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Diversidade

MEC investe em comunicação diversificada

  • Segunda-feira, 08 de agosto de 2005, 08h44
  • Última atualização em Terça-feira, 05 de junho de 2007, 06h05

Educação e jornalismo comunitário estarão fortemente ligados nas favelas cariocas a partir da semana que vem. A Escola Popular de Comunicação Crítica, criada por iniciativa do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro e financiada pelo Ministério da Educação, será inaugurada na segunda-feira, 8, às 18h, na Maré. Estará presente o secretário Ricardo Henriques, titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

O primeiro curso da nova escola, com duração de um ano, terá início no dia 22, reunindo 45 jovens que tenham segundo grau completo e morem nas comunidades. O intuito é construir um foco de produção de mídia que seja verdadeiramente plural, capaz de apresentar o Rio com toda a sua diversidade, de forma aprofundada e que inclua as diferentes perspectivas dos seus cidadãos – uma temática que se enquadra totalmente na filosofia da Secad.

Duas questões centrais serão abordadas: a criação de um mercado popular de comunicação – pelo fato de muitas pessoas não terem acesso aos meios de comunicação– e a mudança da forma como a favela é representada na imprensa. “Não precisa ser sob o ponto de vista da ausência, porque há coisas boas para serem mostradas. Queremos alterar esse paradigma”, diz Jailson de Souza e Silva, coordenador-geral do Observatório de Favelas e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Apesar da temática, o coordenador não enxerga a iniciativa necessariamente como uma crítica ao trabalho da grande imprensa e, sim, como uma forma de complementá-lo. Assim, acredita que importantes veículos de comunicação vão cobrir a inauguração da escola. Ele considera o projeto inovador, pelo fato de ser um núcleo integrado de comunicação, mais abrangente que os grupos de jornalismo comunitário já existentes. Os alunos terão aulas de leitura crítica, vídeo, fotografia, inglês e comunicação integrada (jornalismo impresso, rádio e internet).

O conselho gestor é composto pela UFF, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Observatório de Favelas, canal Futura, Sindicato dos Jornalistas, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Associação Brasileira de Produtores Independentes e AfroReggae.

Repórter: Julio Cruz Neto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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