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Diversidade

Projeto Escola que Protege é lançado em Florianópolis

  • Quinta-feira, 11 de maio de 2006, 12h29
  • Última atualização em Sexta-feira, 18 de maio de 2007, 09h57

O Ministério da Educação consolida o projeto Escola que Protege. O lançamento nacional foi transmitido via Embratel, por teleconferência, nesta segunda, 15, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. O programa, que pretende prevenir e romper o ciclo da violência contra crianças e adolescentes no Brasil, passa a contar com o curso a distância Formação de Educadores - Subsídios para o Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes.

"A inovação do Escola que Protege pretende criar uma institucionalidade onde, a partir da educação, estamos dialogando com os movimentos sociais, a saúde, a justiça, os direitos humanos, os ministérios e as secretarias estaduais e municipais de educação. O outro elemento é o foco do programa em torno da formação dos professores, que objetiva a queda dos tabus associados à violência", disse o secretário Ricardo Henriques, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

O projeto Escola que Protege, desenvolvido no formato piloto em 2005, está em fase de implementação em 84 municípios de 17 estados com abrangência nas cinco regiões. O curso tem como público-alvo os profissionais de educação da rede pública e da Rede de Proteção Integral - conselhos tutelares, conselheiros dos direitos da criança e do adolescente e interlocutores do projeto Escola Aberta.

Curso - O curso Formação de Educadores será em junho a agosto, com carga de 60 horas a distância e 20 horas presenciais que serão ministradas pelas 20 universidades parceiras. Cada participante receberá um kit didático com um livro-texto e uma videoaula em VHS.

Dados da Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância apontam que 12% das 55,6 milhões de crianças brasileiras menores de 14 anos são vítimas, anualmente, de alguma forma de violência doméstica. Por ano, são 6,6 milhões de crianças agredidas, o que corresponde à média de 18 mil crianças atacadas por dia, 750 por hora, ou 12 crianças agredidas por minuto.

No desenvolvimento e na implementação do projeto, a SECAD tem contado com a cooperação técnica da Partners of the Americas, por meio de sua equipe técnica e de seu braço operacional no Brasil,  o Instituto Companheiro das Américas.

A Comissão Intersetorial de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes, coordenada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, também auxilia o trabalho da Secad de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Repórter: Sonia Jacinto

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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