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Diversidade

Projeto estimula permanência de adolescentes grávidas na escola

  • Sexta-feira, 08 de dezembro de 2006, 09h03
  • Última atualização em Quarta-feira, 23 de maio de 2007, 09h32

Dentre as várias dificuldades geradas pela gravidez na adolescência, o abandono escolar é uma das mais difíceis de ser contornada. Normalmente, as meninas deixam definitivamente de estudar e se tornam dependentes de outras pessoas, além de não construir garantias para seu futuro ou de seus filhos.

Para Cibele Dias, da organização não-governamental Viva Rio, a solução para o problema depende do apoio não só da família, mas da comunidade, das escolas e de vários outros setores da sociedade. “Quando a menina fica grávida, parece que tudo contribui para que ela não estude. A escola implica com o uniforme, que não pode deixar mostrar a barriga. O motorista não a deixa entrar no ônibus. O namorado a abandona. O pai ameaça bater. A professora e os colegas discriminam. Isso precisa mudar”, disse Cibele.

Uma proposta de mudança é o projeto Ana e Maria, dedicado a mulheres de comunidades carentes. Marias são as adolescentes atendidas por profissionais de saúde. As Anas orientam e oferecem apoio emocional às moradoras de comunidades de baixa renda. O projeto atende meninas em várias comunidades do Rio de Janeiro.

Segundo a psicóloga Priscila Aleksandrowicz, participante do projeto, a idéia é envolver a comunidade nesse processo e buscar o apoio da unidade familiar. A atuação das escolas também é fundamental. “É preciso criar condições para que essas meninas continuem estudando, oferecendo creches nas escolas ou simples cercadinhos nas salas de aula”, sugeriu Priscila.

Cíntia Caldas

 

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