Meio ambiente: curso em escola gaúcha
A Escola Agrotécnica Federal de Sertão (Rio Grande do Sul), que comemora 51 anos em 2008, tem nova diretoria. Empossada nesta sexta-feira, 4, em Brasília, no cargo de diretora, Viviane Silva Ramos tem a melhoria da qualidade do ensino como uma das metas de sua gestão. Investir na expansão da escola, firmar parcerias com cidades vizinhas e promover ações de valorização dos recursos humanos são outros objetivos. Dois novos cursos serão abertos, segundo Viviane, nas áreas de meio ambiente e de alimentos.
A escola localiza-se no norte do estado, em região caracterizada pelo cultivo de soja, milho e trigo e pela criação de aves, suínos e gado leiteiro. A EAF oferece cursos técnicos em agropecuária, simultaneamente ao ensino médio; de informática, no âmbito do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jopvens e Adultos (Proeja), e em agroindústria. Está em implantação, em caráter experimental, o curso superior de tecnologia em gestão em agronegócios.
Para o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as escolas agrotécnicas federais tiveram importante papel nos anos 60, quando parte considerável da população brasileira vivia no campo. “Hoje, entretanto, o Brasil precisa se adaptar à nova realidade demográfica”, destacou. “A criação dos institutos federais de educação tecnológica abrirá oportunidades de efetiva democratização.”
O institutos citados por Pacheco oferecerão educação básica, profissional e superior em campi universitários espalhados pelo país. Especializados na oferta de educação profissional e tecnológica, terão presença também na área de pesquisa e extensão. As novas unidades serão constituídas a partir da integração dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e das escolas técnicas e agrotécnicas federais.
Ana Júlia Silva de Souza