Mais Educação
A inclusão de 110 escolas públicas rurais no programa Mais Educação e a duplicação do número atual de escolas urbanas estão entre as novidades do programa em 2010. Com isso, o volume de recursos do Ministério da Educação transferido diretamente para as escolas sobe de R$ 180 milhões (2009) para R$ 450 milhões no próximo ano.
O coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Leandro Fialho, informa que o MEC e outros ministérios, em conjunto com universidades públicas, movimentos sociais do campo e o terceiro setor, discutem nesta quarta-feira, 30, em Brasília, como será a educação integral nas escolas rurais. Os tipos de atividades no contraturno, o currículo, o financiamento e a gestão estão entre os temas do encontro.
O modelo de jornada ampliada nas escolas públicas urbanas, que começou em 2008, segundo Fialho, tem base nas experiências dos educadores Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro. Anísio Teixeira trabalhou com educação integral na Bahia na década de 1930 e em Brasília na década de 60, onde desenvolveu o modelo de escola-classe (para aulas regulares) e escola-parque (para atividades extraclasse). Darcy Ribeiro criou os Cieps no Rio de Janeiro, na década de 80.
Mais cidades – Além de iniciar a experiência com escolas rurais, em 2010 o Mais Educação será mais abrangente: atenderá todas as cidades das regiões metropolitanas, independente do número de habitantes (hoje está em cidades com mais de 100 mil habitantes); e será estendido para escolas de cidades médias, tais como Campinas (SP), Caxias do Sul e Passo Fundo, ambas no Rio Grande do Sul.
O número de escolas passará das 5.005 atuais para dez mil, incluídas as 110 rurais. A outra mudança será no tempo de oferta das atividades extraclasse. Este ano, as escolas receberam recursos para seis meses. Em 2010, os recursos serão para dez meses, o que explica a ampliação de R$ 180 milhões para R$ 450 milhões, informa o coordenador de ações complementares da Secad.
Contraturno – No Mais Educação, os estudantes têm atividades culturais, esportivas e de lazer, além de reforço escolar no contraturno das aulas. Para fazer isso, cada escola recebe entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. O volume de recursos é definido com base no número de estudantes que participam do programa.
Os recursos são depositados pelo MEC, em cota única, diretamente na conta da escola. O dinheiro se destina ao pagamento dos monitores das atividades no contraturno e para aquisição de materiais.
Ionice Lorenzoni
Volume de recursos aumenta em 2010 para atender mais escolas

O coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Leandro Fialho, informa que o MEC e outros ministérios, em conjunto com universidades públicas, movimentos sociais do campo e o terceiro setor, discutem nesta quarta-feira, 30, em Brasília, como será a educação integral nas escolas rurais. Os tipos de atividades no contraturno, o currículo, o financiamento e a gestão estão entre os temas do encontro.
O modelo de jornada ampliada nas escolas públicas urbanas, que começou em 2008, segundo Fialho, tem base nas experiências dos educadores Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro. Anísio Teixeira trabalhou com educação integral na Bahia na década de 1930 e em Brasília na década de 60, onde desenvolveu o modelo de escola-classe (para aulas regulares) e escola-parque (para atividades extraclasse). Darcy Ribeiro criou os Cieps no Rio de Janeiro, na década de 80.
Mais cidades – Além de iniciar a experiência com escolas rurais, em 2010 o Mais Educação será mais abrangente: atenderá todas as cidades das regiões metropolitanas, independente do número de habitantes (hoje está em cidades com mais de 100 mil habitantes); e será estendido para escolas de cidades médias, tais como Campinas (SP), Caxias do Sul e Passo Fundo, ambas no Rio Grande do Sul.
O número de escolas passará das 5.005 atuais para dez mil, incluídas as 110 rurais. A outra mudança será no tempo de oferta das atividades extraclasse. Este ano, as escolas receberam recursos para seis meses. Em 2010, os recursos serão para dez meses, o que explica a ampliação de R$ 180 milhões para R$ 450 milhões, informa o coordenador de ações complementares da Secad.
Contraturno – No Mais Educação, os estudantes têm atividades culturais, esportivas e de lazer, além de reforço escolar no contraturno das aulas. Para fazer isso, cada escola recebe entre R$ 30 mil e R$ 100 mil. O volume de recursos é definido com base no número de estudantes que participam do programa.
Os recursos são depositados pelo MEC, em cota única, diretamente na conta da escola. O dinheiro se destina ao pagamento dos monitores das atividades no contraturno e para aquisição de materiais.
Ionice Lorenzoni
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