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Educação especial

Iniciativas pioneiras com superdotados completam 30 anos no Brasil

  • Sexta-feira, 26 de maio de 2006, 15h49
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h10

Algumas iniciativas pioneiras no Brasil, dirigidas aos alunos com habilidades especiais, mais conhecidos como superdotados, já completam 30 anos. É o caso do Programa de Atendimento ao Aluno Superdotado, da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal (GDF), que, além de atender aos alunos com essas habilidades, também forma professores para trabalhar com esse público específico. Segundo a professora itinerante do Programa de Atendimento ao Aluno Superdotado e doutoranda na área pela Universidade de Brasília (UnB), Jane Farias Chagas, o programa conta hoje com 75 profissionais especializados na área de educação de superdotados, no qual cerca de 960 alunos são atendidos.

Segundo a professora, para atuar no ensino especial de alunos superdotados é necessário fazer uma capacitação específica na área. Uma formação que envolve oito módulos, que passam por temas como mitos e características das crianças superdotadas, questões sobre identificação e avaliação, modelos de enriquecimento escolar, aspectos afetivos e sociais das crianças superdotadas, criatividade e atividades de enriquecimento e estratégias de modificação curricular.

O curso para formação de professores existe há três anos, onde 300 professores que vão atuar no ensino especial e com alunos que têm habilidades superiores em sala de aula foram formados. “A formação desses professores é muito importante, tendo em vista o momento da escola inclusiva pela qual estamos passando. Ou seja, a escola onde toda a diversidade de alunos, com suas potencialidades e dificuldades, deve ser atendida”, afirma.

Jane explica que o aluno superdotado está na sala de aula regular, só que não é atendido porque os professores não têm idéia de como trabalhar com eles. Para a professora, esse aluno, pelas suas habilidades especiais, deve ser valorizado, mas deve ter um atendimento especializado. “Temos um problema muito maior com os superdotados do que com os alunos que apresentam deficiência, pois é difícil identificá-los na sala de aula e atendê-los de maneira individualizada.”

Para obter informações mais detalhadas sobre o atendimento ao aluno superdotado no Distrito Federal, entre em contato com a Gerência de Atendimento ao Superdotado e Hiperativo da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Anexo do Buriti, 8o andar, sala 824, ou acesse os sítios da secretaria e do Conselho Brasileiro de Superdotação. Ou fale com Jane Farias Chagas, pelo telefone 9203-6333 ou via e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Cristiano Bastos

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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