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  • Compra de uniformes escolares deve melhorar depois de audiência. (Foto: João Bittar)Ouvir os estudantes, para evitar que os uniformes sejam abandonados dentro dos armários. Dividir geograficamente os lotes, para diminuir o preço final dos produtos. Garantir a participação das micro, pequenas e médias empresas no processo de licitação. Acrescentar o moleton como uma opção de agasalho. Essas foram algumas das sugestões apresentadas durante a audiência pública realizada nesta terça-feira, 10, em São Paulo, para debater a compra de uniformes escolares para as redes estaduais e municipais de ensino.

    Cerca de cem pessoas, entre representantes de prefeituras, de secretarias estaduais e municipais de educação, professores e empresários das indústrias têxtil e de confecção participaram do encontro, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para expor o processo de aquisição dos uniformes e colher subsídios da sociedade para a melhoria do projeto.

    “A audiência pública foi bastante rica em termos de participação e recebemos diversas contribuições para aprimorar o processo de compras”, afirmou o diretor de administração e tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas, no encerramento do evento. “Todas elas serão discutidas e consideradas para chegarmos ao melhor resultado possível.”

    Em função do conteúdo extremamente técnico de algumas sugestões – como a composição e a gramatura de tecidos –, foi acertada para a próxima semana uma nova reunião entre servidores do Fundo e representantes das indústrias têxtil e de confecções, para aprofundar os debates em torno dessas questões. O novo encontro será realizado em Brasília, em data ainda a ser marcada.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Estados, municípios e o Distrito Federal terão, a partir deste ano, uma nova alternativa para comprar uniformes escolares para os alunos de suas redes de ensino. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou nesta semana edital de pregão eletrônico para registro de preços de diversas peças do vestuário escolar, como camisetas, calças, saias, bermudas e agasalhos, além de meias, bonés e tênis.

    As empresas interessadas em participar do certame podem retirar o edital na sede do FNDE (Setor Bancário Sul, Quadra 2, Ed. FNDE, 1º subsolo, sala 5, Brasília-DF) ou na internet, no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br. As propostas também podem ser enviadas para o mesmo sítio. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está marcada para o dia 22 de abril, às 9h30.

    Concorrência– Como está prevista a eventual aquisição de grande quantidade de peças, o FNDE espera conseguir preços mais baixos, em benefício de estados e municípios que aderirem ao registro para a compra de uniformes com seus próprios recursos. Também nesse intuito, o país foi dividido geograficamente em oito lotes dividido por estados: AC, AM, RR, PA e AP; RO, MT, TO, MA e PI; CE, RN e PB; PE, AL e SE; BA; MG, ES e RJ; SP; GO, DF, MS, PR, SC e RS.

    “A divisão em lotes visa reduzir o custo de logística a partir da forma como o setor produtivo está organizado e gerar um ambiente concorrencial mais acirrado para o pregão”, afirma o diretor de Administração e Tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas.

    Qualidade– Para garantir que sejam produzidas peças de qualidade, o processo de produção será acompanhado por laboratórios atestados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “Todas as especificações técnicas também foram aprovadas pelo Inmetro”, lembra o diretor.

    Outra preocupação do FNDE foi a de dar autonomia aos estados e municípios na formação de seus kits de uniformes. Por isso, o pregão será feito por itens separados. Os interessados poderão adquirir as peças mais adequadas a cada realidade. “O casaco que será comprado no Sul, por exemplo, não deve ser adquirido por municípios do Nordeste”, explica Freitas.

    Conheça as especificações das peças

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
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