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Educação especial

Educação inclusiva tem apoio de entidades

  • Sexta-feira, 14 de dezembro de 2007, 09h16
  • Última atualização em Terça-feira, 18 de dezembro de 2007, 08h50

“O avanço da matrícula da educação especial é notável na rede pública, nas escolas comuns”, afirma o ministro da Educação (Foto: João Bittar)O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu na quinta-feira, 13, um manifesto de pais de pessoas com deficiência. O documento apóia a política de educação inclusiva defendida pelo Ministério da Educação e afirma a necessidade de garantir  o acesso no sistema regular de ensino, com projeto pedagógico que possibilite a todos superar as limitações dentro e fora do ambiente escolar.

As experiências relatadas no encontro servem como confirmação da importância de um sistema educacional inclusivo. A idéia é consenso entre as entidades e a política promovida pelo MEC, que recebe reforço do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O plano prevê ações de formação de professores e implantação de salas de recursos para garantia do acesso desses alunos às etapas, níveis e  modalidades de ensino.

Para o ministro, os resultados já começam a aparecer. “O avanço da matrícula da educação especial é notável na rede pública, nas escolas comuns”. Somadas, por exemplo, as matrículas de alunos com deficiência, o Censo Escolar de 2006 registrou 308.805 estudantes incluídos no ensino regular. Em 2000, esse número era de apenas 145.141.

De acordo com Haddad, o retorno que MEC tem dessas experiências é o melhor possível. “Reforça a tese de que os benefícios não aparecem apenas para a criança com deficiência, mas para toda a comunidade”, disse.

Na audiência com o ministro, Elizabet Dias de Sá, que atua no Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte (CAP-BH), contou que hoje é educadora graças à educação inclusiva. Cega congênita, assim como as quatro irmãs, ela não estudou em escolas especiais. Foi alfabetizada e formada em escola pública. “Graças a minha trajetória de escola pública e de inclusão, tive força e coragem para acreditar em mim mesma e lutar por um espaço no mundo do trabalho”, afirmou.

Elizabet é formada em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem especialização, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, em psicologia educacional.

Ao receber o documentos dos representantes de entidades que atuam na perspectiva da educação inclusiva, do  Ministério Público, das secretarias de educação de Florianópolis e de Belo Horizonte, o ministro sugeriu a publicação na página eletrônica da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

Manoela Frade

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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