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Educação indígena

Educação indígena em debate no Amazonas

  • Sexta-feira, 02 de fevereiro de 2007, 12h11
  • Última atualização em Sexta-feira, 11 de maio de 2007, 09h45

Em São Gabriel da Cachoeira, à beira do Rio Negro, 90% dos cerca de 36 mil habitantes são indígenas. No município amazonense há 23 etnias, cuja povoação data de 1891. Representantes dessa população vão debater os rumos da educação local a partir de segunda-feira, dia 5, até sexta, 9, na maloca da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn).

“Vamos avaliar o que temos conseguido avançar desde 2005 e planejar  ações para este ano”, explicou André Fernando, do povo baníua, integrante da Foirn. Segundo Fernando, durante a oficina serão discutidas questões ligadas ao ensino fundamental e médio, como a adequação de um projeto pedagógico  regionalizado na Escola Agrotécnica de São Gabriel, ligada ao Ministério da Educação. De acordo com André Fernando, a idéia é abrir cursos na escola sobre áreas de desenvolvimento sustentável, gestão territorial e novos produtos da região.

Em São Gabriel, há 209 escolas indígenas, quase 10% das 2.419  existentes no País. No ano passado, o MEC repassou R$ 777 mil à prefeitura para a construção de escolas. Nas atuais, estudam 14 mil alunos. O MEC também financiou a produção de material didático de autoria indígena local.

Da oficina em São Gabriel participam lideranças e professores, dirigentes de organizações indígenas, do Conselho Nacional de Educação (CNE), de organizações não-governamentais, da prefeitura, da secretaria municipal de Educação e da Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas.

Súsan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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