EAF-Marabá já tem diretor pro tempore
A Escola Agrotécnica Federal de Marabá, no Pará, vai entrar em funcionamento até meados do ano que vem. A agrotécnica, que faz parte do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, já tem um diretor pro tempore. Antônio Cardoso, tomou posse terça-feira, 11, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). O diretor temporário será responsável pela implantação e estruturação da instituição.
A escola vai atender a uma região que hoje possui aproximadamente 500 assentamentos rurais, com a economia voltada para agricultura e extrativismo. “A comunidade da nossa região está ansiosa para ter uma educação diferenciada, assim, queremos que a mão-de-obra especializada necessária na agricultura familiar seja formada ali mesmo”, afirma Cardoso. Segundo ele, um desenvolvimento sustentável a partir da agricultura familiar beneficiará as mais de 100 mil famílias que hoje vivem nos assentamentos rurais na região. “A agrotécnica vem justamente para compor esse contexto regional, com base agrícola e extrativista”, ressalta .
Criada pela Lei Federal nº 11.534, de 2007, a escola agrotécnica atende a uma reivindicação da comunidade que, há mais de duas décadas, vem buscando capacitação e formação de jovens e adultos, para promover o desenvolvimento rural da região. “Hoje, começamos a materializar o sonho dos movimentos sociais, que há muito tempo vêm lutando para que a escola saísse do papel e se tornasse realidade”, diz o diretor.
O plano pedagógico da instituição, que está em fase de estruturação, estabelece que a escola funcionará em regime de alternância (alunos permanecem um tempo na escola e outro período na comunidade). Assim, será a primeira agrotécnica no Brasil com esse perfil. “Com essa alternância, os alunos, além de adquirirem conhecimento, poderão passar tudo o que foi aprendido na escola para a sua comunidade”, finaliza Cardoso.
Assessoria de Imprensa da Setec