MEC financia projetos em educação do campo
Projetos educacionais, voltados para a educação do campo, podem ter assistência financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Resolução nesse sentido, assinada pelo ministro Tarso Genro, está na página eletrônica do FNDE. O texto estabelece orientações e diretrizes para essa assistência.
O Ministério da Educação tem, à disposição, R$ 3,48 milhões para financiar os projetos, que devem priorizar capacitação de professores e confecção de material didático para educação no campo, de forma contextualizada e abordando temáticas locais. Prefeituras, secretarias estaduais e municipais de educação, universidades, ONGs e entidades sem fins lucrativos podem apresentar o projeto até o dia 31 de julho, no MEC.
Antes de confeccionar o projeto, é preciso ler o Manual de Assistência Financeira do FNDE, clicar em projetos educacionais, onde estão anexos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Todos os oito anexos precisam ser preenchidos e encaminhados à Secad ou ao FNDE, diretamente pela página eletrônica.
“Após receber os projetos, damos o parecer e, se aprovados, recebem o empenho e os recursos ainda este ano”, explicou o consultor da Secad/MEC, Breno Figueiredo. Segundo ele, existem 97 mil escolas de educação básica na área rural, onde estudam oito milhões de alunos, que representam 15% das matrículas totais naquela etapa (educação básica). Segundo ele, o MEC ao financiar projetos para educação rural, coloca a diferenciação do campo como pauta na educação.
Qualidade – A Resolução nº 15, do FNDE, assinada pelo ministro Tarso Genro em maio deste ano, destaca que é preciso melhorar a qualidade do ensino ministrado nas escolas do campo, para superar o quadro de precariedade que as caracteriza.
Há a necessidade de capacitação específica dos profissionais, professores e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação desse ensino e de construção de práticas voltadas para valorizar especifidades do ambiente do campo e da diversidade cultural e social que o constitui. Mais informações pelo telefone (61) 2104-6235.
Repórter: Susan Faria