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Diversidade

Escola para Todos forma professores em Cabo Verde

  • Quarta-feira, 19 de julho de 2006, 07h28
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h31

O projeto Escola para Todos inicia na próxima segunda-feira, 24, a formação de 120 professores para o atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santo Antão, Santiago e São Vicente. O Brasil vai enviar seis instrutores para treinar esses multiplicadores que serão capacitados para atuar junto aos deficientes visuais e auditivos. A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde que foi assinado em abril deste ano.

Os cursos ministrados serão de sistema braille e código matemático unificado e de orientação e mobilidade, ambos destinados a alunos com deficiência visual. Os professores que se dedicarem a esses alunos cursarão, obrigatoriamente, os dois módulos. Já o ensino de língua portuguesa para surdos terá duas turmas. Cada um dos quatro grupos terá 30 cursistas e carga horária de 80 horas.

Ao Ministério da Educação coube o envio de 190 kits com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e outros 40 kits pedagógicos enviados às coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde, além da seleção dos instrutores, organização do calendário, execução dos cursos e distribuição do material didático pedagógico aos alunos. O Ministério das Relações Exteriores é responsável pelo custeio das passagens e diárias dos brasileiros. Cabo Verde financia a estada dos 120 multiplicadores.

De acordo com Kátia Marangon, coordenadora geral da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), a iniciativa prova que a cooperação técnica é possível de ser realizada com um baixo custo.

Repórter: Juliana Meneses

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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