Alunos se divertem em visita à Abin
Na semana do Dia das Crianças (quarta-feira, 12), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) recebeu a visita de estudantes de seis escolas de ensino fundamental do Distrito Federal. O objetivo foi divulgar o trabalho desenvolvido pela agência de maneira divertida, por meio de teatro e brincadeiras. Em 2006, o projeto deve ser ampliado para o ensino médio e superior.
Nesta sexta-feira, 14, a agência recebeu alunos da quinta à oitava série do Colégio Cor Jesu, da 615-616 Sul. Os estudantes fizeram um passeio de ônibus, durante três horas, pelas unidades da agência, e conheceram o trabalho dos agentes e pesquisadores. Todos riram quando surgiram funcionários com crachás enormes que identificavam os cargos de presidente da República e de ministra do Meio Ambiente. Eram atores, que explicaram a conexão da agência com a Presidência da República.
Na história, a ministra denuncia ao presidente a existência de um laboratório clandestino de remédios na Amazônia e pede uma investigação ao ministro-chefe de Gabinete de Segurança Institucional. Ele faz o contato com a Abin, que designa um agente para conferir o trabalho do laboratório. Após três dias de viagem, o agente volta, elabora um relatório com outros funcionários e o envia ao presidente, que tomará as medidas necessárias.
Em resposta a perguntas dos estudantes, após a demonstração, uma funcionária explicou que a agência faz pesquisas em muitas fontes antes de concluir um estudo. Quando o presidente visita um lugar, por exemplo, a Abin entrega relatório no qual expõe as principais ameaças à segurança pública ou oportunidades de negócios.
Informações — Em seguida, um funcionário explicou o papel do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (Cepesc). O centro transforma as informações em criptogramas, o que garante a segurança e o sigilo na hora de passar o documento adiante. O Cepesc trabalha em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral em eleições e referendos, como o marcado para o dia 23 próximo, sobre desarmamento.
“Entendi o processo. Parece bem legal, diferente. Quero trabalhar aqui quando ficar mais velha”, disse Larissa Barros, 12 anos, aluna da sexta série. Sua amiga Thais Sousa, 12, ficou empolgada com o que descobriu. “Não tinha idéia de como era”, comentou. Os alunos participaram também de brincadeiras operacionais, como disfarces, exercícios de memorização e escrita invisível. A Abin tem 1,8 mil funcionários em todo o país, em 12 agências regionais e 17 escritórios.
Repórter: Raquel Maranhão Sá