniciativa. “O pacto universitário surgiu há um ano e hoje contamos com 322 faculdades e universidades em todo o Brasil, sendo 47 federais e 30 estaduais, ganhando um grande corpo”, ressalta.

    A intenção do MEC é apoiar os estabelecimentos de educação superior a desenvolverem atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à proteção e promoção dos direitos humanos. As instituições têm autonomia para planejar e desenvolver as ações. Elas têm 90 dias a partir da adesão para apresentar um plano de trabalho. As práticas educacionais de cada universidade devem ser compostas levando-se em consideração os objetivos do pacto.

    Durante a cerimônia de adesão da Unicamp, realizada no último dia 19, a instituição também formalizou a participação na Cátedra Sérgio Vieira de Mello, junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), que tem como objetivo difundir e promover a formação acadêmica e a capacitação de professores e estudantes no tema.

     As instituições que queiram aderir ao Pacto Universitário de Educação em Direitos Humanos podem acessar a página eletrônica da iniciativa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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