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  • Alunos dos cursos de saúde estão autorizados pelo MEC a fazer estágio em hospitais


    "Atuar num cenário de pandemia pode me preparar para uma situação similar no futuro e ajudar a população do meu país a lidar com isso". A frase é de Gabriel Biroca, aluno do 12º período da Escola de Medicina e Cirurgia (EMC) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que tem como campo de prática o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (UFGG, vinculado à Rede Ebserh. Gabriel se inscreveu como voluntário para o enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus.

    O credenciamento de voluntários foi lançado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro por meio de um formulário eletrônico em que estudantes e profissionais da saúde podem se cadastrar para atuar em unidades médicas durante a pandemia.

    "Acadêmicos de medicina, especialmente os dos últimos anos do curso, são profissionais da saúde que exercem sua atividade de forma supervisionada. Realizamos consultas, procedimentos, avaliações e orientações para pacientes. Temos inúmeras funções dentro dos hospitais universitários. Constituímos uma força de trabalho importante no Sistema Único de Saúde", disse Gabriel.

    Para a diretora da EMC, Maria Marta Tortori o voluntariado é uma troca de experiências de diferentes dimensões. "Ao ver nossos discentes se candidatando, se voluntariando, tenho uma enorme crença no médico que formamos, além de esperança para o futuro", afirmou.

    Portaria do MEC - Estudantes universitários dos cursos de saúde estão autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) a fazer estágio em hospitais. A iniciativa tem o objetivo de auxiliar no combate ao novo coronavírus. A medida foi publicada em portaria na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de 20 de março.

    A medida do MEC vale para alunos de medicina que cursam os últimos dois anos da graduação e para estudantes de enfermagem, farmácia e fisioterapia que estão no último ano do curso. A permissão é temporaria e vigirá enquanto durar a emergência em saúde pública.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

     

  • Luciano Marques e Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse a oito reitores na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, no auditório do Ministério da Educação. Cinco comandarão universidades e três, institutos federais.

    As universidades são:

    • Universidade Federal da Grandes Dourados (UFGD)
    • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
    • Universidade Federal do Cariri (UFCA);
    • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);
    • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

    E os três institutos:

    • Instituto Federal de Alagoas;
    • Instituto Federal de Rondônia;
    • Instituto Federal do Amazonas.

    “Esses senhores e essa senhora que aqui estão toparam o desafio. Vão entregar o resultado e plantar a semente para o futuro: o Brasil vai ser o principal país da América Latina em termos de pesquisa acadêmica, em termos de eficiência na formação de alunos”, disse Weintraub.

    “Um instituto federal, uma universidade federal muda a realidade regional de onde está. Muda a realidade nacional”, continuou o ministro.

    Eis os currículos resumidos dos reitores:

    Uberlando Tiburtino Leite – Instituto Federal de Rondônia
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, mestre em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará e doutor em Produção Vegetal (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Viçosa.

    Carlos Guedes de Lacerda – Instituto Federal de Alagoas
    Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió, mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba.

    Antônio Venâncio Castelo Branco – Instituto Federal do Amazonas
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas, pós-graduado (Lato-Sensu) a nível de Especialização na Área de Construção Civil em Instalações Prediais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais e doutorando pela Universidad de La Empresa (Uruguai).

    Ricardo Luiz Lange Ness – Universidade Federal do Cariri
    Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará, mestre em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela UFC e doutorado em Ciências Agrárias/Agricultura Tropical e Subtropical pela Georg August Universität/Göttingen/Alemanha.

    Gleisson Alisson Pereira de Brito – Universidade Federal da Integração Latino-Americana
    Graduado em Ciências Biológicas pelas Universidade Federal do Paraná e em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, mestre e doutor em Biologia Celular e Molecular (Concentração em Fisiologia), ambos pela Universidade Federal do Paraná.

    Mirlene Ferreira Macedo Damázio – Universidade Federal da Grande Dourados
    Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia, em Educação para a Diversidade Humana pela Universidade de Salamanca, e doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

    Ricardo Silva Cardoso – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
    Graduado em Ciências Biológicas Modalidade Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Ciencias Biologicas na Universidad de la Republica. 

    Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo – Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Uberaba. Mestre e doutor em Engenharia Civil, área de concentração em Recursos Hídricos, pela Universidade Estadual de Campinas.

    19/06/2019 - MEC Empossa Oito Reitores

  • Haddad, ao lado dos novos reitores Luiz Pedro San Gil Jutuca (E), da UniRio, e Damião Duque de Farias, da UFGD: tarefa dos atuais dirigentes é consolidar a política de expansão da educação superior no país (foto: Wanderley Pessoa) Ao dar posse aos reitores das universidades federais do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e da Grande Dourados (UFGD), nesta sexta-feira, 3, o ministro da Educação, Fernando Haddad, previu uma boa década para o país. Isso ocorrerá, segundo Haddad, se o Plano Nacional de Educação (PNE) for aprovado no Congresso Nacional e levado a sério nas três instâncias de governo.

    Uma das metas do plano é a ampliação progressiva dos investimentos públicos em educação — até 2015, devem atingir o mínimo de 7% do produtor interno bruto (PIB). O PNE traça diretrizes, metas e estratégias para a educação básica, profissional e superior para o período 2011-2020 e divide as responsabilidades entre União, estados e municípios.

    Haddad lembrou aos novos reitores as iniciativas que considera importantes no campo da educação superior tomadas nos últimos oito anos. Ele destacou a criação de 126 campi universitários, de 14 universidades federais, da Universidade Aberta do Brasil, do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a reformulação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A consolidação desse processo, segundo Haddad, é tarefa dos atuais dirigentes.

    Sobre o processo de expansão das universidades federais, o secretário de educação superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, disse que nos últimos oito anos foram construídos 1,6 milhão de metros quadrados em obras da rede física e que outros 1,9 milhão estão em construção.

    UFGD– Nesta sexta-feira, 3, Damião Duque de Farias assumiu a reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados. Ele exercia a reitoria pro tempore desde 2006, quando a instituição foi criada. Farias é mestre e doutor em história social pela Universidade de São Paulo e foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul por dez anos.

    De acordo com o reitor, a UFGD oferece 28 cursos de graduação e 17 programas de pós-graduação, com três cursos de doutorado. Ele ressaltou a qualidade dos professores — 96% têm mestrado e doutorado. A meta, durante o mandato, é preparar um plano estratégico de expansão até 2020, quando a instituição terá, pelas previsões, 14 mil alunos na graduação e 40 programas de pós-graduação (20 de doutorado).

    UniRio
    — Luiz Pedro San Gil Jutuca, mestre e doutor em matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, assumiu a condução da instituição fluminense no início deste ano, quando a então reitora, Malvina Tuttman, passou a presidir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em seu período de mandato, Jutuca diz ter compromisso com as metas e ações previstas no Plano Nacional de Educação, com a função social da universidade, com a inclusão e o acolhimento da população do entorno da instituição.


    Ionice Lorenzoni
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