Jovens debatem integração de ações
Integração é a palavra de ordem do seminário nacional Educação Ambiental na Escola Aberta, que ocorre até o dia 8, em Brasília. O evento é uma articulação entre os programas Escola Aberta; Conexões de Saberes; e Juventude e Meio Ambiente. As três ações são coordenadas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).
A proposta do encontro é socializar, integrar e promover a troca de conhecimentos e experiências entre os 110 participantes, transformando-os em formadores. Ao retornarem aos seus estados, eles se tornarão multiplicadores das ações de suas áreas formando outros jovens.
Os universitários de baixa renda, bolsistas do Conexão de Saberes, vão trabalhar em comunidades carentes em parceria com os Coletivos Jovens. Os coletivos são grupos informais que trabalham na conscientização ambiental em suas comunidades. Nessa parceria, eles desenvolverão a temática socioambiental em escolas públicas que abrem nos fins de semana para receber a comunidade. De acordo com a coordenadora-geral de educação ambiental da Secad, Rachel Trajber, a meta da política nacional de educação ambiental é fazer de cada brasileiro um educador ambiental.
Os formadores serão responsáveis também pela criação de comissões de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas (Com-vidas). Essas organizações reúnem alunos, professores, funcionários e a comunidade escolar para fazer um diagnóstico dos problemas de cada escola e propor soluções. A criação das Com-vidas vem de uma idéia dos Coletivos Jovens que desejavam maior mobilização comunitária nas questões socioambientais.
O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro, declarou na solenidade de integração dos programas que as políticas públicas para a educação não podem ser formuladas de forma isolada. “Não se pode pensar a educação sem pensar o ser humano em sua integralidade, em seu contexto. Queremos caminhar para cidades abertas para as escolas; e escolas de portas abertas todo o tempo para todos”, disse. Segundo ele, não existe receita pronta. Cada escola vai encontrar a melhor solução dentro da sua realidade.
Juliana Meneses