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  • A campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, promovida pelo Ministério da Saúde, começa nesta segunda-feira, 6 de agosto, e prossegue até 31. A vacinação é muito importante para proteger as crianças de doenças graves, como a poliomielite e o sarampo. Os baixos índices vacinais apresentados nos últimos anos deixam o Brasil em alerta diante da possibilidade do reaparecimento de doenças que já foram erradicadas no país.

    Dentro desse contexto, a Campanha Nacional de Vacinação Infantil deste ano ganhou ainda mais importância. Para alcançar o objetivo de vacinar o maior número de crianças possível, foi criada uma campanha publicitária que recorre ao emocional e resgata a infância dos responsáveis pelo público-alvo da vacinação. Para isso foi convidada a apresentadora Xuxa.

    A campanha faz um passeio no universo que vai da infância dos pais até a infância dos filhos e filhas, em que a Galinha Pintadinha e dançarinos do videogame Just Dance se juntam a Xuxa. Além, é claro, do mascote das campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, o Zé Gotinha. Todos aparecem sob o conceito “Se tem infância, tem vacinação”, para imunizar crianças entre 1 e 5 anos.

    Mais que garota-propaganda, Xuxa é uma madrinha engajada na campanha. Conhecida como “rainha dos baixinhos”, ela combate ativamente o discurso antivacina e levanta a bandeira da proteção das crianças. Exemplo disso foi o vídeo que postou em suas redes sociais ainda durante as gravações, peça que contou com milhares de compartilhamentos.

    Não é a primeira vez que Xuxa é madrinha. Ainda nos anos 1980, ela estrelou a campanha de vacinação do Ministério da Saúde, que bateu recordes e foi reconhecida até pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo acontece entre os dias 6 e 31 de agosto, em todo o país. As parcerias são oportunidades diversificadas de levar a informação a um alcance ainda maior, fundamental para o sucesso da campanha.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os professores de escolas públicas e particulares podem comparecer aos postos de saúde para a vacinação gratuita contra o vírus da influenza (gripe). É a novidade deste ano na campanha nacional de vacinação, que começou esta semana e prossegue até 26 de maio, e tem como meta imunizar 49 milhões de pessoas. O calendário de vacinação em cada unidade da federação pode variar conforme determinação das secretarias de saúde.

    Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Brasil possui 2,2 milhões de professores, dos quais 75% estão na rede pública. O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares, explica a inclusão dos professores na lista prioritária de vacinação, assim como os idosos e as crianças: “Eles são pessoas que circulam em todos os meios; têm contato diário com todos os alunos. À medida que um professor adoece, todos os demais alunos passam a ser prejudicados com a falta daquele professor. Então, pensar no acesso ao professor é pensar na educação, na garantia e no bem-estar desse profissional, que é fundamental para a existência da educação e para o que acontece na escola.”

    Para George Castro, professor de história, a gratuidade atende a uma antiga reivindicação da categoria e deveria, inclusive, estender-se à imunização contra outras doenças. “É uma ação muito positiva, já que temos contato direto com o público”, disse. “É comum alunos gripados contagiarem o educador, que acaba entrando de atestado médico, o que prejudica o andamento do nosso trabalho.” Castro dá aula na Escola Classe 33, em Ceilândia, no Distrito Federal. 

    Foi para atender a esta demanda que o Ministério da Saúde incluiu os profissionais de magistério entre os que recebem a vacina de graça, juntamente com gestantes, idosos e crianças até cinco anos de idade, por exemplo. “Todos os anos, avaliamos a necessidade de incluir novos grupos de acordo com os riscos de adquirir a doença. Os professores estão sempre em locais fechados, o que aumenta o absenteísmo”, informou Carla Domingues, coordenadora nacional de imunizações.

    Carla Domingues informou, ainda, que estão recomendando às prefeituras avaliarem a possibilidade de vacinações volantes, para que sejam realizadas também nas escolas – além dos postos do Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão dos professores também só foi possível graças a uma aquisição maior de vacinas este ano – 60 milhões de doses. Em 2016 foram 54 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social 

    * Atualizada às 19h37 de 19/04/2017

  • Por que doenças que pareciam ter sido superadas, como o sarampo e a poliomielite, voltaram a ameaçar o Brasil, especialmente a região Norte? Esse é o questionamento central do Salto para o Futuro desta quarta, 15. No ar às 20h, o programa é produzido e transmitido pela TV Escola, emissora vinculada ao Ministério da Educação.

    De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1º de janeiro e o começo de agosto deste ano, o Brasil registrou mais de 100 casos de sarampo. O número é preocupante porque, em 2016, o país não tinha registro de nenhum caso da doença.  Além do sarampo, a poliomielite, também erradicada, já ameaça 312 cidades brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

    Os apresentadores do Salto para o Futuro, Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, recebem as médicas Eliane Mattos, da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos (Rio de Janeiro), e Débora Fontanelle, da Subsecretaria de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Elas vão debater a importância da vacinação e temas como a opção de tantas famílias por não vacinar seus filhos. O programa também discute a relação da crise na Venezuela com o retorno do sarampo no Brasil, os desafios do país para combater as doenças e a forma como as escolas podem contribuir na luta contra o medo da vacinação.

    Para Eliane Mattos, esses surtos vêm da baixa cobertura vacinal e da despreocupação das pessoas. “São doenças sobre as quais os profissionais de saúde e as pessoas não veem falar; a imprensa não dá notícia porque não tem caso e as pessoas baixam a guarda”, afirma. “E, por não ter casos aparentes, as pessoas acham que não precisam vacinar.”

    Já Débora Fontenelle alerta para o movimento arriscado das pessoas que escolhem não vacinar seus filhos. “Em pleno século 21, o que está acontecendo também é que nós não alcançamos o coletivo como antes”, pontua. “Grupos antivacina fizeram eco para um contingente de pais não vacinarem seus filhos, e estes acabam adotando essa postura.”

    Além da exibição semanal às quartas-feiras, às 20h, Salto para o Futuro pode ser visto em tempo real pelo portal da emissora e, a qualquer momento, no canal do YouTube ou no aplicativo da TV Escola.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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