Escola que Protege será expandido em agosto
O projeto Escola que Protege, que presta atendimento especializado para crianças e adolescentes vítimas de violência física, psicológica ou sexual, continuará sendo realizado até o final do ano em Belém (PA), Recife (PE) e Fortaleza (CE). Outra novidade é que o projeto será expandido, a partir de agosto, para mil escolas de 11 municípios de seis estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. São locais onde já funciona outro projeto do Ministério da Educação, o Escola Aberta, que utiliza espaços físicos das escolas públicas, nos finais de semana, para oferecer atividades desportivas, artísticas e socioculturais aos jovens e à comunidade.
Lançado no final do ano passado e realizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a organização não-governamental Hathor – Ações de Amor à Vida, o Escola que Protege trabalha em três frentes: capacitação de professores, rede de proteção às vítimas de abuso sexual ou violência e Escola para a Paz, destinada a pais e familiares das vítimas de abuso.
Este ano, o Escola que Protege já orientou cerca de 400 pais, indicados por conselhos tutelares e escolas públicas, para que passem a fazer uma resignificação dos seus comportamentos e quebrem o ciclo da violência em seu cotidiano. Os pais participam de nove a 12 encontros com especialistas. Cerca de 700 professores de educação básica da rede foram capacitados pelo projeto em Belém, Recife e Fortaleza para identificar sinais de violência nos estudantes.
Colaboração – De acordo com Leandro da Costa Fialho, coordenador-geral de Ações Educacionais Complementares, da Secad, o projeto deve se tornar interministerial e, nos municípios, ter a colaboração não só da Secretaria Municipal de Educação, mas, também, de outras secretarias, como de saúde e de assistência social. O MEC busca parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social, Saúde, Justiça e Trabalho para garantir uma política integrada de trabalhar o projeto.
Mais informações pelo telefone (61) 2104-6238, endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no endereço Secad, SGAS, Avenida L-2 Sul, lote 50, 1o andar, sala 106, CEP 70.200.670, Brasília, DF.
Repórter: Susan Faria