Angola recebe curso de educação ambiental
Cerca de 50 gestores de meio ambiente, professores e ativistas sociais de 13 províncias de Angola, na África, iniciaram esta semana a última, de três etapas, do curso de formação de formadores em educação ambiental. O curso, que ocorre na capital Luanda, até 1º de agosto, é ministrado por sete técnicos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e dos ministérios das Cidades e do Meio Ambiente.
De acordo com Fábio Deboni, coordenador do Programa Juventude e Meio Ambiente dos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, a missão dos técnicos brasileiros em Angola é contribuir para o fortalecimento da educação ambiental no país, proposta que faz parte do Acordo de Cooperação Brasil-Angola. Nesta quinta-feira, 19, os técnicos abordaram as diferenças entre os conceitos de educação ambiental para o desenvolvimento sustentável e da educação ambiental para a construção de sociedades sustentáveis. Ainda nesta quinta-feira iniciou-se a revisão da minuta do Programa Nacional de Educação Ambiental de Angola (Peca).
Entre os problemas ambientais que Angola enfrenta estão o desmatamento, crescimento desordenado das cidades e a falta de saneamento básico. Mas no capítulo da educação ambiental, o país já avançou. Todas as províncias discutiram a importância da educação ambiental nas escolas e a inserção do tema no currículo, além de promover olimpíadas e programas de rádio nos dialetos locais.
Participaram da abertura do curso de formação os vice-ministros da Educação, Mpinda Simão; da Comunicação Social, Miguel de Carvalho; e do Meio Ambiente e Urbanismo, Graciano Domingos. Também estiveram presentes o embaixador do Brasil em Angola, Marcelo Vasconcelos, o diretor nacional de Ambiente e Urbanismo, João Vintém, e representantes do governo da província de Luanda.
Hellen Falone