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Pesquisas e dados

Seminário discute democratização do acesso ao ensino superior

  • Quarta-feira, 30 de novembro de 2005, 12h59
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 10h28

Todos os estados brasileiros possuem mais estudantes brancos do que negros e pardos no ensino superior. Em São Paulo, por exemplo, os brancos representam 71% da população do estado e 80% dos estudantes universitários. A menor diferença entre representantes brancos e negros no campus é verificada em Santa Catarina (2,9%) e a maior, no Ceará (26%).

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 30, pelo diretor de estatísticas e avaliação da educação superior do Inep, Dilvo Ristoff, durante mesa-redonda na 3ª Semana da Consciência Negra do MEC. “Esses números mostram que precisamos expandir a oferta de vagas na educação superior democratizando o acesso, com atenção na qualidade do ensino”, analisa. Segundo ele, o MEC está trabalhando para atender o Plano Nacional de Educação, que determina que 40% das matrículas do ensino superior devem estar em instituições públicas. Atualmente, o índice está em 30%, de um total de 4,2 milhões estudantes.

Aperfeiçoamento – Na educação básica, uma das preocupações do ministério é com a avaliação dos livros didáticos distribuídos para as escolas públicas. De acordo com Cecília Sobreira, técnica do Departamento de Políticas do Livro Didático, a avaliação pedagógica das obras, que vem sendo realizada há 10 anos, melhorou a qualidade do material fornecido aos alunos. “No ano passado, incluímos nos critérios de avaliação de livros a questão da promoção da mulher, do afro-descendente e do índio”, disse.

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) distribuiu 1,026 bilhão de livros, entre 1994 e 2004, para 30,8 milhões de alunos. Nesse período, o PNLD investiu R$ 3,7 bilhões. Este ano, foram comprados os livros que serão usados em 2006 – 37,8 milhões de títulos.

Repórter: Flavia Nery

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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