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Diversidade

MEC e UnB são parceiros no projeto Educação na Diversidade

  • Sexta-feira, 03 de fevereiro de 2006, 15h50
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 09h51

O Ministério da Educação e a Universidade de Brasília (UnB) iniciam uma parceria no projeto-piloto Educação na Diversidade. O projeto visa à formação a distância de mil alunos em seis temas: jovens e adultos; indígenas; ambiental; campo; diversidade étnico-racial; orientações de gênero e a questão da sexualidade. O curso será coordenado pelas professoras Carmenísia Jacobino e Ruth Lopes, da Faculdade de Educação (UnB), e será monitorado por cinco pesquisadores, além de ter 50 mediadores. Cada um acompanhará um grupo de 20 alunos.

O curso, inédito, começa em abril, para formar profissionais ligados à educação que atuarão nos estados e municípios. A Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), da UnB, inicia este mês a seleção dos mediadores. Eles deverão ter licenciatura plena ou bacharelado nas áreas de ciências humanas ou biológicas e comprovar experiência mínima de um ano, além de conhecimento de internet. O salário é de R$ 500,00 mensais. São 20 horas semanais de trabalho.

Segundo Maria Margarida Machado, coordenadora pedagógica de educação de jovens e adultos, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o público-alvo são professores, gestores, educadores populares e representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil. “O curso é para garantir que as mil pessoas possam ter conhecimento de diferentes áreas. Não é só de conteúdo programático. Ele objetiva que o aluno entre com proposta de intervenção local (estado ou município) em uma ou mais dessas áreas temáticas”, disse.

Fóruns – Os alunos do curso Educação na Diversidade serão indicados pelas coordenações da Secad. São pessoas que participaram dos fóruns de educação de jovens e adultos, diversidade, educação para a diversidade étnico-racial, educação do campo e professores que atuam com educação ambiental. “Estes pólos de contato com as áreas temáticas da Secad é que entrarão em contato com os possíveis alunos do curso”, afirmou Margarida.

O Educação na Diversidade utiliza recursos do programa E-Proinfo. Sua duração é de 240 horas e o certificado de conclusão, que será expedido pela UnB, é o de aperfeiçoamento. Segundo Margarida, os educadores populares são pessoas sem formação acadêmica que atuam com alfabetização. O projeto é desenvolvido também pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC).

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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