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Pesquisas e dados

Controle da freqüência escolar fica mais fácil

  • Segunda-feira, 26 de março de 2007, 15h00
  • Última atualização em Quinta-feira, 10 de maio de 2007, 10h52

Gestores e secretários municipais e estaduais de educação se reuniram na manhã desta segunda-feira, 26, em Brasília para conhecer a nova política de acompanhamento da freqüência escolar, uma das condicionalidades do programa Bolsa-Família. O sistema, antes feito pela Caixa Econômica Federal, passou a ser elaborado pelo próprio Ministério da Educação, com navegabilidade mais fácil. O tema foi pauta do Encontro Nacional Fluxo e Freqüência Escolar, aberto pelos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Para Maria da Conceição Madeira, representante da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, a implantação do sistema atende à expectativa, principalmente dos grandes municípios. “Até então não podíamos lançar os dados no sistema com agilidade. Um município que tem um número muito grande de alunos não tinha tempo hábil para enviar a freqüência de todos”, disse.

Em São Paulo, a Secretaria de Educação já havia solicitado que fosse possível a cada escola informar a freqüência via internet. Antes, para o envio das informações, havia uma pessoa para mais de 200 mil alunos. Agora, cada escola pode se conectar ao sistema e prestar a informação em tempo real.

Informações — Valmir Freitas, representante da secretaria municipal de São Paulo, explica que foi desenvolvida uma aplicação própria no município. A coleta de informações era feita em papel. Em seguida, as coordenadorias de educação as digitavam e reuniam, só depois transmitiam para o MEC. “O trabalho era muito grande. Essa nova sistemática é o que sempre quisemos”, afirma.

“Os problemas da sociedade acabam refletindo na escola e no desempenho dos alunos”, ressalta a coordenadora estadual do programa Bolsa-Família do Piauí, Maria Genilda Cardoso. Segundo ela, como não havia uma identificação efetiva das situações, era difícil elaborar planos e ações para sanar a vulnerabilidade social existente. “Antes, tinha só dados. Hoje, temos interação”, conclui.

Letícia Tancredi

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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