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Educação inclusiva

Escola de Recife atende alunos excluídos e com deficiência

  • Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011, 11h15
  • Última atualização em Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011, 11h15
A escola de Recife atende alunos com problemas de baixa visão e diversas outras deficiências (foto: João Bittar)Criada em 1994, com a ideia inicial de atender jovens surdos que viviam na rua e fora do sistema de ensino, a Escola Municipal Padre Antônio Henrique, de Recife, atende todos os tipos de estudantes. Entre eles alunos com síndrome de Down, paralisia cerebral e baixa visão.

“Temos 300 estudantes, dos quais 72 são surdos ou com outras deficiências. É uma escola que tem sensibilidade para esse público”, assegura a diretora da instituição, Maria de Fátima Ribeiro Ferraz. Segundo ela, a instituição tinha cerca de 170 alunos surdos em 2009. Com o processo de inclusão, esse número foi se reduzindo. “Os surdos foram conquistando outros espaços”, esclarece. Outro motivo para a redução, segundo ela, é a conclusão do ensino fundamental por muitos desses estudantes.

De acordo com Maria de Fátima, a instituição sempre trabalhou com projetos de leitura e considerou a importância de contar com um espaço específico para essa atividade e para a pesquisa. Por essa razão, participou, em 2006, de concurso para a implementação de bibliotecas em escolas municipais, promovido pela Gerência de Biblioteca e Formação de Leitores da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer de Recife. O projeto apresentado pela escola foi classificado, o que garantiu o recebimento de recursos para a instalação da biblioteca.

“É uma biblioteca comum, com recursos variados, de acordo com as especificidades da escola”, diz a diretora. Além de obras literárias tradicionais, CDs em libras, livros em braile e jogos pedagógicos fazem parte do acervo. “É pequena, mas muito equipada”, destaca. Apesar de a escola não contar com bibliotecária, os professores contribuem na organização e no trabalho com os estudantes. Além disso, estagiários trabalham como mediadores de leitura.

O acervo é adquirido de várias maneiras — envio de obras pelo Ministério da Educação, aquisição com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e parcerias com empresas particulares, entre outras. A próxima meta de Maria de Fátima é montar uma sala de atendimento especializado, com equipamentos e jogos capazes de contribuir para a melhoria do aprendizado e a inclusão dos alunos com deficiência.

Fátima Schenini

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Assunto(s): inclusão , leitura , biblioteca
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