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  • A brincadeira envolve todas as idades e o brinquedo sofre transformações – da mesma forma que o bebê brinca com o chocalho, o adulto ‘brinca’ com o celular. O importante é a qualidade do brincar, ou seja, o quanto ele favorece a construção da autonomia do sujeito que brinca. A opinião é do doutor em educação Marcos Pires Leodoro, professor e pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).


    Marcos Leodoro é um dos responsáveis pelo Laboratório Pedagógico de Formação de Professores do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar. Com apoio do CNPq, ele organiza oficinas de divulgação da ciência, matemática e tecnologia para crianças de 3 a 6 anos e para professores de escolas municipais de educação infantil do município paulista de São Carlos.  Também é responsável pela montagem de um acervo de brinquedos e atividades de educação científica, na Unidade de Atendimento à Criança da UFSCar.


    O professor diz que sempre utilizou os brinquedos em suas aulas, tanto no ensino básico quanto na universidade. No início, conta, os estudantes de licenciatura em física eram meio reticentes à proposta de realizar atividades visando explorar conceitos físicos presentes no design e funcionamento de brinquedos. Mas, depois, revela, diversos alunos assumiram a proposta e a aplicaram em suas próprias aulas.


    A proposta de utilização do brinquedo na educação científica das crianças visa a criação de uma ambiência lúdica. “Por meio da brincadeira que o brinquedo enseja, mas que só é efetivada pela ação e pelo gesto da criança, a realidade, posta em suspensão, porém jamais ignorada, pode ser representada e, desse modo, problematizada”, justifica.


    Em sua opinião, o brinquedo não é e não deve ser objeto de alienação. Segundo ele, a maioria dos objetos, em todas as faixas etárias, pode ser apropriada enquanto instrumento pedagógico da educação científica. Isso ocorre não por acaso, mas em virtude do forte caráter científico e tecnológico da produção material contemporânea, acredita.


    “Potencializando a curiosidade e a criatividade das crianças, propomos a elas a reelaboração dos brinquedos e a construção da brincadeira a partir da interação com os objetos industrializados e outros que criam por meio do aproveitamento de materiais de baixo custo”, diz. Ele destaca que as ações das crianças sobre esses objetos devem envolver, entre outras atividades, a construção e desconstrução física, a manipulação livre e a bricolagem. “Temos tido um retorno muito positivo das crianças, no sentido de verificar o quanto estão atentas à realidade em que vivem e como podem criar, transformar e ressignificar os objetos e brinquedos”, assegura.


    Comunidades pobres – Na visão de Marcos Leodoro, mesmo os professores de comunidades pobres dispõem de inúmeros recursos para a educação científica dos estudantes, desde que tenham motivação, uma formação razoável na disciplina em que lecionam, e espírito criativo. “Quando vejo caixas de papelão, garrafas PET e outros objetos jogados pelas ruas, penso em várias apropriações lúdicas e didáticas que poderiam ser realizadas com esses materiais”, ressalta o professor.

    Fátima Schenini


    Leia mais sobre o tema no Jornal do Professor.

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    A consulta pública para ouvir a opinião da sociedade e receber sugestões ao Future-se já contabiliza 14.568 cadastros. O programa do Ministério da Educação, lançado na última quarta-feira (17), pretende aumentar a autonomia financeira de universidades e institutos federais.

    Por meio do sistema, já foram registrados 4.451 comentários sobre, pelo menos, algum ponto da proposta. O texto está aberto para as contribuições até as 23h59 de 15 de agosto.

    Para participar, é preciso criar um cadastro com e-mail e CPF na plataforma da consulta pública, que pode ser acessada pelo portal do MEC. Somente os cadastrados podem enviar comentários sobre a proposta. Os interessados precisam preencher um perfil, indicando sua cidade e estado, faixa etária, nível de escolaridade e ocupação.

    A consulta pública tem duas etapas. Na primeira, o participante pode escolher três opções a cada capítulo: "totalmente claro", "claro com ressalvas" e "não está claro". Além disso, há espaço para incluir comentários por escrito no fim de cada capítulo.

    Já na segunda etapa, o participante pode ainda utilizar um campo de texto para fazer comentários gerais sobre o tema e ainda contribuir com propostas.

    Após a consulta pública, o MEC trabalhará na consolidação das contribuições em propostas normativas.

    O programa – A proposta do MEC com o Future-se é aumentar a autonomia administrativa, financeira e de gestão das universidades e institutos federais em todo o país. A adesão ao programa é voluntária.

    Leia também: Perguntas e respostas do Future-se, programa de autonomia financeira do ensino superior

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou na manhã desta segunda-feira, 25, da inauguração das instalações do campus avançado de Poços de Caldas (MG) da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). Na área destinada ao curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia foram entregues três prédios, com salas de aula, laboratórios e restaurante universitário, em seis mil metros quadrados de área construída.

    O campus de Poços de Caldas, que concentra atividades da área de tecnologia, foi criado com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que liberou aproximadamente R$ 6 milhões para as obras. Há previsão de instalação, nos próximos anos, de uma incubadora de empresas e de criação de um programa de mestrado em engenharia de materiais.

    A unidade de ensino mineira oferece 264 vagas de ingresso por ano. Hoje, reúne 487 alunos matriculados, 37 professores e 17 técnicos administrativos.

    Com atuação no sul e sudoeste de Minas Gerais, a Unifal foi criada em 2005, a partir da transformação em universidade do Centro Universitário de Farmácia e Odontologia de Alfenas. Inicialmente, as atividades limitavam-se ao município de Alfenas. Em 2009, surgiram os campi de Poços de Caldas, que vinha funcionando em instalações provisórias, e de Varginha.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Ao inaugurar o Centro de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Poços do Caldas (MG), na manhã desta segunda-feira, 25, o ministro da Educação, Fernando Haddad, reiterou que o projeto de interiorização das universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia é uma realidade. “Foram 126 campi universitários fora dos grandes centros, que se somam aos 214 novos de institutos federais, formando uma rede consistente no interior do país”, afirmou.

    Segundo Haddad, os investimentos do Ministério da Educação cumprem o disposto na Constituição de 1988, que determinou a interiorização da educação. O ministro lembrou que o Brasil superou o tempo no qual a educação era vista de forma compartimentada. “Entendemos que os investimentos em apenas uma etapa da educação básica ou da superior revelaram-se infrutíferos”, disse. Por isso, segundo o ministro, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007, contém proposta abrangente, da creche à pós-graduação.

    Haddad citou o município de Poços de Caldas como exemplo dessa visão sistêmica da educação. Na cidade mineira, paralelamente à apresentação de resultados significativos na qualidade da educação básica, o ensino superior entrega um campus universitário, no qual 98% de professores têm doutorado. Ou seja, há investimento em todas as etapas da educação.

    Campus — Na área destinada ao curso de bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia do campus avançado de Poços de Caldas da Unifal foram entregues três prédios, com salas de aula, laboratórios e restaurante universitário, em seis mil metros quadrados de área construída.

    O campus foi criado com recursos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que liberou aproximadamente R$ 6 milhões para as obras. Há previsão de instalação, nos próximos anos, de uma incubadora de empresas e de criação de um programa de mestrado em engenharia de materiais.

    A unidade de ensino mineira oferece 264 vagas de ingresso por ano. Hoje, reúne 487 alunos matriculados, 37 professores e 17 técnicos administrativos.

    Com atuação no sul e sudoeste de Minas Gerais, a Unifal foi criada em 2005, a partir da transformação em universidade do Centro Universitário de Farmácia e Odontologia de Alfenas. Inicialmente, as atividades limitavam-se ao município de Alfenas. Em 2009, surgiram os campi de Poços de Caldas, que vinha funcionando em instalações provisórias, e de Varginha.

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei nº 12.677/2012, publicada nesta terça-feira, 26, que cria 77.178 cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino — universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

    A criação dos cargos faz parte de política adotada pelo governo federal, que desde 2003 tem investido firmemente na expansão e reestruturação da educação superior e da profissional e tecnológica.

    A Lei nº 12.677/2012, originária de projeto aprovado pelo Senado Federal em 30 de maio último, estabelece a criação de 19.569 cargos de professor de terceiro grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico. Outros 27.714 destinam-se a técnicos administrativos do plano de carreira específico, disposto na Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005.

    O texto também reestrutura cargos técnico-administrativos e redefine suas especificações, com o que 2.571 cargos e 2.063 funções gratificadas foram extintos. Antigos cargos de confiança passam a ser de direção e funções gratificadas. A ocupação por pessoas não pertencentes aos quadros de cada instituição federal estará limitada a 10% do total.

    No artigo 7º, a lei institui a função comissionada de coordenação de curso (FCC), exclusiva a servidores que atuem na coordenação acadêmica de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação strictu sensu em instituição federal de ensino. Serão destinadas 6.878 dessas funções ao magistério superior, a partir de 1º de julho próximo, e 9.976 ao ensino básico, técnico e tecnológico, a partir de 1º de julho de 2013. Os cargos e funções previstos serão providos gradualmente até 2014.

    Autonomia— O Colégio Pedro II, com a lei, ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

    Expansão — A sanção da lei fortalece as políticas de expansão e democratização do acesso à educação profissionalizante e à educação superior públicas. Também atende demanda histórica dos quadros das instituições federais, pelo fortalecimento das carreiras e do corpo funcional das unidades.

    As vagas anuais de ingresso na graduação passaram de 110 mil, aproximadamente, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O número total de matrículas em instituições federais subiu de 638 mil para mais de 1 milhão. Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram criados 2.046 novos cursos.

    Do total de 3.885 obras previstas, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%), em execução. Aquelas paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%). As passam por processo de licitação. Até 2014, o Brasil deve contar com 63 universidades federais, que terão 321 câmpus, distribuídos em 272 municípios.

    A Lei nº 12.677, de 25 de junho de 2012, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 26, seção 1, página 2.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

  • O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 30, o Projeto de Lei nº 36/2012, oriundo da Câmara dos Deputados, que autoriza o Ministério da Educação a criar mais de 77 mil cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino. Segundo a proposta, que obteve parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania também nesta quarta-feira, e foi ao plenário para análise em regime de urgência, serão instituídos 43.875 cargos de professor e criados, ainda, 27.714 de técnicos administrativos, além de 1.608 de direção e 3.981 funções gratificadas. O projeto será encaminhado à sanção presidencial.

    O projeto estabelece a criação de 19.569 cargos de professor de 3º grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico. Além disso, institui a função comissionada de coordenação de curso — adicional nos vencimentos no valor de R$ 770. Serão criadas 6.878 dessas funções, destinadas ao magistério superior, a partir de 1º de julho próximo, e 9.976 para o ensino básico, técnico e tecnológico, a partir de 1º de julho de 2013. Os cargos e funções previstos serão providos gradualmente até 2014.

    O projeto também reestrutura cargos técnico-administrativos e redefine a especificação. Antigos cargos de confiança, por exemplo, passam a ser de direção e funções gratificadas. Apenas um máximo de 10% da ocupação poderá se dar por pessoas não pertencentes aos quadros de cada universidade federal e instituto federal de educação, ciência e tecnologia.

    A medida abrangem as universidades federais, institutos federais, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

    Autonomia— O Colégio Pedro II, assim, ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

    Expansão— A aprovação da proposição, encaminhada ao Congresso Nacional pela Presidência da República, é um passo para a efetivação das políticas de expansão e democratização do acesso à educação profissionalizante e à educação superior públicas. Também atende a demanda histórica dos quadros das instituições federais, pelo fortalecimento das carreiras e do corpo funcional das unidades.

    Assessoria de Comunicação Social
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