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Diversidade

Escola de Fábrica beneficiará cem mil jovens

  • Segunda-feira, 25 de julho de 2005, 11h18
  • Última atualização em Segunda-feira, 14 de maio de 2007, 09h40

O ministro da Educação, Tarso Genro, disse nesta segunda-feira, dia 25, em Porto Alegre, que o programa Escola de Fábrica vai beneficiar cem mil jovens até 2006. Ele destacou a importância de o programa articular conteúdos de formação com o processo produtivo no mercado de trabalho e de servir como alternativa para os jovens. O MEC firmou com a Fundação Pescar o primeiro dos 63 convênios previstos para este ano.

Voltado para jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos, o Escola de Fábrica tem apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas e cooperativas) e formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC é o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo. O convênio com a Fundação Pescar oferecerá 53 cursos para a formação profissional de 1.060 jovens de baixa renda nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

“De 60% a 70% dos jovens formados pelo Pescar são aproveitados pelo mercado de trabalho”, disse o coordenador do Escola de Fábrica na Região Sul, Paulo Ritter. Segundo ele, o programa vai oferecer 166 cursos no Rio Grande do Sul, 82 no Paraná e 41 em Santa Catarina. As aulas começarão em setembro. “É uma alternativa de política pública, que pode atender diferentes demandas dos jovens”, afirmou Ritter.

Inclusão — Lançado em outubro de 2004, o Escola de Fábrica terá cursos em 20 áreas da educação profissional, dentre elas, metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio. Este ano, o programa oferecerá 558 cursos, que beneficiarão 11,5 mil alunos em 250 municípios.

O MEC está investindo R$ 25 milhões na implantação do programa. Por aluno, durante seis meses, será paga bolsa-auxílio mensal de R$ 150,00. As empresas parceiras oferecem alimentação, transporte, seguro de vida, uniforme e material escolar. Os jovens selecionados devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio.

Os cursos, presenciais, terão duração de 600 horas, em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado, matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário.

Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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