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Diversidade

Brasil Alfabetizado ganha sede no Piauí

  • Quinta-feira, 16 de março de 2006, 07h41
  • Última atualização em Sexta-feira, 25 de maio de 2007, 08h14

A Comissão Estadual de Alfabetização do Piauí terá, a partir desta sexta-feira, 16, um espaço próprio para a articulação dos órgãos governamentais e parceiros que atuam no estado em ações de alfabetização de jovens e adultos. As salas, que ficam no bairro Monte Castelo, são de um imóvel da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que foi reformado.

Para o diretor de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade da Seduc do Piauí, Antônio Ferreira de Souza Sobrinho, a sede facilitará a articulação das atividades de alfabetização no estado. Ocuparão o espaço a gerência de alfabetização da Seduc e parceiros do programa, entre eles, o Serviço Social da Indústria (Sesi), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais e organizações não-governamentais.

A iniciativa foi bem recebida pelo diretor de Educação de Jovens e Adultos do programa Brasil Alfabetizado do MEC, Timothy Ireland. “É um exemplo que pode ser copiado por outros estados, porque o sucesso do nosso programa depende de parceiros que conversem entre si”, disse. Para Timothy, além de servir para reuniões, o local poderá ser utilizado para a formação de alfabetizadores e coordenadores.

Situação – O Piauí, explica Ferreira, tem o segundo maior índice de analfabetismo do país – 30,5% das pessoas acima de 15 anos –, de acordo com o censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na área rural, esse índice sobe para 70%. Alagoas ocupa o primeiro lugar com 31% de analfabetos, segundo o censo de 2000. De 2003, quando foi criado o programa Brasil Alfabetizado, até o ano passado, 405 mil jovens e adultos do Piauí se inscreveram nas ações de alfabetização.

Deste total, Ferreira estima que cerca de 40% foram alfabetizados. Para melhorar os índices de escolarização, a Seduc, em parceria com o MEC, está investindo na continuidade dos estudos de jovens e adultos em programas de EJA, primeiro segmento do ensino fundamental. O crescimento mais expressivo das matrículas de EJA ocorreu em 2003, explica Ferreira: em 2002 foram matriculados 28 mil; em 2003, 55 mil; e em 2004, 57 mil.

Campo – O maior esforço do estado se concentra na oferta de alfabetização e EJA na zona rural, onde estão cerca de 70% dos analfabetos. Para jovens e adultos destas áreas, o Piauí criou o EJA comunitário, programa que dá atenção especial aos egressos do Brasil Alfabetizado. As aulas com os conteúdos da 1ª e 2ª séries do ensino fundamental são ministradas durante 12 meses em locais acessíveis: sedes de associações, igrejas, casas de farinha e, quando há, em salas de aula.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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