ProUni
Na cidade de Athens, Ohio, a vida do estudante é cheia de desafios, mas também de solidariedade. Amigos conquistados por lá ajudam Bruno e Poliana com roupas, calçados, alimentos, dinheiro. O casal “garimpou” cama, sofá, cadeira e mesa nas lixeiras da cidade e montou apartamento.
Isso, no entanto, não foi suficiente. Poliana voltou ao Brasil em março último. Em Belo Horizonte, onde mora com os pais de Bruno, ela estuda e trabalha para ajudar no custeio do curso do marido. Nos Estados Unidos, Bruno busca de oportunidades de trabalho. Este ano, por exemplo, ganhou US$ 500 para participar de pesquisa sobre o impacto causado pela imobilidade do braço esquerdo sem trauma. Mesmo com prejuízos na execução de tarefas causados pela limitação, o estudante imobilizou o braço durante quatro semanas. O fato de a bolsa universitária não cobrir custos básicos de manutenção é, segundo Bruno, sua maior dificuldade nos EUA. Apesar disso, ele diz que vive bem em Athens.
Na universidade norte-americana, o respeito dos alunos com os professores surpreende o estudante brasileiro. “Os professores são realmente valorizados em suas áreas de conhecimento”, afirma. Outra surpresa é a exigência de dedicação aos estudos. “Somos proibidos de trabalhar mais de 20 horas por semana”, explica.
Acostumado, no Brasil, a trabalhar oito horas diárias e estudar à noite, Bruno conta que as barreiras iniciais foram o intenso ritmo de estudo e a língua inglesa. “Foi um grande desafio escrever uma pesquisa de 17 páginas e ler uma obra de 700 páginas no primeiro semestre do curso”, diz. “Felizmente, com dedicação, alcancei ritmo de estudo e o domínio da língua.”
Bruno fez amigos na universidade, como Mykahylo e Tanya, da Ucrânia, e Luis, da Espanha. Neste fim de ano, ele passa férias em Belo Horizonte, na primeira visita à família desde que começou o curso de mestrado, em setembro de 2009. Em janeiro, o bolsista do ProUni volta a Athens para terminar o curso, com previsão de obtenção do título em junho.
Ionice Lorenzoni
Leia também...
Bolsa de mestrado nos Estados Unidos muda a vida de estudante mineiro
Surgimento do programa ajuda a concretizar um novo sonho
Emprego, estudos e tempo até para trabalho como voluntário
Na busca do título, desafios, apertos financeiros e amigos
Na cidade de Athens, Ohio, a vida do estudante é cheia de desafios, mas também de solidariedade. Amigos conquistados por lá ajudam Bruno e Poliana com roupas, calçados, alimentos, dinheiro. O casal “garimpou” cama, sofá, cadeira e mesa nas lixeiras da cidade e montou apartamento.
Isso, no entanto, não foi suficiente. Poliana voltou ao Brasil em março último. Em Belo Horizonte, onde mora com os pais de Bruno, ela estuda e trabalha para ajudar no custeio do curso do marido. Nos Estados Unidos, Bruno busca de oportunidades de trabalho. Este ano, por exemplo, ganhou US$ 500 para participar de pesquisa sobre o impacto causado pela imobilidade do braço esquerdo sem trauma. Mesmo com prejuízos na execução de tarefas causados pela limitação, o estudante imobilizou o braço durante quatro semanas. O fato de a bolsa universitária não cobrir custos básicos de manutenção é, segundo Bruno, sua maior dificuldade nos EUA. Apesar disso, ele diz que vive bem em Athens.
Na universidade norte-americana, o respeito dos alunos com os professores surpreende o estudante brasileiro. “Os professores são realmente valorizados em suas áreas de conhecimento”, afirma. Outra surpresa é a exigência de dedicação aos estudos. “Somos proibidos de trabalhar mais de 20 horas por semana”, explica.
Acostumado, no Brasil, a trabalhar oito horas diárias e estudar à noite, Bruno conta que as barreiras iniciais foram o intenso ritmo de estudo e a língua inglesa. “Foi um grande desafio escrever uma pesquisa de 17 páginas e ler uma obra de 700 páginas no primeiro semestre do curso”, diz. “Felizmente, com dedicação, alcancei ritmo de estudo e o domínio da língua.”
Bruno fez amigos na universidade, como Mykahylo e Tanya, da Ucrânia, e Luis, da Espanha. Neste fim de ano, ele passa férias em Belo Horizonte, na primeira visita à família desde que começou o curso de mestrado, em setembro de 2009. Em janeiro, o bolsista do ProUni volta a Athens para terminar o curso, com previsão de obtenção do título em junho.
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